segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Estrela Cadente

Eu acredito na sua promessa,
É muito dificil ter coragem,
Para pronunciar quão precioso,
É o tempo que passo com você.

Você é como uma estrela cadente,
Um pássaro solitário,
Nós poderiamos ir pairando juntos,
Até o fim da escuridão da noite.

No fluxo do rio,
O tempo parece que estar prestes a escorrer,
Sempre continuamente,
Não esqueça que nunca está só.

Eu acredito na sua promessa,
É o presente mais precioso,
Que você poderia me dar.

A coisa mais importante está em seu peito ensolarado,
Se eu sou o gelo, você é um sol radiante,
Tão incostante, forte... Às vezes irritante,
E que também pode queimar da sua própria forma.

Nosso sonho à dois,
É como uma estrela cadente,
É como uma estrada após a chuva,
Sem nada claro, mas com o destino certo.

Ver seu sorriso, é como sentir o calor tocar minha alma,
Ele traz luz ao meu coração,
Coisas com as quais eu devia me preocupar,
Simplesmente se esvaiem,
Se tornam insignificante diante do seu olhar.

Não mentirei,
Eu amo suas qualidades,
Tenho averssão a alguns defeitos,
Mas no final, eu os aceito,
Porque simplesmente preciso de você pra sempre.

Quando estivermos distantes,
Levante suas mãos para o céu,
Estique-as o quanto puder para o ar,
Mais e mais alto, confiantemente, você pode alcançar,
Eu estou lá,
Sempre a respirar a mesma brisa que estará a te tocar.

Nosso iluminado futuro,
É como uma estrela cadente,
Ele brilhará por um longo tempo,
E em seguirá virá intensamente outra vez.

Sua promessa,
É o que me faz respirar,
E sentir que tudo vai melhorar,
Enquanto tiver seu brilho a me esquentar.

Bruno Tôp

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Ísis

Ela realmente acreditou,
Que é a protagonista de um conto de fadas,
Esqueceu de como era a realidade,
Da sensação e dos aromas,
Oferecidos pela vida.

Aos seus olhos,
Todos são personagens,
Das histórias que lhe contei,
Só que, agora que paro pra pensar,
Eu alterei algumas partes,
Para fazê-la se alegrar.

Qualquer lugar,
Em cima do chão,
E debaixo do céu,
Já está ótimo pra mim.

Mas ela, tenho os olhos nas estrelas,
Os pés nas flores,
Sempre sonhando e fantasiando.

Cuidado, a princesa desapareceu,
O principe nunca existiu,
O alasão se perdeu...
O castelo desmoronou...

Não sabia,
Que os contos de fadas arruinados,
Iriam gerar lágrimas,
No seu rosto tão adocicado.

A culpa é minha,
Porque, tecnicamente falando,
O príncipe que ele tanto anseia,
Está dentro de mim,
Mas acho que ele se pereceu,
Sendo subjugado por um dos quatro monstros.

O que devo fazer, pra alegrar a Ísis?
Minha missão é afastar o mal,
Só que, acho que isso não existe,
Numa rotina tão normal...
Eu realmente não sei,
Se conseguiremos terminar apenas felizes.

Não sei se ela desiste,
Só sei que os conceitos vão mudar,
Afinal eu não vou me adaptar,
Ao final feliz que ela está acostumada.

Bem, você se colocou num mundo mágico,
Porque nosso amor é real e trágico;

'Você não pode ver com os olhos,
Você pode achá-lo com o coração.'

'Não quero acreditar,
Se ele, de fato existe,
Pode ser visto com os olhos,
Até na escuridão,
Que vez por outra vem me abraçar'

Um colo quente,
Beijo com o sal das suas lágrimas,
Açucar das suas bochechas.

'Você acredita agora?'

'É... Contos de fadas podem existir,
Eu sei,
Porque estou vivenciando um agora,
Enquanto te vejo sorrir'.

Bruno Tôp

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Exceção

Em algumas noites passadas,
Fui até a varanda observar a lua,
Mas acabei prando no meio do caminho.
Eu vi meu pai chorar,
Ali, observando o céu, sozinho.
Escutei-o fraquejar.

Percebi que minha mãe já estava adormecida,
Mas seu travesseiro estava úmido e morno,
Tal igual sua face,
Senti o peito apertar.

Não pude confortar nenhum dos dois,
Só o coloquei pra deitar,
Com um afago nos cabelos,
E logo depois,
Percebi que irmão estava isolado.

Coração apertado,
Tudo estava engasgado,
Não quero me sentir assim por mais ninguém.

Só que você teve que aparecer,
Ser exceção, e descongelar meu coração.

Ele estava tão bem, parecendo vazio,
Transbordando frio,
Mas você tinha que mudar tudo...

Talvez já soubesse,
Que na verdade, o amor nunca deixou minha alma,
Ele hibernou,
Enquanto aguardava com calma.

E eu sempre vivi assim,
Mantendo me distante o suficiente,
Para que meu gelo ficasse intacto,
Até tinha jurado pra mim mesmo,
Que seria feliz com a solidão,
Porque nada valia o risco daquela dor...

Mas você se chama excessão,
Com um feitiço forte,
Infligiu um tipo de corte,
Que foi perfurando minhas barreiras.

Só que, eu ainda tenho essa má intuição,
Eu não consigo deixar de achar,
Que um dia você vai me deixar pela manhã,
E aí, o gosto das maçãs,
Fará meu coração se despedaçar.

Me deixe algum tipo de prova,
De que o que estamos vivendo,
Não é uma ilusão.

Er...

Mas você é a exceção...
Então, deixarei de lado essa intuição.

Estou acreditando no seu amor,
No nosso amor,
No calor que nunca vai me infligir dor.

Bruno Tôp

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sussurros

Eu disse 'eu te amo',
E pela primeira vez na minha vida,
Senti que tudo era verdade em mim.

Alguma coisa forte,
Está me controlando o tempo todo,
Mas eu não estou incomodado,
Porque você não me abraça com mais intensidade?
Porque você não fica mais comigo então?

Eu estive me sentindo vazio,
Com essa espera por um motivo que tornasse tudo vivo,
E agora que estou com esse motivo,
Fico achando que estou vivenciando,
Um sonho que se torna realidade.

Mais um beijo,
E eu estou enfeitiçado para sempre,
Tudo que eu sempre quis,
Foi você.

Então, porque não beija meu pescoço?
Olhe lá no céu,
As estrelas estão brilhando e piscando,
Feche seus olhos e se arrepie,
Enquanto sussurro com minha voz rouca,
Um tímido 'eu te amo'.

Eu sei que eu devia amar,
Mais que o presente,
Olhar pro passado e me emocionar,
Mas eu não quero,
Só olho pra você,
E lembro como há de ser,
Nosso futuro.

Não largue minha mão,
Não me deixe ir,
Por favor, não me faça chorar.

Em um inesperado futuro,
Eu consegui ver um amanhã brilhante.

Sem esquecer das coisas saborosas,
Inalando a aura que você exalou,
Eu fico enebriado, viciado,
Sinto-me cada vez mais enfeitiçado...
Necessitado da sua companhia.

Se o inesperado futuro,
Está destinado a ser com você,
Eu vou protegê-lo pra sempre.

Então, porque não morde meus lábios?
Olhe a lua, nos banhando,
Feche os olhos,
Deixe as lágrimas de felicidade escorrerem,
Enquanto sussurramos juntos,
'Eu te amo'.

Bruno Tôp

domingo, 22 de novembro de 2009

De Tons Alaranjados

Vê o céu em tons de azul esverdeado
Pode ser uma miragem,
Mas temo que vou ter que partir.

Não queria ter que ir embora,
Porém, o céu alaranjado,
Esta caindo agora,
Deixando tudo mais rômantico.

Dizem que o pôr-do-sol pertence aos namorados,
Então o crepúsculo é de quem
O sol vai dando seus últimos suspiros,
Anunciando a chegada da noite...

O céu noturno lança as sombras em toda a nossa visão,
E sobre as estrelas...
Feixes de luz vão te alcançando,
É um presente divino,
Poder ter um céu tão iluminado.

O luar, timidamente, começa a se fixar,
Para ajustar a velocidade do fluxo do tempo.

se nós nos conhecermos de novo,
Tudo poderá ser diferente.
Vamos distribuir beijos,
Que destrua os vidros da noite índigo.

Que ofusque a beleza desse azul profundo.

Se nós tivermos essa oportunidade, eu me lembrarei,
Do toque de seus dedos,
Do seu arfar incostante.
Eu exploro a noite,
Procurando uma forma,
De te econtrar por mais um instante.

Enquanto vamos nos perdendo,
A lua vai tomando conta de tudo,
Banhando sonhos com seu sorriso prateado.

Onde quer que você esteja,
Você está aguardando,
O violeta das nuvens da meia-noite,
Esperando, pelo amanhecer amarelado.

Um novo dia há de vir,
Junto com o azul celeste.

Ao meio dia,
Você faz uma promessa ao sol amarelado,
Que não irá questionar um coração apaixonado.

Tudo porque,
O tom alaranjado,
Que alegra tanto os namorados,
Voltou, junto com um buquê de flores...

Finalmente,
Podemos nos conhecer de novo.
Se não pudessemos,
Não seria romance, de fato.

Bruno Tôp

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Abrigo Pro Coração

Acho que não me sinto bem...
Quando estou perambulando,
Refletindo, vadiando,
Os versos vão se formando...
Tudo tão natural.

Em cima do chão,
Embaixo do céu,
Pra mim, qualquer lugar é bom,
Só que, mesmo assim,
Não quero escutar nenhum sermão...
Eu já aprendi, e o sol brilhando,
Queimando minha consciência.

Pobre coração,
Continua escondido numa caverna.

Infelizmente,
Eu não quero o que você quer,
Somos diferentes, em tamanho, gênero e grau,
Mais isso não impede,
De desejarmos a mesma coisa,
O nosso sentimento essencial.

Contanto que exista respeito,
As diferenças vão se dissolver,
Quando o amor reaparecer.


São três da manhã,
E um banho de luz prateada,
Não me deixou descansar,
Esta limpando minhas impurezas,
Só que uma noite só, não é bastante.

Incrível, você enfeitiçou meu coração!

Todos seus amigos,
Sentem inveja de nós,
Pois eles não poderão, jamais ter,
Isso que conseguimos.

Preciso de ajuda, não sou o bastante sozinho,
Se você olhar em volta,
Poucos ficaram, nesse momento de dificuldade,
Esses sim são os amigos,
São o único abrigo,
Que você terá, quando eu não estiver contigo.

Mesmo tendo que atravessar uma multidão,
Acho que fiquei muito entusiasmado,
Ao saber qeu vou ver você.

Mas sempre chega a hora de partir,
Hora do beijo de despedida...
Eu tenho de sorrir,
E roubar um beijo a mais...

Você roubou meu frio,
Acha que isso está certo?
E agora quem eu vou ser?
Se o coração se alojou novamente no meu peito,
E não para de bater com efeito,
Quando eu abraço você.

Bruno Tôp

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Recongelando

Eu tenho muito a dizer,
Pra você,
Só não sei ainda como fazer.

Percebi que seus olhos,
Continuam fixos em mim,
Mantendo-os aqui,
Isso não faz sentido algum...

Nada se compara a uma tarde calma,
Onde você está sozinho,
Redescobrindo sua alma.

A cerveja até ajuda um pouco,
Porém, a verdade,
É que eu já sou um louco,
Então nada vai se solucionar assim.

Se você quer tratar isso como um jogo,
Então tá, vamos lá.

Só tem um problema,
Você sabe que eu vou te queimar,
Não eu naõ sou o fogo,
Pelo contrário, sou o gelo,
Você estava me derretendo,
Mas agora...
É como se quisesse que eu congelasse novamente.

Vamos jogar,
Esse seu jogo insano,
Porque eu prefiro despediçar minha fingindo,
A ter que te esquecer por um minuto sequer.

É amor,
Vou fazer o que?
Só não vou mais me submeter,
A ordens que não me fazem bem.

Enquanto você fica ai com seu orgulho,
Eu vou recongelando,
Você não percebe,
O quão perigoso é a queimadura do gelo?

Está brincando com o perigo,
Está perdendo seu abrigo.

Mesmo assim,
O amor ainda vai existir,
Eu já te disse,
É pra sempre.

