terça-feira, 20 de maio de 2008

Olhos Ardentes

Esta tênue lembrança doce,
Veio logo que brisa do além-mar,
Meu rosto veio acariciar,
E recordei como se hoje fosse,
A primeira vez que encontrei o teu olhar,
Aquele que superou o brilho do luar.

Tal qual a lua valsa junto ao mar,
Como dois eternos amantes,
Notei um sentimento enebriante,
Culpado por tornar meu coração palpitante,
Só por vislumbrar, tão lindos orbes a brilhar.

Tão forte foi o sentimento,
Que todo dia ao acordar,
Sinto uma vontade imensa de te cativar,
Na forma de repetidos pensamentos,
Pois quero estar contigo até o fim dos tempos.

É, você me disse que são olhos normais,
Mas para mim, eles são bem mais que especiais,
O brilho que deles emanam,
São da minha felicidade as mais importantes lacunas,
Doce e sorridente Bruna.

E quando tal lembrança acaba de repente,
A nostalgia deixa uma esperança,
Que mantém o peito esquerdo quente,
Porque ele sente, sente que eternamente
Vai ser apaixonado por essa garota dos olhos ardentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário