terça-feira, 27 de agosto de 2013

Coração Inteiro

Você chegou assim,
Fixou dentro de mim,
Acabou com a solidão,
Das minhas 'interrogação',
Que ao juntar com a sua,
Se torna um só coração.
Não podia ser diferente; afinal, um coração só, nada mais é que a metade dum coração inteiro; precisei te achar em mim e me achar em ti; pra descobrir que juntos, nossos corações são um coração inteiro, que bombeia nossas vidas com um palpitar incessante de felicidade.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Balão Violão

Ultimamente,
Meu coração,
Está inflado,
Como um balão.

E minha razão,
Tem implorado,
Pr'ele voltar ao chão.

Com um sorriso e meio,
Disse que lá em cima,
O amor que lhe mantém,
Faz do mundo todo,
Um lugar de bem.

Ela tem aqueles cachinhos,
Tão confusos quanto o mundo,
Que se revela fácil de domar,
Quando estamos abraçados,
Imersos no nosso carinho,
Tão especialmente profundo.

Recentemente,
Meu coração,
Está ritmado,
Como um violão.

E minha razão,
Tem constatado,
O quão boa é'ssa canção.

De alegria cheio,
Falou tudo vira rima,
Nessa melodia,
Que amor lhe fez,
Pra admirar o dia-a-dia.

Ela tem um nariz todo certo,
Esguio como a lua minguante,
Que se estremece pra mim,
Quando o meu chega bem perto,
No nosso cheiro dançante.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Amar a. Amarra

Não preciso de muito incentivo para ter esses insights que me pegam numa terça à feira chuvosa e me fazem questionar toda a existência do universo e meu posicionamento nele; é tanta coisa que vem de uma vez só, que mesmo eu, tão acostumado a racionar e meticulosamente decidir onde cada fio solto irá se amarrar me perco em mim mesmo. Tenho que ser mais permissível comigo mesmo ou devo me cobrar mais para que os resultados que anseio para hoje possam finalmente aparecer? A questão é tão duvidosa que começa a abranger cada detalhe da minha existência.

E se. Ao começar a pensar com essa introdução consigo notar em meio a esses pensamentos que estou numa linha intangível e turva; que nada mais é que a limitação da racionalidade do ser humano; entre a culpa pelas infinitas possibilidades renegadas, todas derivadas das escolhas que a vida trouxe; ora pois, afinal quem escolhe sou eu ou o destino? Se sou tão insignificante para o universo como ainda posso perder tempo me preocupando; e se sou tão dono de mim mesmo ao acreditar no meu potencial, como minhas decisões podem não importar para o destino do mundo todo?

Não existe resposta sã; ou melhor, existe o caminho que leva a uma resposta espiritual, que em muitos aspectos é muito melhor que a sabedoria em si. Logo eu que estudo a quatro anos uma forma de conciliar demanda e oferta fiquei cego para esse caminho que me foi respondido pela pessoa que tem justamente me colocado nele: o Equilíbrio; um ponto em que tudo que é solto se torne um só; num nó, e só ai poderemos analisá-lo e decifrar como desatá-lo...
Porque a vida é isso; é um nó de fios soltos que nos rodeiam; é uma ponderação entre arrependimentos e certezas incertas; entre os que há e o que poderia ser; é um caminho para que possamos ter a sabedoria de Amar a tudo que a vida nos oferecer ou que venhamos a escolher; é a loucura de querer tudo de uma vez só e ter medo que após acabar a nossa vez, nada reste... É querer tanta coisa até chegar num ponto de querer não querer nada; de não esperar nada de ninguém... Finalmente, é um caminho para achar a pessoa que Amarra todas as inseguranças num sentimento só que chamam de Amor, e que graças a tudo que há de mais sagrado nessa existência eu já achei a minha e a amarrei bem forte no meu coração.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

À Vontade

Tem coisas que a gente não consegue explicar e mesmo assim insiste em tentar; a mais comum de todas é o amor, essa palavra de quatro letras com tantas definições que pra mim se resume a você me fazer viver à vontade.

Cada pedaço de papel riscado pra dizer mais do mesmo; que o que encontrei em ti é um algo assim tão inexplicável, que faz bem por toda a natureza entorpecente que me causa, me faz perder qualquer vontade de buscar a razão; tornando assim, o mais racionalista dos racionais só um bobo atrás de exclamações para enamorar nas interrogações tão românticas que mais parecem metade de um coração... 

Foi em meio a tantas questões mal elaboradas e emaranhadas na minha mente que pude notar que realmente quis te conhecer, quis te amar, quis perdurar tudo que o eterno não pode explicar; que cabe num abraço apertado e que transborda em todo meu universo por não ser mensurável de forma alguma.

É fácil pra qualquer um perceber que peguei carona nas inúmeras melodias românticas que compuseram mundo afora, apenas para ritmar meu coração em algo mais palpável que nossa troca de sorrisos ao amanhecer de conchinha; e ai você pode pensar que eu vou cansar de ouvir você dizer o quão é feliz comigo, quando, na verdade, você sempre conquista mais e mais do meu ser, quando me dá aquele sorrisão ao se felicitar com um regougo meu dizendo 'eu te amo' tantas e tantas vezes.

Simplesmente me pego sendo eu mesmo na tua frente, de uma forma que eu nunca fui pra mais ninguém, porque eu sinto uma confiança tão grande se apossar de mim quando vejo teu sorriso, é como se eu estivesse no local mais seguro do universo enquanto estivesse contigo; é como se eu fosse seu tesouro e você minha concha; que me deixa à vontade pra ser feliz como nunca fui em outrora.
Me esqueci como conhecer a mim mesmo, tentei pensar nos problemas que me afetavam antes de te conhecer; e aí percebi que não tem como achar as nuvens das tempestades algo a se temer quando sei que você é a linha cinza que simboliza o solzão que estar por vir, cheio de vontade de alegrar nossos corações tão apaixonados.

Posso parecer desengonçado, por viver tropeçando por aí e derrubando as coisas; mas você queria o quê de mim quando um arrepio toma todo meu ser simplesmente ao sentir você perto de mim; é, acho que depois de viver toda a minha vida sem você, finalmente ao lhe ter, resolvi que estou vivendo à vontade.