Pena que pra você,
O orgulho seja mais importante.
Egoísmo só é bom às vezes,
Hipocrisia é horrível,
E ciumes, normalmente é aceitável.

Bruno Tôp

sábado, 14 de novembro de 2009

Quando o Coração Ganha

Não, não,
Eu não vou ser o culpado,
Não quando não existe certo ou errado.
Hipocrisia devia ser um crime,
É a sua vez,
Então vamos acertar as contas.

Por que nós gostamos tanto de nos machucar?
Você pode errar,
Mas eu tenho que ser paciente...
Ultimamente, tem sido dificil relevar...

É isso que você ganha,
Quando deixa seu coração mandar,
Eu tranquei toda minha razão,
Numa cela perdida,
Agora estou pagando o preço.

Eu me pergunto,
Como eu deveria me sentir,
Quando você não está aqui.

Não é drama,
Meu coração é carente,
Você sabe disso,
E mesmo assim o machuca.

Eu continuo a me prender,
A coisas bobas...
É eu nunca aprendo,
O amor é mesmo para idiotas.

Existem inúmeras possibilidades,
Porém você não vai escutar nenhuma delas,
Pois você simplesmente não vai ceder...
E depois sou eu que tenho que crescer.

Foi o que eu ganhei,
Por deixar meu coração ganhar,
Não sei o que combina mais,
Uma risada, ou lágrimas à derramar.

Dor, reencontrou o caminho até meu eu,
Sempre fui muito convidativo...

Não existe um real motivo,
Se algum dia eu começar a pensar direito,
Esse coração vai explodir,
Então a razão continuará trancafiada.

É isso que eu vou ganhar,
Por continuar a deixar,
Meu coração ganhar.

Sorriso amedrontados,
Pois o pior sempre estará por vir,
Afinal, você está me perdendo,
E não percebe isso...

O pior, é que eu te disse,
Como fazer pra me ter pra sempre,
Só um cativar...
Mas não, o orgulho é mais importante que o amor.

Ciumes...
Não, não é isso,
Se chama hipocrisia,
Essa sim inibe nossa alegria.

Bruno Tôp

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Vício na Vitrine

Você pediu uma cachaça,
Olhou estranhamente pra mim,
Quando reprovei seu pedido.

Olhos de mel, madeixas carmim,
Seu fascinio não pode ser escrito num papel.

Esse sorriso,
Que aparece sem aviso,
Chama atenção como a mais bela vitrine,
E conquista qualquer coração perdido.

Realmente, Aline,
Você é uma menina sem igual,
Que atrai mais que o natural,
Conquista tudo sem querer,
Roubou a amizade,
Dizendo intenção não ter...

É, você é uma pessoa que tem o mais cruel poder,
E nem sabe o porque...

Pelo menos,
Você não é odiosa,
É do tipo carinhosa,
Por isso nossa amizade dá tão certo...

Eu sou mais despojado,
Por isso tu me quer por perto.

Mesmo que isso te custe um colar,
Mesmo assim,
Tu vai querer me cativar,
Pra que nosssa amizade vá aumentando.

Se tornando um vício... Me alegrando,
Com conversas meio sem sentido,
Ou risadas alopradas,
Logo, acho que nunca ficarei arrependido,
De ter te conhecido.

Bruno Tôp

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Luz que me Guia

O luar é meu guia,
Afinal é o que me seduz,
Na verdade, o únivo que consegue refletir a mesma luz,
Escondida no seu olhar.

Transmite a mesma energia,
Como se seus olhos tivessem a sintonia,
Que a lua tem nos dias,
Em que preciso receber um banho de prata,
Pra me sentir forte o bastante,
E seguir em frente.

Seu olhar,
É tão lindao como um argento luar,
Passando pelas nunves e me alcançando...

Ele ilumina o caminho que devo percorrer,
Mesmo nos dias mais tristes,
Ao vê-lo, eu sei que a felicidade existe,
Então eu sigo em frente,
Até quando estou me remoendo de saudade.

Ei alguem me diga,
Todos pensam assim?
Não sei se é só o frio na barriga,
Mas toda vez que vejo seu sorriso,
Sinto que tudo que preciso,
Está ali comigo,
Que encontrei meu abrigo...
Que posso realmente ser feliz no fim...

Será que já suficiente estar feliz, mesmo que só por hoje?
Por favor, diga que o hoje, vai ser eterno,
Eu não quero te perder, nunca aceitei não te ter,
Imagina um dia, pensar em ficar sem você?
Simplesmente não conseguirei sobreviver.

Foram seis meses?
Pra mim foi como se fossem apenas segundos,
Afinal, nosso amor não tem validade,
Durará até a eternidade,
Então pouco tempo assim,
Passou muito rápido pra mim!

Quem diria que a vida poderia se colorir,
Achei que nunca mais fosse voltar a sorrir,
Não um sorriso de verdade,
Eu pensava assim quando era jovem
Quando não tinha sonhos pra perseguir,
Mas essa tambem é uma lembrança distante.

Os dias que passaram me ofereceram uma resposta,
Alertaram a minha alma, que se ela tivesse disposta,
A felicidade estava nesse seu olhar,
Nessa luz tão linda quanto um luar.

Cda vez mais, o tempo que simplesmente voa,
Quando te tenho em meus braços,
Nao sei o que irá acontecer,
Mas nunca vou abrir mão dos seus abraços,
É uma das promessas, que com certeza irei cumprir.

De agora em diante
o luar já não é mais meu guia,
Mesmo ele atravessando as nuvens e me alcançando,
Já não tem o mesmo efeito,
Que seu olhar tem sobre meu peito.

Ele ainda ilumina o caminho que devo percorrer,
Mas é só o caminho preto e branco,
De quando naõ estou com você,
Pois hoje em dia,
A única luz que me manterá sorrindo,
Será esse seu olhar achocolatado.

O olhar apaixonado,
Que me deixa cada vez mais abobalhado,
E que me fortalece,
Mesmo nos dias mais tristes.

Bruno Tôp

domingo, 8 de novembro de 2009

Incostante

Você consegue pensar,
Como seria minha vida sem você?
Sem motivos pra sorrir,
Viver uma vida sem cor,
Que não tem aroma,
Enfim, uma vida vazia.

Imagine,
Como seria insuportável pra mim,
Não receber seus beijos,
Não olhar nos seus olhos,
Não sentir seu doce perfume.

Não, eu não quero que você pense nisso,
Pois isso nunca vai acontecer.
Eu vou sempre estar com você,
Mesmo que eu faça a maior besteira do mundo,
Mesmo assim,
Você sabe, que esse coração vagabundo,
É todo seu.

Não vou mais ficar me segurando,
Tenho que dizer tudo que eu quero,
Tudo que espero, tudo que almejo.

Eu sei que você já sabe,
O quanto eu te amo,
Mas mesmo assim, eu vou repetir,
Infinitas vezes,
Pra você jamais esquecer.

Tenho certeza,
Que mentir não faz sentido,
Todo meu amor por você,
Sem isso, não consigo sobreviver.

Pode parecer piegas,
Fútil e idiota.
Mas não é, é só amor,
Amor pra uma vida toda,
Amor pra toda a eternidade!

Doce amor, como eu vi em meus sonhos,
Namorados procuram lugares secretos,
Mas na realidade, os dias em que não podemos nos ver,
Ainda existem, infelizmente.

Eu faço besteiras,
Você me perdoa,
A gente fica numa boa,
Como se nada tivesse acontecido,
Porque simplesmente,
Me faz um bem incrível,
Ver seu sorriso.

É tudo que eu preciso.

Mesmo errado,
Sigo em frente, peço desculpas,
Feito uma estrela ressonante.

Incostante.

Eu sou assim,
Porém meu amor por você,
É totalmente constante,
Perfeito, indestrutível.

Então,
Diz que me ama, e me dá um beijo,
E vais ter nos braços o homem mais feliz que existe.

Bruno Tôp

domingo, 1 de novembro de 2009

Relâmpago

Um relâmpago cintila num olhar,
Eu sinceramente acredito,
Que em algum lugar,
Existe certo alguém,
Capaz de proteger todas as memórias.

Pra mim foi muito bonito,
Eu simplesmente, fui capaz sonhar,
Aquilo que mais ninguém,
Ousou almejar.

Joguei fora,
Tudo aquilo que não preciso.

Soube que não podia mais render,
Quando estou só com o meu peito,
Descobri o verdeiro efeito,
Que toma conta de mim,
Sempre que vislumbro seu sorriso.

Mesmo que fique acorrentado,
Entre a dura realidade,
E o que me for ideal,
Mesmo assim, vou achar surreal,
A beleza que encontro em seu olhar.

Meu instinto gritante,
Não vai se arrepender,
Eu vou aproveitar todos os momentos,
Em que tiver você,
Não pra que me entristecer.

É só idealizar,
Pois eu tenho um coração de lembranças fortes,
Apesar de eu ser um trapaceiro,
Que fugiu da solidão,
O gelo vai derretendo,
Como se fosse uma consequencia,
De um feitiço muito bem feito.

Eu olho para o céu,
E vejo as estrelas quase invisíveis,
Também, pudera,
Como elas vão competir com seu brilho natural?

É nessa hora que me pergunto "estou perdido?"...
Não, não, só estou dependendo cada vez mais do amor.

Gosto da idéia de ser o mocinho abobalhado,
Não mais o vilão camuflado,
Ou ser um louco apaixonado que não faz nada,
Só deixa seu coração crescer mais e mais,
E tomar conta de todo o corpo.
Pois esse é o final da estrada,
Que vai se conectar amanhã,
Com o seu mais simples beijo de maçã.

Eu preciso ver algo especial agarrado à minha mão,
É como se nossos corações, estivem em sintonia...

Eu fecho meus olhos,
E flutuo pelo mar da consciência,
No momento que eu busco pelo ideal,
Que estou tentando descrever.

Somente para ser aceito nesse mundo,
Que nunca admirei muito,
Eu me tornei um vagabundo,
E foi só ai, que conheci a razão do meu existir.

Eu sigo em frente, com minha teimosia,
É meu jeito de ser,
O jeito que fez você não me esquecer.

Um relâmpago cintila dentro do tempo,
Eu acredito que nossas memórias,
Estão com um guardião, em algum lugar.

Eu vou lá buscar,
Só pra ver, como você foi capaz de me enfeitiçar,
Dessa forma que me deixa tão...
Sem reação.

Tão... Enfeitiçado.

É, minha bruxinha,
Eu já estive do lado errado.
Hoje sou só um bobo apaixonado.
Por você, só você.

Bruno Tôp

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Uma Boa Razão

Se eu escrever toda noite,
Estarei cercado pela escuridão,
Já que por eu ainda não poder ter você,
Da lua cheia até o amanhecer,
Minha companhia noturna é a solidão.

Mesmo com a luz do sol raiar,
Pra mim, só o seu olhar,
É que é capaz de animar,
A dura rotina que terei de enfrentar.

Porém como eu não posso tê-lo a todo momento,
Eu consigo me alegrar,
Só com o sentimento,
Que faz eu me recordar,
Do quanto você precisa de mim,
Da reciprocidade entre nossos corações...

Por isso,
Mesmo que a luz do seu olhar,
Não possa me alcançar,
Meu coração conseguirá se manter forte,
Pois sabe que com um pouco de sorte,
Logo eu vou te ter em meus braços.

Se me sentia satisfeito,
Ficava preocupado,
Pois queria dizer que me peito,
Iria se machucar.

Hoje em dia, eu nem me importo mais,
Afinal, todo meu ser,
Está voltado pra você,
E é lá, que reside não só meu amor,
Mas a minha paz.
Então não há o que se preocupar.

Se eu chorar,
Isso é um tipo de felicidade também,
Alegria também vêm,
Acompanhada de bochechas molhadas,
Tudo por ser possível,
Ser feliz mais uma vez,
Desde que seja ao seu lado.

Ah, se eu andar seguindo só meu coração,
Eu meramente irei absorver coisas boas e ruins,
Porém, eu sinceramente já não ligo,
Não preciso saber a orige da razão,
Desde que você esteja comigo.

Eu vou te mostrar,
O motivo por você ter me escolhido,
Não que eu seja o mais querido,
É só que nós amamos quem devemos amar,
Não precisamos ser parecidos,
Ou opostos, só precisamos querer nos amar.

E isso,
A gente já faz,
É algo tão normal,
Que nossa felicidade,
Nunca vai ser tornar uma coisa banal,
Será nosso prêmio,
Simplesmente por viver nessa vida casativa.

Eu desejo o que não ainda não posso ter,
Porque sei que posso acreditar em você,
Seremos nós dois, pra sempre,
Nosso sonho à dois.
O que eu não tenho, você tem,
E vice-versa, nos completamos...
Assim seremos perfeitos um por outro.

A razão pela qual estou aqui agora,
É a mesma de nunca ter conseguido ir embora,
Eu te amo, isso já me é suficiente pra viver.
Desde que eu esteja com você,
Não importa a razão, só os nossos corações.

Bruno Tôp

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Nosso Caminho

Estou sussurrando rouco,
Mesmo pela minha vergonha,
Preciso ver seu sorriso se abrir,
Você se sentir provocada...

Não, não é apenas minha imaginação,
É o seu coração,
Respondendo com sinceridade,
A minha voz cheia de ansiedade.

Então, como resposta,
Conte-me,
Todas as coisas que você faria,
Fale sobre tudo,
O que você sonha,
Seu arrependimentos,
Conhecer seu eu mais profundo,
Torna nosso laço mais apertado.

Conte-me, bem nesse momento,
Todas as coisas que você fará,
Para continuar comigo,
Incluindo o sentimento,
Que você tem por mim.

Dengo, é um longo caminho,
Que percorremos até agora...
E ele ainda está no começo,
Então eu estou pronto pra te mostrar,
Todo o meu amor...

Venha pra mais perto,
Eu não consigo escutar,
Os detalhes que fizeram seu coração,
Acabar pairando na minha mão.

Então, não me confunda,
É amor certo?
Eu sei que é,
Pois esses olhos brilhando,
Somados a minha voz falhando...
Tudo se equaliza numa harmonia,
Quem diria...
Nosso amor é mesmo o tal do amor.

E o estranho sentimento,
Que eu sinto aqui no peito,
Começa a ter esse efeito,
De me fazer me declarar,
Cada vez mais,
Sem saber do que sou capaz,
Pra ter teu sorriso.

A verdade,
É que eu não sei de nada,
Nem mesmo sobre mim.

Quero dizer,
Eu sei apenas de uma coisa,
Que nossa história,
Já é a memória,
De que eu posso ser feliz.

Isso se você for a dona,
Do meu nariz.

Por favor,
Continue a ser mandona,
Para que eu sinta esse calor,
Subir do peito aos lábios,
Todas as vezes que sentir seus abraços.

Bruno Tôp

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Ontem e o Amanhã

Como se nossas mãos estivessem presas,
Elas não irão se separar,
Nós sempre estaremos juntos.

As adversidades podem aparecer,
Provavelmente,
Sempre existirão incertezas quanto ao futuro...
Porém, por favor, acredite quando eu digo,
Que você estará pra sempre comigo.

Você estava lá quando percebi,
Que mesmo se não confessássemos um para o outro,
Iriamos para algum lugar distante nesse verão sem fim
Porque eu te amo.

Nós fingimos que não era nada,
Tentamos viver sem ter as almas entrelaçadas...
E conseguimos?
O ontem e o amanhã serão sempre os mesmos.
Não acredito que conseguirei viver sem você.

Um pesadelo me contou gentilmente,
Que o fim poderia existir,
Foi tão estranho,
As mão separadas, não eram nada divertidas,
É como se a esperança estivesse perdida,
E de repente, você se foi.

Graças aos céus,
Que era só um pesadelo,
Até porque o fim dele,
O que me restou,
Foi apenas um mundo sem nenhuma cor.

A romântica promessa de outono,
Soa sempre tão feliz,
Você disse que valeria a pena,
E você estava totalmente certa.

Tudo porque no ontem e no amanhã,
Sempre estarei procurando por você.

Mesmo que você ache que pode dar errado,
Mesmo que você não se deixe levar,
Pelo meu lado sonhador,
Eu vou seguir em frente,
Poetizando, mimando, declarando,
Enfim te amando.

Porque eu não escolhi te amar,
Mas eu escolhi estar com você.
E quando eu escolho,
Faço isso pra nunca me arrepender.

O nosso sonho à dois,
Nunca se romperá,
Simplesmente, porque você é minha morena,
Um dengo, tão mimado,
Uma menina tão pequena,
Tão amada.

Bruno Tôp

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dengo

Eu quero que você me ame,
Que seja pra sempre,
Nada de um sentimento com validade,
Quero que vá até a eternidade.

Posso parecer exagerado,
Mas pra mim só serve o infinito,
Pois é o que preciso.

Eu tenho que captar seu olhar,
Admirar seu sorriso,
Observar seu muxoxo mais bonito,
Pra poder respirar fundo,
E saber que sou o homem mais feliz do mundo.

De tanto eu te falar,
Você acabou um tanto mimada,
Um dengo que não pode ser medido,
Algo que apesar de às vezes me trazer problemas,
Nunca será desfeito,
Pois é parte desse seu jeito,
Que eu aprendi a amar.

Nós perseguimos o inalterado,
Com fragmentos de sonhos irreais,
Lutamos pra que o 'nós' pudesse acontecer,
Então porque deixar,
Que coisas pequenas possam nos entristecer?

Pena,
Que nossas ambições individuais,
Estão voando pelo céu,
Estamos tendo que arcar com esses problemas,
Porém desistirmos de frente,
Estaremos esquecendo do que já passamos.

Meu dengo de morena,
Eu vou lutar pelo nosso sonho à dois até o fim,
Você pode acreditar em mim,
Eu sou um sonhador, é verdade,
Mas do que adianta viver a realidade,
Sem acreditar que nosso amor vencerá a eternidade.

Pode parecer loucura,
Ou apenas insanidade,
Mas nosso sonho será passado adiante,
Para nossos filhos,
Isso se você ainda quiser,
Continuar a sonhar comigo.

Nesse dia especial,
Pode parecer natural,
Eu estar te escrevendo mais um poema.

Eu não sei se é o melhor,
Só posso te garantir,
Que é um dos que tem o sentimento maior,
Pois ele foi feito,
Exclusivamente pra te fazer corar.

Pra te fazer sorrir,
Simplesmente pra te mimar.

Sabe, eu digo que você é mimada,
Mas na verdade, eu que fui mimado,
Você me deixou tão apaixonado,
Que eu criei esse meu jeito alucinado,
De acreditar que tudo na vida tem um jeito.

Seu amor teve um efeito,
Que nem você poderia esperar,
Logo, continue com esse dengo...
Pois mesmo que se passem mil dias,
Eu vou continuar a te dizer,
Eu sempre tenho que te dizer,
A cada raiar do dia,
"Eu te amo, meu dengo"

Existem muitas coisas que podem ser mudadas,
Porém meu amor por você,
Não é uma delas.

Independente do nosso futuro,
Meu amor por você, sempre ficará seguro,
Aqui no meu coração.

A felicidade que temos em nossas mãos,
Não pode ser comparada,
Com nenhuma palavra,
É por isso que só podemos sorrir.

E dizer "eu te amo",
Pra pessoa que eu amo,
É a melhor sensação do universo.

Bruno Tôp

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Keep Strong

I love the way that you laugh,
I wanna hold your soul,
And steal your pain.

Cause i'm empty,
When i lost you,
The cold freezy everything.

Nobody knows who I really am,
I've never felt this happiness before.
So, don't go away,
I need you.

If I ever need someone to come along,
I'll always call you.
But if we ever get lost on our way,
The love will guide you through dark days.

I want that you know,
The love that i feel when you kiss me,
Its like magic,
And i stay,
Keeping a stupid smile in my face.

Maybe they just don't give a damn,
I really don't care,
Because if I ever need someone to come along,
I know you will follow me and keep me strong.

You is only on in my heart.
And every time I see your face,
The smiles lead out to my soul...

I want that you know who i really am,
I never thought i'd feel this way toward you...
But i'm here,
And if you ever need someone to come along,
I will follow you and keep you happy.
And this, is a consequence of your charm.

So, belive when i say,
Can't live whitout you, your smile, or your love.

Do we, do we know,
When we dream together,
The colors still alive,
The life's make sense.

I love you sleep face,
Technically, i love all of you,
And the time is my own,
My eyes record the scene,
I think that i really love you.

You believe now?
In my love, in my heart?
There is a train,
It will take all your pain...

This train, is my love,
You wanna join in?
My life is already  in your hands,
But i need your heart,
To be the lucky man,
That man always dream to be.

Bruno Tôp

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Filipa

A vida é tão complicada,
Mas você não ia gostar,
Se ela fosse muito diferente,
A complexidade,
Deixa tudo mais gostoso.

Aceite o destino,
Eu serei eternamente um menino,
No corpo de um homem.

Se você deixar apenas acontecer,
Facilmente vai perceber,
Que posso até ser charmoso,
Em meio a tantos disturbios idiotas...

Na verdade acho que você até adora,
Afinal está sempre sorrindo...
Agora que paro pra pensar,
Eu sou uma fonte de risadas,
E de momentos em que você fica envergonhada.

Pode até parecer errado,
Mas eu não controlo as cantadas,
Elas tem vontade própria,
Mesmo que eu queira ser um bom rapaz,
Há algo em você,
Que desperta a minha parte ruim.

Ainda bem,
Que eu me conheço o bastante,
Para saber quando estou fazendo besteira,
Embora, adore saber,
Que você está encabulada,
Com meu último comentário.

Filipa, dama dos rios,
Dos pés descalços na rua,
Que rege as chuvas,
Sempre atraindo o brilho da lua...

Que mais parece um holofote,
Guiando nossa valsa,
Estranhamente cheia de romance.

A música vai até o amanhecer
E o cheiro no seu pescoço nunca mais vou esquecer.
O carinho, as palavras, há algo novo em mim,
Entorpecido...
Meu coração jamais se sentiu assim.

Eu sei,
Que antes tão vazia,
Minha vida parece tomar rumo.

Não importa mais quantas cervejas bebo,
Se eu ainda fumo,
O que importa agora,
É quando vou encontrá-la novamente.

Bruno Tôp

domingo, 11 de outubro de 2009

Um Amor Além Mar

Só de admirar o mar azul celeste
Sinto como se estivesse,
A conversar ao seu lado.

Não importa se você está em outro continente,
Por enquanto, pra mim isso é indiferente,
Ver a luz do sol atravessar os céus,
E refletir no mar,
Faz eu me lembrar,
De como suas madeixas ficam a brilhar,
Sempre que esse mesmo sol vem te iluminar.

A cada sonho novo,
Sinto você vindo me visitar...
Ironia do destino,
Ou planos de algum ser divino?

Será que tenho sorte de você estar tão distante?
Como será que seria,
Se pudesse te ver a qualquer instante?
Acho que assim, tudo fica mais emocionante.

Afinal, você vai voltar,
Provavelmente iremos nos encontrar,
Como será que vai ser?

Uma flor, durante a carona,
Poemas decifrados,
Sorriso envergonhados,
E o destino que sempre nos manteve separados,
Vai tentar nos fazer apaixonados.

Eu sabia que era um amor pra durar poucas horas,
Mas você consegue dizer isso pro meu coração?
Estamos dizendo adeus,
Mesmo querendo prolongar o último beijo,
Esperarei por você,
Mas quando será o próximo encontro?

E daí que estamos apaixonados,
Ainda assim estamos sentenciados,
Por um ser divino muito malvado,
Que nos jogou a flecha de um sentimento,
Capaz de prevalecer só com juras ao vento.

Observar as ondas irem contra cais,
É sentir que a minha paz,
Não dormirá mais,
Enquanto não voltar a ter sinais,
Do seu sorriso sem jeito.

Pra todos os efeitos,
Vou percebendo que preciso te ter,
Mas primeiro, como vou te ver?

Surpresas são feitas sem planejar,
Lá vou eu te visitar,
Com algo que você nunca poderia esperar.

Você me percebeu rápido demais,
Talvez foi a música no ar,
Ou apenas o cheiro do amor a te cumprimentar.

Um lírio nos seus cabelos,
Juras de amor sem nenhum apelo,
Um pedido cheio de medo,
Um relacionamento sem segredos.

Aproveite, enquanto estamos a velejar,
Sinta o horizonte deslizar pra perto,
E saiba, que mesmo tudo antes parecendo tão incerto,
O amor sempre pode vencer tudo.

