terça-feira, 27 de maio de 2008

Decepções

Vou tentar, em versos resumir,
O que com com o tempo aprendi,
Sobre essas tais decepções,
Arrasadoras de corações.

Falarei sobre as mais complicadas,
São as duas que com as puras emoções,
Estão mais fortemente enlaçadas:
Amizade e amor, delas vêem as piores decepções.

Alguém pode dizer que a decepção amorosa,
É todas a mais furiosa,
Devastadora de sentimentos,
Eu, com meus pensamentos,
Tenho uma diferente opinião,
Se pode chamar alguma de a pior decepção,
Então essa é a causada pela amizade,
Pois mostra a nossa verdadeira fragilidade.

Simplificando tudo:
Quando se decepcionar com o amor,
Ainda lhe restará um escudo,
Para aliviar a sua dor,
Essa é a amizade...
Mas e quando a decepção for essa fraternidade,
Quem você escolherá para expôr sua fragilidade?

domingo, 25 de maio de 2008

Amada África

Todo dia com seus raios a castigar,
Foi lá que o Sol escolheu para primeiro iluminar,
De onde a humanidade teve origem,
É a terra das maiores vertigens,
Batizada de continente africano,
E berço dos mais sofridos seres humanos,
Foi agraciada com um relevo diverso,
A obra-prima do artesão do universo.

Na história que o mundo conheceu,
Tem ainda em suas terras as marcas,
De uma grande civilização em seu apogeu,
O Egito dos faraós, os deuses-monarcas,
Detentores da esbeltas dançarinas do ventre,
E Cleópatra, a maior de todas as rainhas existentes.

São nas suas florestas, rios e savanas,
Que pode-se encontra a beleza natural africana:
A altivez dos gorilas e leões,
Sempre aceleraram dos homens os corações;
Também as zebras, de listras brancas e pretas,
Assim como o revoar das belas aves e borboletas,
Despertam até hoje suspiros de admiração.

É a terra retratada na músicas,
Dos viris guerreiros tribais,
Portadores de lanças imponentes e rústicas,
E nas canções de ninar,
Das mulheres mais maternais,
Que trabalham de sol a sol a raiar.

As planícies africanas foram cenário,
Das guerras dos Orixás lendários,
Que mesmo após centenas de anos,
São cultuados além dos oceanos,
Por seus conjunto de valores,
Evocados pelo badalar de tambores.

E toda Noite recebe o amor,
De uma Lua tocada pela dor,
Do povo que apesar de discriminado pela negritude,
Vêem sua cor como a maior das virtudes,
Apenas por um amor, amor a sua cor,
Cor dada por uma mãe divina e mágica,
Uma grande mãe denominada: ÁFRICA!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Olhos Ardentes

Esta tênue lembrança doce,
Veio logo que brisa do além-mar,
Meu rosto veio acariciar,
E recordei como se hoje fosse,
A primeira vez que encontrei o teu olhar,
Aquele que superou o brilho do luar.

Tal qual a lua valsa junto ao mar,
Como dois eternos amantes,
Notei um sentimento enebriante,
Culpado por tornar meu coração palpitante,
Só por vislumbrar, tão lindos orbes a brilhar.

Tão forte foi o sentimento,
Que todo dia ao acordar,
Sinto uma vontade imensa de te cativar,
Na forma de repetidos pensamentos,
Pois quero estar contigo até o fim dos tempos.

É, você me disse que são olhos normais,
Mas para mim, eles são bem mais que especiais,
O brilho que deles emanam,
São da minha felicidade as mais importantes lacunas,
Doce e sorridente Bruna.

E quando tal lembrança acaba de repente,
A nostalgia deixa uma esperança,
Que mantém o peito esquerdo quente,
Porque ele sente, sente que eternamente
Vai ser apaixonado por essa garota dos olhos ardentes.

domingo, 18 de maio de 2008

Lei do Destino

Os dias passam sem eu ter percebido,
Seguindo um fluxo estranho,
Deixando um vazio sem tamanho,
Fazendo perceber que a vida não tem mais sentido.

Não estou querendo instigar suicídios,
Só sinto que continuar assim é um martírio,,
Mas não irei desistir,
Pois vim a este mundo com um destino a seguir.

O destino representado por um ditado,
Que diz "Se tiver de acontecer,,
Irá acontecer!", independente do meu querer.
E pra min só sobra adiar, ou não o momento,
Pois tão imprevisível quanto o vento,
O destino é o senhor do tempo.

Por seguir tal filosofia,
Decidi transpor minha pequena sabedoria,
Em loucos e enigmáticos poemas,
Criados para ajudar outros a disolverem seus dilemas.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Vocações

Cada homem está destinado,
A seguir uma vocação,
Aqueles que seguem o caminho traçado,
Pelas linhas do coração,
São os mais afortunados.

Todo violeiro está sempre apaixonado,
Sempre fiel ao seu coração,
Esquecendo até a razão,
E com um sorriso abobalhado,
Consegue criar uma linda canção,
Capaz de tocar até o insensível lado,
Do maior dos safados, com grande emoção.

Todo poeta fica a pensar,
No mais belo jeito,
De expressar os sentimentos,
Contidos em seu peito,
Estes que chegam a acelerar,
Do coração, os batimentos,
E sem notar,
Deixa o tempo passar.

Todo artista procura uma musa,
E pensando nela usa,
Suas melhores atuações,
Para mostrar a todo custo,
O que está contido no lado esquerdo de seu busto,
E fazer seu publico suspirar de emoções.

Todo homem para cumprir primeiro sua meta,
Torna-se um violeiro ou poeta,
Ou ainda um artista ao ter em vista,
Sua unica e primordial missão:
Que é satisfazer seu coração.

terça-feira, 6 de maio de 2008

A Tal Raposa

A raposa é a mais astuta,
Porque venceu a tal disputa,
Onde a premiação seria o simples coração,
Daquele que usa a razão pra expressar emoções,

O tolo poeta ficou sem reação,
Ao ver aquele sorriso bobo e jeito meigo,
Que fizeram-no perceber que ainda era um leigo,
Quando o assunto era seu conturbado coração.

Pobre poeta, arrepende-se tanto,
Por ter perdido a oportunidade
Pois agindo covardemente,
Não lutou por seus sentimentos devidamente,
E agora teme pela eternidade,
Em que seu coração ficará aos prantos,
Por não ter pra si garota com o nome raposa,
A única quem queria para ser sua esposa.