É eu sei que poderia ter durando mais,
Só que eu tive que te abandonar novamente,
Porém agora é diferente,
Você tem esse anel,
E toda vez que olhar para o céu,
Saberá que tudo que almejo,
É poder receber novamente seu beijo.

Gostaria de realizar esse nosso desejo,
Num singelo altar,
Banhado pelas águas do mar,
Afinal, toda vez que o vejo,
Volto a me reapaixonar,
Por você e seu jeito de corar.

Bruno Tôp

sábado, 10 de outubro de 2009

Homem de Sorte

Alegria,
Mais ou menos,
É só meu eu mudando,
Meu coração melhorando...

Felicidade,
Vai e volta,
Eu vejo você me observando,
Sinto o coração palpitando,
Sei exatamente como isso vai terminar.

Quanto tempo ainda tenho que esperar?
Quantas vezes passarei por essa esquina?
Será que eu ainda preciso errar e aprender,
Pra encontrar minha menina...
Não, não... Foi só você aparecer,
Pra eu saber, que estou no caminho certo.

A felicidade estar por perto,
Da pra sentir, não?
Essa aura cada vez maior,
Que fica ao nosso redor...

Bem, eu sou um homem de sorte,
Apesar de ser de gelo,
Ainda tenho uma cerveja na mão,
O Náutico pela janela...
Seus cabelos despenteados no meu colo,
Tudo está tão perfeito,
Que o tempo não efeito.

Alegria,
Acomodou-se na minha casa,
Eu não tenho nenhuma desgraça.

Espero que você entenda,
Eu tenho um amor que nunca acabará...
Oh, existe a cerveja,
Tem o amor timbu impregnado na minha alma.

Não fique com raiva,
Você ainda é a mais amada.

Felicidade,
Ela não vai me abandonar,
Enquanto eu te mantiver do meu lado,
É tudo tão simples.

Eu sou um homem de sorte,
Afinal,
Eu te tenho,
Não é verdade?

Nunca fui o mais forte,
O mais inteligente,
O mais charmoso.

Porém sempre contumaz,
Não que hoje seja diferente,
Sou mais galanteador,
Talvez mais harmonioso,

Mas com certeza,
Hoje sou um homem de sorte.

Bruno Tôp

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Orquidea

Dentre as admiradas, a mais bela,
Com um olhar, que mais parece ser,
Da mocinha da próxima novela,
É ela quem tem o poder,
De o ambiente espairecer.

Por causa de marcas passadas,
Ela deveria ser mais fechada,
Porém, nos seus lábios, sempre da pra encontrar,
Um dos sorrisos mais nítidos,
Que um humano pode ostentar.

Mesclando uma pureza incondicional,
Com uma timidez deveras atraente,
Cecília Galvão,
Consegue, se quiser,
Ter em suas mãos, qualquer coração.

É como se ela jogasse uma fragância no ar,
Fazendo com que todos ao seu redor,
Tivessem vontade de lhe cativar.

Claro, o dos desavisados,
Os dos já apaixonados,
Como no meu caso,
Apenas ficam simpatizados,
Pela forma de seu jeito de ser.

Porém, ela é altruísta demais,
E não percebe que é capaz,
De moldar sua própria alegria.

Como uma bela orquidea,
Tão admirada, e ao mesmo tempo tão ignorada,
Ela foi se moldando assim,
Aguentando as adversidades que não tem fim,
Só que sempre, mantendo um sorriso,
Que desperta admiração e simpatia.

Eu já tenho dona,
Logo sou invulnerável,
Ao charme dessa orquidea,
Tão singelamente única.

Logo, é ótimo estar num ambiente,
Tão harmonioso, e diferente,
Que Cecília cria,
Sem nem perceber no seu dia-a-dia.

Engraçado, é que a nossa cumplicidade,
Não chega nem a ser amizade,
Pois nos falta certa intimidade,
Nossa relação se ressume a uma admiração,
Que tem recíprocidade.

E isso é muito importante,
Pois é a semente que mais tarde se torna uma nova amizade,
Um colo novo pra conversar,
Um abrigo pra se confessar.

Afinal, sempre é bom ter amigos em todo lugar,
E tudo começar,
Com um admirar... De a confiança daquela pessoa conquistar...

Talvez você não tenha tido a sorte,
Mas se você conhece uma orquidea,
Quando olhar nos olhos de Cecília,
Vai perceber que ela partilha,
A mesma imponência e características da flor mais forte...

Tudo de um forma natural,
Que nunca quer o seu mal,
Sempre emanando uma aura tão pura,
E ao mesmo tempo tão insegura.

Bruno Tôp

domingo, 4 de outubro de 2009

Códigos

Como eu posso saber o que quero,
Se você está sempre tomando minha mente,
De uma forma que eu não espero,
De tantas formas diferentes.

Mesmo que eu deseje saber o que sou eu,
E o que era meu,
Antes de te conhecer,
Hoje em dia, eu não sei dizer,
Quem eu poderia ser,
Se não tivesse encontrado você.

Como você conseguiu isso?
Quando eu costumava a ser tão forte...
Eu acho que sei,
Mas é apenas uma teoria fantabulosa.

A verdade está escondida no seu olhar,
Onde as estrelas parecem brilhar;
Nas suas palavras afiadas,
Que às vezes soam tão apaixonadas;
Capazes de fazerem meu coração estremecer,
Ou só de me enfeitiçar mais ainda por você.

Que tipo de mulher você é?
Eu digo que é uma bruxinha,
Encatadoramente malvada,
Mas na verdade eu apenas não tenho certeza...
Vou ter que descobrir por mim mesmo,
Ou talvez nem chegue a descobrir,
O legal é que sempre vou ter uma surpresa,
Enquanto admiro sua beleza.

Eu sempre grito 'eu te amo!',
Sempre te cativo, sempre te chamo...
Como você conseguiu isso?
Eu costumava ser tão imprestável...
Hoje sou tão maleável.

Você consegue perceber o que fez?
Codificou todo meu eu,
Em vários poemas que são só seus...

Descobriu todos os códigos,
Que precisava saber,
Pra me ter na sua mão...
Para roubar meu coração.

Como você conseguiu isso?
Eu acho, que agora eu sei...
Foi um feitiço chamado amor...
Se não foi, o que poderia ser tão potente,
Pra limpar toda minha dor,
Encher meu mundo de cor,
Quando eu sempre estive tão doente?

Eu acho que já sei!
É só por você estar comigo,
Só por sentir que em você,
Tenho o melhor dos abrigos...

Há algo em você,
Que me faz tão bem,
Que torna tudo perfeito,
O que eu realmente preciso...
Tudo do seu jeito...

No seu sorriso...
Há algo além,
Que me deixa tão feliz,
Realizando tudo que já quis...

Bruno Tôp

sábado, 26 de setembro de 2009

Fronteira

Há uma agitação estranha hoje,
Se você está entediada,
Te convido a vir ver,
Eu tenho um presente,
Que me leva das estrelas até aqui.

Agradeço a Deus, por ter me honrado com isso,
É como se uma projeção divina,
Fosse projetada num longa-metragem,
Bem na frente dos meus olhos.

Então, sem você ter percebido,
Você me venceu totalmente,
Fez tudo aquilo de uma forma orinal,
Sem saber ao certo do poder,
Que passou a exercer,
Sobre todo meu eu.

E agora vou até para a tempestade se chover,
Só temos essa noite para aproveitarmos,
Não sabemos o que virá adiante,
Então porque pensar muito num futuro distante?

Eu iluminarei um caminho até mim,
Farei esse tal medo derreter,
E o mundo que conhecemos desaperecer.

O novo mundo que vai se abrir,
Vai mostrar que seu coração ainda pode se colorir,
Que o amor e a cumplicidade vão aumentar infinitamente,
Tudo depende da confiança,
E da esperança,
Que você tem no nosso relacionamento.

Ao ver seus dentes, à um sorriso,
Você é somente, tudo que preciso.

Você já me deixou sozinho e confuso,
Só que Deus me fez estrar pronto pro agora,
Pois, eu nunca quero ter que ir embora,
Porque você deixou nosso amor de fora.

Quando acontecem os desentendimentos,
Eu sei que os beijos que vão vir serão vagos,
Porém eu juro que vou sempre derreter,
Só com o degustar dos seus lábios,
E sei, que vou pedir pra você fazer isso de novo, e de novo.

Se você quiser, eu paro a tempestade por você,
Não vou deixar que continue a chover,
Se isso realmente incomodar você,
E aos poucos vou fazer seu medo derreter,
Vou te ensinar a se derreter,
Como você faz comigo.

Vou te mostrar,
Que o mundo que conhecemos,
Pode desaperecer,
Pois após cruzarmos essa fronteira conflitante,
Tudo será mais constante.

A cumplicidade, o carinho, a amizade,
O sentimento, a alegria, o relacionamento...
Tudo ficará para a eternidade,
Como meu amor por você.

Nosso sonho à dois vai ser eterno,
E assim como eu sonhei,
Teremos nossa pequena flor,
Um lírio fruto do nosso amor.

Tudo se você me deixar,
Mostrar que nosso amor,
Aconteceu para a eternidade encontrar.

Bruno Tôp

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Poeta

Você sabe que eu estava esperando,
Escondendo um mundo estrelado,
Quando você simplesmente apareceu,
As luzes ficaram embaçadas,
Minha cabeça ficou totalmente atordoada.

Agora eu deixei as estrelas pra trás,
Porque simplesmente, eu estou incrivelmente bem,
Elas já não me trazem a paz,
Que costumam a propiciar,
Quando começavam a brilhar.

Tudo começou com um sorriso,
Sem eu perceber já estava enfeitiçado,
Sonhadores feito eu,
Nunca acreditam de verdade,
Que vão um mundo tão... Perfeito.

Você sabe que eu simplesmente posso sair andando,
Posso seguir adiante,
Afinal não tem nada que me segure não é?

Errado, tem essa força gravitacional,
Que fazem estrelas e cometas,
Tão pequenos quanto borboletas,
Essa atração que me impede de voar livremente.

Eu finalmente encontrei meu ponto de mudança,
Onde o homem se confunde com o menino,
Uma mistura de todos os destinos,
Que eu previ quando era criança...

As raposas dizem que isso é normal,
Os boemios não vão te aceitar,
O poeta me avisou,
Que eu iria cair nessa armadilha,
Quem mandou eu escrever futilmente sobre o amor.

Eu consegui voltar pra minha casa,
Mas tem algo faltando,
É como se meu coração palpitando,
Estivesse me avisando,
Que eu achei a pessoa me completa,
Do tipo sanguineo,
Ao linguajar desbocado.

Meus amigos acham que estou mal,
Seria uma nova doença?

Mas eu sei que estou perfeitamente bem,
Sonhadores otimistas nunca morrem,
Eles sempre vão mais além,
Seja no sentimento, ou no pensamento.
O poeta sempre disse,
Que eu estava fadado a cair na armadilha do amor.

Você está hesitando,
Enquanto estou aguardando,
Existe um mar profundamente azul no meio,
Vejo seus olhos cheios de medo,
É melhor você olhar direito,
Antes de saltar...

E aqui estamos nós dois bem,
Você sabe que em algumas noites, ainda sou assombrado,
Pelas feridas das noites sombrias,
Porém você consegui repeli-las com sua magia.

Os espantalhos vão nos olhar num tom de censura,
Não se preocupe, você está segura,
É só apertar o abraço,
Que nossa ligação será mais forte que um cabo de aço.
O poeta sempre me alertou,
Que o amor iria me pregar peças.

Ninguém vai acreditar,
Quando souberem, que a gente passou por isso,
É algo natural, eu já saltei,
Só estou esperando você saltar...

Logo você vai descobrir,
Que entre as estrelas e o chão existe o mar,
Mas isso não quer dizer,
Que ele esteja ali pra te machucar,
Na verdade, está para tua dor roubar,
Então, vamos logo...
Não há nada com que se preocupar,
Eu não sou o cara certo pra você?

Não pense muito,
Só deixa estar.

O poeta disse,
Depois que o amor te pegar,
Não há muito o que querer mudar,
Só entregue a ele o que te cobrar.

Só assim o amor vai se consolidar,
Poetas, Boemios, Espantalhos,
Todos vão te aceitar.

Sonhos vão se realizar.

Bruno Tôp

domingo, 20 de setembro de 2009

Toldo

Ao cair da tarde,
Eu fui até a praia
Fiquei de pé no lugar mais distante,
E dei adeus ao sol,
Que parecia estar afundando.

Existem histórias feitas só de conhecidencias,
Nada acontece por acaso,
Preste atenção ao atrevessa a corda bamba,
Você não vai cair,
Eu sei que não,
Porém ainda sinto uma preocupação.

Mesmo antes de você se anunciar,
Eu ja sabia que milagres existem,
Afinal seu mais terno olhar,
É um presente divino...

Todas às vezes que tenho dificuldade em enxergar,
Apenas coloco meus óculos,
E só aí, sou capaz de perceber algo,
Não há tempo para o hesitar.

A vida é rápida demais,
E se você deixar passar,
Apenas num piscar,
Você vai ter perdido coisas valiosas o bastante,
Pra te criarem arrependimentos.

Estamos embaixo do mesmo toldo,
Nos apresentando no circo da vida,
Então porque não tentamos seguir com os dedos entrelaçados,
Enquanto arremessamos os dados,
Que definirão o caminho a seguir.

Não precisamos seguir por trilhas diferentes,
Tudo que está a nossa frente,
Nada mais é do que o reflexo,
Daquilo que escolhemos,
Então porque o medo de irmos juntos,
Nessa nova etapa?

Tenho que deixar minha voz sair,
Só que a timidez não deixa ela fluir,
É que eu simplesmente não consigo,
Ficar vendo você sorrindo comigo,
Me faz querer gritar,
"vamos nos tornar um só",
Só que a vergonha faz eu mal conseguir sussurrar.

Não são palavras maravilhosas,
Eu sei que não é o que você esperava,
De um cara que se auto intitula poeta,
Porém elas são cheias de sentimentos,
Logo, eu nao me importo.

O crépusculo está ai para nos mostrar,
Que dia e noite conseguem coexistir em harmonia,
Tão belamente unidos, que até parece magia,
Então porque nós não podemos dar certo?

Tudo coberto por esse toldo,
Em que o céu está em chamas,
O laranja, o azul, o lilás e o rosa,
Tantas cores numa paisagem tão poderosa,
A mais admirada pra aquele que ama.

Corremos com a impureza e a contradição em cada mão,
Escolhas são feitas a cada segundo,
É assim que é o nosso mundo,
Então vamos simplesmente dar as mãos,
E vagar juntos pelos redemoinhos do destino.

Bruno Tôp

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Chamas De Um Sol

Definições de tamanho,
Simplesmente não se aplicam a essa morena,
Pois, o fogo não é fácil de medir,
Mesmo que uma chama seja pequena,
Seu calor pode ser mais forte que um incêndio.

Assim como uma ninfa de fogo,
Quando ela esta serena,
Não há perigo em jogo,
Porém quando ela se irrita,
Saia de perto para não se queimar.

Bárbara Caldas é assim,
Como a mais pura chama carmesim,
Para os desavisados é uma bela luz,
Que a todos seduz,
Porém aqueles que a irritam,
Saem de lá bem mais que queimados.

Às vezes tão explosiva,
Às vezes simplesmente só calorosa,
Essa a minha Binha,
Uma moça tão pequeninnha,
Que tem um personalidade incrível.

Tal igual a uma supernova,
Ela desperta um calor nas pessoas,
Que tomam prova,
Do seu jeito de ser tão admirável.

Seu sorriso são como raios do sol,
Iluminam, aquecem,
E até incomodam,
Para aqueles que se sentem bem,
Com seu brilho natural,
Tão descomunal.

Não a toa, que é tão querida,
Foi assim, que me esquentando aos poucos,
Ela foi me conquistando,
Igual a uma fogueira numa noite fria,
Você vai se aproximando,
E se aproximando, e cada vez mais gostando,
Da sensação que ela desperta.

Ela cria uma língua de fogo,
Que nos circunscreve,
Num tipo de jogo,
Que ninguém perde,
Pelo menos eu só ganhei,
Quando a amizade dela conquistei.

Por isso, sempre que ela precisar,
Aqui vou estar,
Porque mesmo que eu esteja a aconselhar,
Ao mesmo tempo estou a me esquentar,
No calor natural,
Nas chamas de um sol,
Que Babi propociona,
Estando bem ou mal.

Bruno Tôp

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Laços e Cabos de Aço

Quando eu a conheci,
Confesso que não gostei muito,
Afinal, ela estava emburrada,
Com uma cara de poucos amigos.

Mal sabia eu, que em breve,
Ela seria um dos meus melhores abrigos,
E que mesmo que quase nunca esteja comigo,
Vai estar lá sempre que eu precisar.

De uma pessoa pra confessar,
Pra escutar,
O que preciso desabafar,
Ou simplesmente,
Só pra me censurar.

Porque nós após um tempinho,
Fomos criando laços de carinho,
Um tipo de cumplicidade,
Criado por uma afinidade,
Que é totalmente natural,
Nós temos ideologias iguais,..

Laís Lins, é uma daquelas pessoas,
Que independente de ser má ou boa,
Faz você querer criar uma amizade.

E aí, de pouquinho em pouquinho,
De conselhos em conselho,
Confissão em confissão,
Eu fui abrindo meu coração,
Ajudando ela com qualquer problemão,
E a reciprocidade também foi acontecendo.

Hoje, existe o sentimento de saudade,
Mas eu sei, que independente da idade,
Sempre vou ter a sua amizade.

Tudo porque nossa afinidade,
Que um dia foi só um fio solto,
Aos poucos foi se tornando um laço,
E hoje, é bem mais forte que um cabo de aço.

É daquelas coisas que você não explica,
Nem quer explicar,
É só um sentimento feliz,
Uma cumplicidade que te faz bem,
Uma pessoa que você pode contar quando quiser,
E onde estiver.

Ela hoje, é minha Lalinda,
Uma amiga bem mais que bem-vinda,
Que estará no meu coração sempre,
Pois paixão e pseudo-amores passam,
Mas as amizades criadas graças a eles,
Sempre ficam.

É um consequência boa dos relacionamentos,
Indpendente do fim acontecer,
Os amigos sempre vão se manter.

Bruno Tôp

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Loucuras

Tum, Tum, Tum,
Meu coração vai palpitando,
Sem motivo algum,
Sinto que estou sem controle,
Vai entender...

Lembro de quando acreditava,
Que vida era boa pra quem sonhava,
Pobre criança iludida,
Mas pelo menos era bem acolhida.

Havia algo tão agradável,
Acho que a incerteza tornava tudo mais adorável,
Vai entender...

Então eu esbarrei em você,
Sem entender, se foi intencional,
Ou simplesmente sem querer,
Só sei que tudo ecoou de forma estranha.

Voltei a sentir vergonha,
Coração descongelou,
Eu estava ficando insano,
Ou apenas voltando a ser humano.

Então percebi,
Depois de alguns teste mal-sucedidos,
Que eu estava fora do alcance,
Não porque eu não sabia o suficiente,
Apenas porque sabia demais.

É eu estava louco,
Sem entender, quando tudo teve inicio,
Eu estava infectado com o amor,
Isso me torna um louco?
Provavelmente.

Você tem a chave,
Para minha felicidade,
No seu sorriso,
Porém o controle continua a ser meu,
Eu não preciso me curvar,
Preciso apenas te alegrar.

Meus heróis tinham coragem pra sacrificar a vida,
Em nome de um bem maior,
Eu sempre achei que poderia ser melhor,
Que iria mudar o rumo do mundo,
E veja quem me tornei,
Só mais um vagabundo.

Desde pequeno, tudo tem sido divertido,
Mesmo que eu não tenha percebido,
Minha vida tem tudo pra terminar bem,
Afinal eu encontrei quem me convém...

Você é idiota?
Possivelmente.
Eu sou idiota,
Com certeza.

Mais isso não vem ao caso,
Porque dizem que o amor,
Torna todos mais idiotas,
Então não estou preocupado.

Eu até gosto das loucuras,
Que o amor nos propicia,
Normalmente tudo termina em alegria,
Ou numa deliciosa nostalgia.

Um sorriso,
E eu sou louco por você,
Um biquinho,
E sou todo seu.

Bruno Tôp

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Flor de Liz

Eu acenderei a luz da lua,
Na imensidão do céu azul.
Para que você seja supreendida,
Com brilho da nossa lua.

Acrescentarei algumas estrelas,
Pra você ficar procurando e contando...
Sob esa luz da lua,
Uma pessoa não quer vir para a luz,
Eu chamei seu nome,
Mas ela simplesmente me ignorou...

Eu sei o quanto é importante,
Esse banho de luz noturna,
Você, minha flor de liz,
Precisa desse reflexo,
Para poder sorri feliz.

Eu sempre procurei por um futuro,
Que estivesse,
Dentro dessa luz do luar...

Eu senti o poder de continuar acreditando,
Senti que podia manter um singela esperança,
Tudo porque fui iluminado pela luz da lua...

Estar ao seu lado,
E mandar emoções para longe,
Eu sei que são coisas fragéis,
Mas afinal, eu também sou humano...

Sob essa luz da lua, uma pessoa ainda não vem para luz,
Eu voltei a chamar seu nome...
Mas ela ainda assim me ignorou.

Eu acreditei no amor pacifico,
Dentro dessa luz...

Em uma noite que parece,
Que não pode ser melhorada por nada,
Não existe momento que eu não penso em você,
Não há um dia que eu não pense a respeito:
'Poderia meu coração te alcançar?'

Quando você estiver debaixo dessa luz, por favor,
Chame simplesmente meu nome...

Agora eu entendo...
A pessoa que estava fora da luz,
Era apenas meu sombrio...

Quando você estiver com essa luz,
Não esqueça de me chamar...
Vou precisar da luz, e principalmente de você,
Para me iluminar, e esquentar.

Eu irei te encontra sem falhar,
Não importar onde,
Para chegar ao seu lado,
Eu farei de tudo,
Fora ou dentro do meu alcance...

Sempre que precisar,
Vou rumar para Oest,
Levantar os olhos pro luar,
E continuar a te amar.

Nessa luz do luar,
Senti que a vida tem gosto de romance,
Enquanto observava nosso céu azul,
Eu estive procurando por um futuro...
Um futuro que só pode ser com você,
Dentro dessa luz da lua.

Bruno Tôp

domingo, 6 de setembro de 2009

Divagações de Tôp XXXV - Mais Um Gole

Aonde você vai?
A conversa apenas começou,
Sente-se aí,
Beba mais um copo,
Logo vai começar a história...

Então não vá indo embora,
Eu sei que você adora,
Compartilhar suas memórias...

Todo destino é chato,
Sem um tira-gosto no prato,
Vire tudo num gole só,
Sinta a garganta se fechar num nó.

Beba mais um gole,
Conte mais sobre aquele dia,
Tudo faz parte da bebedeira,
A noite vai nos embriagando,
Se tornando só alegria.

Já não da pra se ter uma noção,
Do que é real...
Mais um copo, sensação fria...
Mais uma garganta queimando,
O cenário inteiro rodando...

Toda a sarjeta é fria,
Suja e tão fria,
Levante-se daí,
Beba sua última dose,
É a de já ir...

A vida não te faz sorrir,
Então porque a pressa?
Saborei sem moderação,
Ajuda a curar o coração...

Só mais uma,
Agora é a saideira,
Um brinde ao Náutico e sua bandeira...

O amanhecer está chegando,
Enquanto vamos tropeçando,
Até chegar ao lar...

Bebâdos sempre tem um lar,
Independente do lugar,
Sempre existirá,
Uma cama ou um sofar,
Para você roncar.

Mais uma noite assim...
É tudo que anseio pra mim.

Outra história boa,
Pra contar amanhã,
Quando for brindar de novo.

Afinal...
Humanos precisam de aventuras,
Eu só preciso de mais um gole,
Pra me enebriar,
Dessa vida doentia.

Bruno Tôp

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

16 Doses

Finalmente libreraram minha 'condicional',
Estou livre novamente,
Para viver como quiser,
Só com algumas restrições...

Droga, estou tendo uma recaída,
Acho que um grupo de ajuda,
Não vai servir...
Não novamente...
Tudo começou com uma troca de olhares,
E agora cá estou eu louco por esse beijo.

O tempo me levou a esse destino,
Não foi um conjunto de emoções,
Foi o tempo que fez o homem querer viver em pares...

Não sei mais como sorrir,
Não sem olhar aquele olhos negramente achocolatados.

Ela está conversando com ele,
Eu não tenho motivos pra ficar inseguro... Certo?
Mas eu não consigo... Só de ver ele tão perto,
Já sobe essa sensação repugnante,
Acho que vou quebrar minha 'condicional'.

Eu sabia que estava me metendo em encrenca,
Porém, quando me dei conta, já estava apaixonado...
E esse ciúmes está me consumindo,
Ele vai acabar descobrindo,
Como não se deve ficar sorrindo,
Para aqueles olhar delicioso,
Pois ele foi feito pra mim...

Não posso ficar só olhando,
Mas também não posso ir lá interferir...
Só porque sou um idiota otimista,
Que no fundo, ainda acredita,
No amor que ela me jurou...

Anjos se afogando,
16 doses de uísque,
Algumas a mais de vodka,
A paisagem girando,
Alguém me beijando,
Eu só queria não ser otimista...

Pra quem é tão egoísta,
Como será que eu vim parar aqui,
Na cama, ao lado da garota que queria,
Ela devia estar com aquele cara,
Não devia?
Ele é muito melhor que eu...

Ciúmes...
Eu tenho que parar com isso,
É idiotice acreditar na minha intuição,
Afinal eu já nem tenho coração.

Bruno Tôp

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Cesta de Frutos

Eu sempre estive feliz,
Enquanto você estava rindo,
Com um sorriso que desfaz tudo,
Todos os problemas,
Qualquer complicação,
Simplesmente desapareciam.

Embora a terra ainda esteja úmida,
As nuvens ainda carregada,
E o vento traga essa sensação gelada,
A primavera ainda vai demorar,
Esperando sua hora certa para brotar.

Eu ainda sinto as memórias dolorosas,
Os ferimentos de ontem ainda permanecem,
A experiência que eu acabei adquirindo,
Não me fazem um homem mais importante,
Só uma pessoa marcada.

Antes, eu acreditei que essas sensações ruins,
Jamais se afastariam de mim,
Mas hoje eu quero acreditar,
Que as cicatrizes do meu coração,
Irão aos poucos sendo esquecidas.

Eu não posso renascer,
Mudanças não vão alterar meu verdadeiro eu,
Sei disso, porque já tentei,
Porém, posso mudar para o meu próprio bem,
Para quem me faz bem...
Então vamos ficar juntos para sempre.

Sorria apenas pra mim,
É o único mode de eu ficar feliz.
Toque-me com carinho,
Seja com nossos dedos entrelaçados,
Abraços encoleirados,
Ou o mais simples beijinho.

É meu único desejo,
Um desejo único e duradouro.

Eu quero apenas a simplicidade,
Vamos nos abraçar, e juntos,
Atravessar esse mar de dificuldades.

Por exemplo, se hoje a idéia parece ruim,
Se qualquer perspectiva soa dolorosa,
Algum dia se tornará uma memória calorosa,
Se deixar tudo se aproximar do seu coração,
Vai ver que não está abrindo mão,
E sim atando mais um nó na nossa relação.

Eu entendo o signifcado de nossa presença aqui,
Nós nascemos com um único próposito,
É para saber a alegria de ter vivido,
Tudo gira em torno do amor,
A felicidade, as realizações,
Estão todas na cesta de frutos de algum tipo de amor.

Que só pode ser completo,
Quando existe um laço tão forte,
Capaz de vencer até a morte.

Nunca esqueça da minha promessa,
"Vamos ficar juntos para sempre"

Bruno Tôp

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Éris

Usando óculos mágicos,
Vejo a vida como verdadeiramente ela é,
Nada de sentimentos fantásticos,
Só a humaninade nua e crua,
Que vai ingerindo as sementes com um passatempo,
As sementes da esperança desse mundo.

Você, como se comporta?
É capaz de controlar seus istintos,
Ou é apenas mais um humano cheio de desordem.

'Como a grande Éris um dia falou,
Os humanos não precisam de nada,
Eles sozinhos, vão se auto-destruir...'

Existe esse silêncio,
Que está ecoando,
Em florestas, que outrora foram cheia de vida,
Agora são só vestigio do veneno,
Que o homem destilou nos seios da mãe Gaia.

E entre ele, e o sono eterno de Nix,
Existe um grande vazio,
O buraco que Éris preveu,
Antes mesmo de existir a linha do destino...
Todos estamos indo para o Tártaro,
Tudo culpa da desordem...

Quando eu me tornei o sol,
Consegui iluminar a vida dos homens,
Porém, não sei se o caos
Que alimenta a beleza de Éris,
Vai deixar minha luz chegar aos olhos deles.

Pobre humanidade,
Sem nenhum futuro,
Abandonou suas divindades,
E agora vive num mundo,
Cada vez mais obscuro...

Desordem, respeitem a desordem.
Veneno, aceitem o veneno,
Caos, adorem o caos.
Tolos humanos,
Não percebem que no fim,
Éris não fez nada...

Apenas sugeriu tudo,
Lembram do pomo de ouro?
Foi a primeira sugestão dela...
Desordem, ela é a deusa,
Por isso que a venero.

Bruno Tôp

sábado, 29 de agosto de 2009

Bem

Eu já não consigo lembrar,
Como minha vida era antes,
Agora que encontrei o amor,
As coisas passam,
Ficam mais confortáveis,
Parece que tudo está dando certo.

Depois de todos os obstaculos,
Que passamos juntos,
Não me espanto quando me pego,
Pensando nesse assunto,
Sem acreditar, que tudo acabou assim.

Eu já achei que seria impossível,
Que um dia eu realmente pudesse ficar com você,
Também, não dependia só de mim,
E os erros que cometemos,
Me fizeram acreditar, que no fim,
Cada um iria seguir pelo seu próprio caminho.

Mas aqui estamos nós,
Contrariando todas as perspectivas,
E hoje eu sei,
Que o som que mais agrada minha vida,
É escutar da sua voz,
Um singelo e muito belo,
"Eu Te Amo"

E eu vou ficar feliz,
Sempre que você ficar feliz,
Independente do futuro que vier a seguir,
Se estivermos juntos ou separados,
Eu sempre vou lembrar,
Como é amar e ser amado.

Eu sei que estamos bem,
Pois, todo o egísmo se esvai,
Quando eu observo seu sorriso,
A simplicidade do amor,
Ainda me surpreende às vezes.

Eu sinceramente, nunca acreditei nisso,
Mas aqui estou eu, tão apaixonado,
Idiota o bastante para parecer abobalhado...
É eu sei que você é o que me faz bem.

A razão do meu viver,
Hoje se resume totalmente a você...
O Náutico, as cervejas,
E até a minha fámilia,
São só entorpecentes,
Para me afastar da dor,
Que estar longe de você.

E por isso eu te digo,
Que meu único abrigo,
É colo, são teus braços,
São teus beijos,
Aqueles nossos abraços,
Logo não tenho dúvida,
Quando eu afirmo: "Eu te amo".

Eu sei que estamos bem,
Que ficaremos bem,
Nosso amor não é nada,
Senão o mais nobre amor.

Bruno Tôp

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Laranja

Desejei ter um gosto doce,
E ao mesmo tempo ter um pouco de acidez.

Eu desejei renascer como uma laranja.
Para que o mundo percebesse,
Que posso ser doce e azedo.

Meu sabor só depende da minha alegria,
Das minhas inseguranças, dos meu medos.

Eu consigo sentir isso,
Um por um, cada um vai perecendo,
Os sonhos e os ideais vão aumentando,
Minha dividas crescem,
Meus medos não diminuem.

Mas eu ainda posso ser um laranja
Hoje, eu tentei
Comer uma laranja,
Mas ela estava tão azeda
Que eu lacrimejei.

Eu não poderia deixá-la para trás, como eu já passei,
Eu estaria desprezando um pedaço de mim mesmo...
Então eu comi tudo.

Laranjas e humanos, são todos iguais,
Eles são semelhantes, mas diferentes,
Tangerinas, cravo, lima...
Amigos, familiares, namoradas...

Como são os corações dos dois povos.
Eu não quero ser ferido,
Então, eu estava fugindo.
Deixei uma casca crescer ao meu redor,
Eu fugi, me escondi, fui covarde.

Então até mesmo à luz,
Não chegava aos meu olhos...
Nem mesmo o sol,
Não consegue me iluminar.

Eles juntos são um milagre né?
Reuniões e amor,
Sementes e gemas,
E mesmo que os frutos ainda estejão verdes.
A cor vai se tornar laranja.

Toda folha verde,
Um dia, dá lugar a uma flor branca,
Que após algum tempo,
Se torna um belo fruto laranja.

Permitam-me lembrar,
O pôr-do-sol que vi nesse dia...
Nossas duas sombras,
Se tornaram uma só,
Naquele cenário apaixonado,
Tudo graças ao céu alaranjado.

Gostaria de saber se as laranjas
Algum dia vão ficar eternamente doces...
Ou será que vão sempre ficando mais azedas?

Eu não quero saber o meu futuro,
E eu comi tudo. como aquela laranja azeda,
Eu vou aceitar o que vier...

Meu amor, eu a adoro,
Se eu pudesse, eu sei que estaria chorando,
Se as lágrimas pudessem ser derramadas,
Eu sei que minhas bochechas estariam molhadas.

Eu a amo, por isso, meu coração chorando,
Porque sei que a culpa é minha,
Sou o culpado de te deixar tão mal...

É azedo, eu sei que meu sabor é azedo...
Como uma laranja que foi ficando ruim,
Antes que ter você em mim,
Eu já tinha adiquirido esse gosto ruim.

Eu sou uma laranja,
Que apesar de azeda,
Ainda pode ser espremida,
E voltar a ser doce,
Quando se tornar um suco.

Bruno Tôp

domingo, 23 de agosto de 2009

4 Máscaras

E nós chegamos a isso,
Um ponto em que não da pra prosseguir,
Muito menos retroceder,
É só uma despedida,
Mas não é fácil assim.

Sei que assim como eu,
Você imaginando os caminhos,
Que poderiam se abrir,
Se continuassemos juntos,
Mas não dá mais,
Teremos que prosseguir sozinhos.

O mais egraçado,
É que não há ressentimentos,
Não há sangue, não há lágrimas,
Só um sentimento frio,
Apenas um imenso vazio,
Deixado pelo relacionamento,
Que perdeu seu significado.

Você tão espirituosa,
Está se sentindo martirizada,
Eu, tão rancoroso,
Estou fadado ao remorso,
E tudo que eu queria,
Era eliminar qualquer arrependimento,
Pra quem sabe, algum dia,
Voltar a ser feliz.

Mas isso nunca vai ser desse jeito,
Meu futuro, tudo que eu irei realizar,
Depende do que eu fiz,
Então, primeiro tenho que me encarar,
Para, se preciso, apagar,
O que tiver de apagar,
E reunir, todas as personalidades que criei.

Está na hora, do menino confuso,
Se levantar do escuro,
E aceitar a mão do galanteador inescrupuloso.

Já é tempo,
Do espantalho sem um parafuso,
Junto com todas suas verdades incovenientes,
Ficar amigo do poeta,
E só com todos unidos,
Eu vou poder encarar aquilo tudo que fiz.

Colocando pra descansar,
O que você pensou de mim,
Fundindo os quatro em um só,
Num apertado nó,
Para que eu finalmente veja,
Quem realmente sou eu.

Então deixe a misericórdia ir embora,
Já passou a sua hora,
E perceba, antes tarde, sem alarde,
Que você me adora.

Perceba,
Que eu vou recomeçar,
Com ou sem você,
Sua decisão pode apagar tudo,
Ou só recomeçar.

Nós não podemos mais continuar em frente,
Não do jeito que está.
Eu estou errado,
Minhas máscaras estão caindo,
Então, por favor, vá logo decidindo,
O que você vai fazer.

Porque não há nada,
Que eu queira mais, do que você,
Só por você, minha mentiras foram subjugadas,
Você trouxe minha verdadeira natureza à tona,
Então decida,
Vai me estender a mão, ou me derrubar na lona?

Bruno Tôp

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Vá Sonhar.

É melhor você ir sonhar,
Sonhe minha querida,
Eu não posso te escutar,
Não enquanto você está acordada,
Não daqui das estrelas,

Eu fico aqui sozinho,
Esperando você ir sonhar,
Para que você venha visitar,
Nosso pequeno planeta perfeito,
Que está a vagar tão solitário,
Na vastidão do universo,
Enquanto sua rainha não volta a sonhar.

Por favor, vá dormir minha querida,
Sua morte será bem-vinda,
Você alcançará a eternidade,
Tão linda do jeito que está,
E voltaremos a ficar juntos,
Dessa vez, poderemos reinar,
Nosso planeta por todo o existir.

Você é a única,
Que consegue fechar a porta,
E trancar a luz,
Você é a única que me seduz,
Mesmo depois da minha morte.

Foi uma grande falta de sorte,
Que no momento em que estavámos juntos,
No momento que tudo estava perfeito,
A morte veio me visitar,
E agora eu estou a pairar,
Durante todo o dia,
Esperando você voltar a sonhar,
Pra poder finalmente te abraçar.

Sei que é egoísmo,
Mas eu sei que é o que você quer,
Não suportei te ver chorando,
E não poder te confortar.

Hoje você sabe que pode me encontrar,
Toda vez que conseguir sonhar,
Então, antes de deitar,
Não esqueça de deixar os vidros abertos,
Para que eu possa sempre estar por perto.

Pode não parecer,
Mas a morte até faz sentido,
Depois de tudo que você tem vivido,
Percebo que estar ao meu lado,
No nosso planeta imaginário,
É o único destino pra dois seres tão apaixonados.

Então, por favor, vá dormir,
Venha até mim, com seu vestido mais belo,
Venha, minha rainha,
Vamos ficar juntos,
Eu deveria pedir desculpa a sua mãe,
Mas não posso justificar meu egoísmo,
É o amor, que me fez tão nojento.

O nosso futuro,
É tão puro,
Você consegue ver não é?
Não, não precisa se apressar,
Hoje você não vai mais voltar,
Hoje foi o primeiro dia,
Da nossa eternidade.

Bruno Tôp

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Capitulo VII

Meu coração, mais uma vez foi perfurado,
Preso num mural lotado,
De outros corações desfigurados,
É legal saber que não sou o único machucado.

Os furos estão lá,
Se não der muito trabalho,
Trate os com aromas adocicados,
Quando eu deixar de ser um espantalho,
Vou até aí pegá-lo de volta.

Claro, se eu conseguir chegar até meu destino,
Porque eu sempre volto a ser um tolo menino,
Toda vez que tenho meus olhos hipnotizados,
Pelo cabelo castanho avermelhado,
Que ela adora me mostrar.

Minhas mentiras mais planejadas,
Deveriam iluminar seu jeito de sorrir,
Deveriam contruir uma ilusão,
No seu puritano coração.

Mais agora, cá estou eu,
Um espantalho abobalhado,
Que substituiu o trapaceiro fracassado,
Sorrindo sem saber o motivo,
Só por estar vivo.

Pobre do menino,
Tão traumatizado,
Que deixou o trapaceiro tomar seu lugar,
E agora me vê fracassar...

Só me resta passar,
O bastão para você, meu caro poeta,
Sei que não tinhas a intenção,
Mas no momento que te criei,
O meu lugar te dei.

Cuidado com as artimanhas,
Que aquela doce piranha,
Sem querer destila,
Nos seus ouvidos,
Tão desprotegidos.

Ela teve sua vingança,
Conseguiu nos fazer amar,
Mas sei que você,
Que é um poeta,
Vai coseguir o coração dela tomar.

Se você fracassar,
Então será o quarto do nosso time,
Que falha em tentar viver nesse mundo.

Não deixe o vidro se quebrar,
Ela logo vai se recuperar,
Vai, eu não consegui escrotar,
As piadas perderam a graça,
Os conselhos não tiveram efeito,
Agora só versos tão lindos,
Poderão ser pela sociedade, bem-vindos.

Você irá acordar em uma quarto desocupado,
Sentirá seu corpo cheio de lesões,
Foi ela, a ladra de corações,
Que não percebeu o que fez,
Quando os meus... não agora eles são seus lábios,
Tomou para si.

Não se esqueça,
Ela não sabe do que é capaz,
Porém é muito perspicaz,
Não seja tolo,
Você não precisa de consolo,
Seja o poeta galanteador,
Que nasceu para ser.

E se lembre,
O menino puro já falhou,
O trapaceiro inoportuno já falhou,
O sincero incoveniente que lhe fala,
Acabou de falhar,
Agora é a chance do poeta tentar.

Bruno Tôp

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Bianca

Ela é uma garota perspicaz,
Está sempre fazendo o impensável,
Eu acho que não escolha,
A não ser viver girando ao seu redor,
Atraído por ela, por uma força gravitacional.

O problema maior, é que ela não é maleável,
Muito intolerante,
E o pior,
Eu sei que sou incapaz,
De tomar uma atitude racional.

Ela gosta de ficar alcoolizada,
Nada de errado nisso certo?
Afinal, estou sempre por perto,
Mas sinto que ela se sente culpada,
Por não saber o que sente por mim,
Pobre Bianca errante.

Pare de chorar,
Eu sei que você adora o gosto,
Das lágrimas que descem pelo seu rosto,
E acabam ne perdendo em nossos lábios,
Enquanto trocamos beijos estranhos.

'Eu lembro dele?'
'Não, você o faz parecer tão ruim'
'Então qual o problema?'
'É que eu não consigo tirá-lo de mim'
(...)

'Mas não é pra você tirar'
'Como não, ele só me fez chorar'
'Justamente... Ele é uma degrau,
Que você teve que escalar,
Para a felicidade alcançar'
(...)

'Ouch, sua violenta! Porque etá sorrindo?'
'Você é tão idiota, que acho que talvez,
Meu coração esteja se abrindo,
Voltando a baixar seus espinhos'
'Consegui isso com muito suor,
Tapa, beijos e carinho'
'Cale a boca'

Tudo está se equalizando,
Acho que ela está se sentindo melhor,
Depois de uma manhã de ressaca,
Ela se sente nova em folha,
Até parece que a dor de cabeça foi estourada,
Como se fosse uma bolha,
Ela realmente é especial.

'Não sei pra que tanta frustração,
Ela escolheu sua opção'
'Não gosto do rumo que tudo está tomando,
Ela nem sabe se está amando,
Porque teve que me abandonar'

'Porque ela não percebeu o quão é perigoso,
Se afastar do seu abrigo mais caloroso'
'Hein?'
'De você, amigos são nossos abrigos... Ouch!'
'Não fale por enigmas!'
'Gosto de paradigmas...'

Então, do nada, ela voltou a odiar,
Um ódio que abranje tudo,
Todos seus relacionamentos,
E seus conteúdos.
Bianca quer ir pra longe de mim,
Como se eu fosse o estopim,
Para tudo que acontece de ruim.

'Por favor, me leve daqui,
Antes que vire uma estatua torta,
E todos os meur arumentos,
Sejam usadas contra mim,
Antes que eu esteja pior que morta,
Não me deixe voltar a ser,
Uma garota triste e soznha'

'Você é tão covarde...'
Eu disse isso com serenidade,
E ainda assim, levei ela pra fora da cidade,
Deixei que ela passasse toda uma tarde,
Olhando o crepusculo nas areias claras.

Não somos um casal,
Somos só dois idiotas,
Que não tinha nem uma esperança remota,
E acabamos juntos no final.

Engraçado isso...
Eu e Bianca...
Quando tempo será que vai durar?
Só sei que enquanto não decidimos isso,
vamos ficar sentados nessas areias brancas.

Bruno Tôp

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Chamas de Gelo

Eu sei que você não vai aceitar,
Mas por favor, aceite,
Isso não é o fim,
É só um recomeço.

Não que tudo esteja bem,
Na verdade, é o contrário,
Eu estou indo embora,
Porque chegou minha hora,
Mas isso não quer dizer,
Que eu não volte a ver você.

Você tem que ficar,
Porque não existe mais 'nós dois',
Não mais hoje,
Quem sabe depois,
Eu não sei nada quanto ao futuro.

O fogo está lambendo as florestas,
Eu preciso ir, antes que incendeie tudo,
Você precisa limpar tudo,
Eu sei que você consegue,
Você é forte,
Eu só preciso ter um pouco de sorte.

Vamos espairecer, olhar pra todos os lados,
Os rostos que costumávamos a ignorar,
Agora vão nos relaxar.

Eu sei que estou colocando em xeque,
Algo que é perfeitamente lindo,
Mas eu não consigo mais seguir adiante,
A culpa é minha, você só errou em me escolher,

Se isso lhe serve de consolo,
Estou machucando meus inimigos com isso,
Essa dor me enche de uma alegria,
Uma alegria vazia, mas é melhor que nada,
Pois se eu continuasse aqui,
Iria destruir tudo, até essas sensações tão frias.

Eu vejo você chorar,
Praguejar, implorar pra eu ficar,
Sinto pena, mas não posso ficar,
Pois todos que meu amor abraça,
Aos poucos, os envenena.

É como gelo, que é agradável no começo,
E começa a queimar no fim,
Eu estou destruindo você,
Que é uma floresta tão sadia,
Estou queimando com chamas de gelo,
Toda a vida que há em você.

Cada lágrima sua derramada,
Está me empurrando,
Para um abismo tão escuro,
Que duvido que conseguirei emergir no futuro.

Eu sei que você está falando,
E minha boca está sangrando,
Por eu não poder responder, por eu não poder ceder,
Eu queria te beijar, queria poder fraquejar,
Mas não posso, sou idiota demais para isso.

Siga adiante, sei que é dificil,
Seguir por um novo caminho,
Será como atravessar um orifício,
Mas você consegue,
Pior sou eu, que estarei sozinho,
Com minha culpa intacta.

Por favor, aceite,
Não é um 'adeus'
É só uma despedida,
Que passará despercebida,
Quando essa ferida for esquecida.

Eu te amo,
Mas isso não é o bastante,
Sei quando o relacionamento é deverás conflitante,
Para dar certo,
Então eu estou me retirando,
Não podemos ficar perto.

Eu iria te congelar,
E nunca iria me perdoar.

Desculpe, por te amar,
E ter feito você me amar.

Bruno Tôp

domingo, 16 de agosto de 2009

O Essencial

Cada pessoa tem coisas essenciais na vida,
Coisas que necessecitam para viver,
Que tornam suas vidas mais coloridas.

O essencial é invisível ao olhar,
Ele está situado,
Num simples palpitar,
Num beijo apaixonado,
Num abraço apertado,
E o meu está,
No nosso jeito de nos amar.

Está em cada momento,
Que passamos juntos,
Está nas brigas e nas reconciliações,
Está nos ciumes e nas declarações,
Mas principalmente,
Nas mais bobas situações.

Se estiver se sentindo mal,
A gente se enlaça num abraço,
Te faço poemas,
Espanto qualquer problema,
Só pra te ter nos meus braços.

Então fico te observando,
Cada ponto da beleza natural,
Que está contida em seu rosto,
E que me dá tanto gosto.

Você fica toda envergonhada,
Meu coração vai palpitando,
Com sua cara de abestalhada.

E eu sempre tenho de dizer
"Te amo",
Você pergunta porque,
"Porque amo",
Não a explicação,

Eu só amo,
Não há razão,
Eu sei que amo,
Tem alguns motivos,
Que eu também amo,
Mas eles não são nada,

Comparadas com quanto te amo,
Minha bruxinha apaixonada.
Então, por favor, me cativas todo dia,
E assim nunca irei te esquecer,
Como se um feitiço estivesse a fazer,
Toda vez que você me cativar,
Meu amor por ti vai aumentar.

E não se esqueça,
A verdadeira razão, de todo dia eu levantar,
De eu continuar a viver,
Estão guardadas no meu coração,
Mas também estão retratadas em você.

Em cada sorriso,
Em cada olhar,
Em cada respirar...
Tudo que vem de você.

Bruno Tôp

sábado, 15 de agosto de 2009

Mariposas e Abelhas

Finalmente eu acordei,
E percebi, que tudo estava diferente,
Depois de dois anos no escuro,
Percebi que estava num futuro,
Que não pude fazer nada pra mudar.

Eu não lembro de muita coisa,
Foram dois anos tão estranhos,
Eu só me lembro da sua voz,
Então você não desistiu de mim,
Não sei se isso foi bom ou ruim.
Não, o que quero dizer,
É que eu não presto pra você.

Hoje quando acordei,
A primeira coisa que vi,
Foram seus olhos marejados,
Um sorriso tremendamente abobalhado,
Você não acredita que estou de volta?
Demorei tanto tempo assim pra cordar?

Desculpa por te meter nisso,
Agora você tem que me ajudar a levantar,
Você parou sua vida,
Pra poder ficar ao meu lado,
Idiotas são sempre idiotas.

Eu só estou com medo,
Que o horizonte não seja justo,
Você sempre mereceu coisa melhor,
E agora me tem ao seu redor,
O tempo todo, porquê?

Você pode simplesmente fugir,
Eu não presto, eu sei disso,
Aquele cafajeste ainda está aqui dentro,
Cervejas e cigarros a todo momento,
Brigas e carinhos por causa do sentimento,
Tem certeza que não quer fugir?

Uma noite na cama,
É tudo que preciso,
Ouvir você pedir,
Você implorar na verdade,
Pra que eu diga que meu coração te ama,
É realmente lamentável,
Eu não sou o cara certo pra você,
Tente me esquecer.

Você foi atraída até mim,
Como uma mariposa,
É facilmente atraída,
Por uma lâmpada fluorescente,
Ela sabe que não vai sobreviver,
Se continuar indo em frente,
Mas quem disse que ela consegue parar,
Você não entende,
Eu vou te queimar.

Eu sou um fósforo pronto pra se incendiar,
Você não conseguiu chegar a essa conclusão,
Depois de dois anos em que estive em coma?
Você deve se culpar,
Mas fui eu que quis me matar.

Sou um cigarro, que se consome,
E que destroi o seu pumão,
Me deixe, por favor,
Antes que eu destrua seu coração.

Não sei o que é isso que estou sentindo,
Estou me sentindo enojado,
Às vezes, como um vaso quebrado,
Uma arma usada com próposito errado,
Mas uma arma, sempre é uma arma não é?

Você pode simplesmente desaperecer,
Eu não quero mais te ver,
Quando voltar para essa casa nojenta,
Só para adormecer,
Por favor, vá embora.
(...)

'Você...'
'Eu já entendi tudo,
Você está me destruindo,
Eu sei, só que você não percebeu,
Que na verdade, eu sou como uma abelha,
Que usa seu ferrão numa flor,
Para ver suas pétalas se abrindo'

'Eu...'
'É isso mesmo,
Seu coração não está se partindo,
Ele está se redescobrindo,
Mesmo que eu morra no processo,
Vai valer a pena,
Isso é o que o veneno do amor,
Faz com as pessoas'

Idiotas são sempre pessoas boas.
(...)
É agora, eu já não sei quem venceu,
Você me convenceu a usar esse anel,
Mas eu nem sei se posso ser útil,
E dar mel pra essa abelha idiota,
Espero que sim.

Bruno Tôp

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Luna

Garota lesa, eu tenho muita coisa pra você,
Tenho muita coisa por sua culpa,
São coisas boas e ruins,
Mas, principalmente as boas,
Obrigado por me fazer assim.

Tenho todas as lembranças,
Das noites em que conversamos até o sol raiar,
Das confissões ao céu e ao mar,
Do jeito como acabamos por nos apaixonar.

O tempo que gastamos para perceber isso,
Foi um tempo interessante,
Já imaginou como tudo seria diferente,
Se eu tivesse te pedido em namoro,
Seguindo aquele meu plano brilhante?

Apelidos carinhosos,
Murros dolorosos,
Aqueles sim foram tempos ótimos,
As tardes em que comiamos até a barriga doer,
Os murros que levava de você,
Por te chamar de gorda.

Pés descalços ao ar,
Sonhos novos a cada respirar,
Não sei quando virou amor,
Eu sei que um dia eu vi no seu olhar,
Que me futuro estava no seu sorriso.

'Luna, se nada der certo na minha vida,
Você vai casar comigo?'
'Idiota, achei que fossemos só amigos'
'E vamos ser... Para sempre,
Mas é que você vai ficar rica,
E eu poderia me casar com você... Ouch,
tudo bem eu espero você pensar'

'Eu caso...'
'Você diz que casa, com uma cara dessas?'
'Algum problema?'
'Não, não, vou até te fazer um poema,
Sobre uma loba agressiva'

Eu sei, que foi só uma promessa de menina,
Mas pra mim, foi como uma luz divina,
Por isso, hoje à noite,
Vamos deixar que tudo siga normalmente,
Já nos conhecemos, somos os mesmos de sempre.

Foi nossa promessa de verão,
E vai estar sempre presente no meu coração,
Precisavámos selá-la com um beijo,
Mas eu não podia, algum relacionamento me comprometia...

'Não precisa se levantar, eu vou lá pegar'
'Porque você está tão carinhoso?'
'Bem o que aconteceu ontem à noite foi...'
'Maravilhoso...'
'É então estou querendo te bajular'
'Idiota, como se eu fosse amolecer com isso'
'Eu sei que não vai, és maligna demais'

Meu Deus, eu preciso disso pra sempre,
Desse tipo de briguinhas,
De toda essa ladainha,
Eu preciso de você, sempre, sempre você.

Luna, querida, nunca esqueça de mim.
(...)
'Por favor, me perdoe,
Eu sei que errei'

'Lá vem você, pensando que eu mudei,
Diferente de você,
Eu cumpro o que prometi'
'Eu... Não sei o que dizer,
Sou só mais um idiota'

'Eu sei que é, sempre foi,
E agora vamos de novo a promessa de verão'
'É...'
'Só que dessa vez, vamos selar com um beijo,
Pra você gravar de vez no coração'

Tão boba, como se eu pudesse algum dia esquecer,
Da minha querida Luna,
Que sempre ilumina meu céu.

Bruno Tôp

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dia 23

Querida, está ficando complicado,
E pelo visto, eu não sou o único culpado,
Já não consigo te sentir,
Sei que ainda consigo te fazer sorrir,
Mas tudo está tão vazio,
Que o sorriso chega a ser frio.

Sei que, talvez seja porquê,
Você finalmente percebeu,
Que esteve esse tempo todo com um trapaceiro,
Não tenho culpa de verdade,
Foi o menino puro,
Que com medo do escuro,
Deixou que eu tomasse conta das coisas por aqui.

Sério, eu não me importo,
Não existe um bom atalho,
Para as coisas ruins,
O trapaceiro já está trancado,
Você está falando com um espantalho,
Que não consegue mentir.

Eu realmente tenho medo,
Isso não é segredo,
Que você esteja indo longe demais,
Mas do que será que sou capaz,
Pra fazer voccê voltar atrás?

Sei que hoje não é momento certo,
Pra termos nossa própria DR,
Mas não ligo para o que é certo,
A verdade é incoveniente,
Meu coração, na verdade, nunca esteve aberto.

Talvez, em um outro mundo,
Um mundo perfeito,
As palavras perderiam seu sentido,
E nossos sentimentos,
Valessem mais que os pensamentos,
Que plantaram em sua mente,
Sobre meu jeito de ser diferente.

Talvez, só talvez,
Numa única vez,
Numa dimensão que não fosse essa,
Nós poderiamos dar certo,
Nós ficariamos juntos de qualquer jeito,
Porque nosso sentimento é perfeito,
Esse mundo que nos impede de ficar juntos.

E eu tenho medo, agora que estou sendo sincero,
Que você vá acabar sozinha...
Não, com certeza,
Você vai acabar sozinha.
Mas antes de você ir,
Quero dizer mais algumas coisas.

Eu, não sou eu,
Existem três de mim,
O garoto puro, que você amou,
O trapaceiro nojento, que você repudiou,
E agora, eu, um incoveniente sincero.

Lembre-se: eu ainda te quero,
Mas sei que não adianta querer,
Não vamos dar certo, isso é óbvio,
Mas, por favor, se você quiser,
Vamos mais uma vez pra baixo da chuva,
Um abraço apertado,
Beijos encharcados,
São nossa marca, eu sei que você lembra.

(...)
'Obrigado por tudo'
'Eu...'
'Você não precisa falar nada,
A gente se amou, mas nos amamos,
Na dimensão errada,
Então, por favor, não diga nenhuma palavra,
Só pela nossa última vez,
Vamos fingir que temos vergonha demais,
Como na nossa primeira vez'

'Eu te amo'
Foi a última vez que ouvi sua voz,
E preciso confessar,
Que não sinto saudade,
Sinto nostalgia,
Daquele último momento de alegria.

A sinceridade é incoveniente demais,
Mas agora é quem eu sou,
O espantalho sem cérebro,
Que não guarda o que pensou,
Só expressa eles,
Com a mais incoveniente das verdades.

Bruno Tôp

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As Coisas Mais Valorizadas

Vou dizer mais que um milhão de "eu te amo",
Sem vulgarizar essa expressão,
É o que sinto, é o que me faz um homem vivo.

Existem coisas que precisam ser valorizadas
Te abraçarei sem dizer nada,
Esperando que isso seja o bastante,
Pra te deixar reconfortante,
Se você quiser ser uma mulher feliz nos meus braços.

Me siga para dentro do meu sonho,
Na verdade, você em breve vai descobrir,
Que é o nosso sonho,
E tudo que acontece neles,
Estão retratados nos versos que componho.

Estão retratados nos sentimentos, que suponho,
Sejam equivalentes, mesmo de intensidades diferentes,
Sei que eu haverá lágrimas, e também sorrisos
Falando sério, não escreverei poemas que não falem de amor,
Não peço pra que você acredite agora,
Tudo vai se encaixar na sua devida hora,

Apenas chegue mais perto, isso fique comigo,
Poemas de amor me deixam um pouco envergonhado,
Acho que na verdade, a palavra certa seria encabulado,
Pois tenho medo que eles não consigam transmitir,
O quanto você me faz sorri, só por existir,
Apesar disso, não consigo deixar escrevê-los.

Só de estar do seu lado, sinto o seu calor
Só de olhar nos seus olhos vejo meu mundo cheio de cor,
Só de fungar seu pescoço, enlouqueço com o seu odor,
Só de beijar seus lábios, sinto todo nosso amor.

Só um abraço é suficiente para me fortalecer,
Apenas um sorriso, vai me entorpecer,
Então fiquemos assim pra sempre,
Nesso amor tão fluente,
Que gira, se complica, se mistura,
Como um cata-vento, que gira com nossos sentimentos.

Bruno Tôp

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Chuva, Gelo, Nuvens e Arco-Íris

Você que foi tão testada,
Na maioria das vezes,
Saindo quase sempre machucada,
Porém nunca derrotada,
Sempre com a cabeça levantada,
Não acredita mais no pote de ouro.

É, Jél Souza, você sucumbiu,
Sem perceber, desistiu,
De seguir adiante,
Escolheu ficar parada,
Vendo as pessoas a sua volta apodrecerem,
Observando seus laços enfraquecerem,
Sem reclamar, sem se importar,
Deixando seu coração congelar.

Coração gelado,
Esse era o nome que você merecia,
Depois de pensar que no seu dia-a-dia,
Só existiriam nuvens pretas,
Só existiriam lama e falsidades.

Só que, eu hoje acredito,
Que não só por causa da nossa amizade,
Mas também pela sua própria vontade,
Você voltou a acreditar nas borboletas,
Que anunciam a chegada de uma tarde ensolarada,
Após uma temporada nublada.

Você já consegue ver,
Eu sei que consegue,
Que lá na frente, bem fraquinho,
Existe um arco-íris,
De sete cores, cada qual significando uma sensação,
Que você negou com toda sua razão,
Serem só contos de fadas bonitos.

Sete sentimentos diferentes,
Que colorem a vida de quem encontra
O pote de ouro no fim do arco-íris,
Um mito tão bonito,
Que da razão a vida dos seres humanos.

Sabedoria das violetas,
Confiança do índigo,
Amizade do azul,
Sinceridade tão verde,
Esperança amarelada,
Coragem alaranjada,
E por fim, Amor em vermelho.

No seu coração, você sabe que eles existem,
É dificil de acreditar,
De cair e de se levantar,
Mas não se esqueça que aqui sempre vou estar,
Para poder te alçar, te guiar,
Ou simplesmente te acompanhar.

Porque eu te amo,
Não da forma vulgar,
Nem da forma de se apaixonar,
Te amo da forma fraternal,
Do jeito que faria o bem ou o mal,
Pra poder de auxiliar.

Não esqueça disso nunca,
Só estou tentando frizar,
Porque você é idiota,
E provavelmente vai seguir por outra rota,
Que não seja a do seu arco-íris.

Bruno Tôp