sábado, 30 de agosto de 2008

Marca-texto de Mão

Pego logo ali da tão conhecida estante,
Um mundo maravilhoso tão compacto,
Que ainda me causa certo impacto,
Perceber como ele é revelante,
Pois sempre funde meus, divergente:
Coração e mente.

Olho ao redor, a procura marca-texto de mão,
E a percebo ali no meu campo de visão.
Pesco então uma bela flor do vaso,
Enebrio-me com seu suave gosto,
E assim um sorriso surge no meu rosto,
Pois apesar dos costumeiros descasos,
Ainda consigo ser um homem bravo,
Por continuar do amor escravo.

Despenco na velha rede,
E admiro o reflexo na parede,
Desse infinito céu azul celeste,
Que tão bem a tarde veste.

É Naqueles momentos em que resolvo descansar,
Deitado numa rede, deixo palavras me levar,
Para qualquer outro lugar.
Que seja agraciado por uma belo romance,
Um lugar que só um bobo alcance.

E quando eu pauso a minha leitura,
E visualizo na minha mão direita,
Essa flor que não tardará a ser desfeita.
Tento colocar nos meus olhos uma figura:
O seu belo seblante,
Que apesar de tão distante,
No meu coração, tem presença constante.

Afinal, essa distância,
Até que tem sua elegância,
Pois ela gera uma ambigüidade,
A angustiante e romântica saudade.

Bruno Tôp

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ódio Inverso

Sabe aquelas relações dificéis de definir?
Que dá vontade de você do coração banir,
E ao mesmo tempo de eternamente insistir?
Acho que acabei, mesmo que sem total noção,
Colocando tal telação em meu coração...
Não sei onde ela começa e tem fim...
Só sei que é mais ou menos assim:

Ódio absurdamente Mortal,
Amor mil vez mais que Eterno,
E uma Amizade que ultrapassa a Infinidade.
Isso tudo vai sobreviver ao inverno,
Porque sempre me ajuda a superar qualquer mal...
Tornando-se assim maior que qualquer fraternidade.

Pode até parecer bastante clichê,
Mas isso é só para quem o dia-a-dia não vê,
Por que se algum dia vier a ver,
Facilmente vai perceber,
Que não é um ódio qualquer,
É um ódio inverso, independente de como eu estiver.

Parece estranho que um ódio seja tão importante,
Mas não tem como esse ser repugnante,
Deixar de ser um alicerce da miha vida,
Hoje em dia, Não consigo deixar farpas despercebidas,
Eu as alimento, pois apesar de me irritar,
Sei que estarão ali para me cofortar,
Mesmo que eu não vá precisar.

É um amigo que com orgulho considero um irmão,
Afinal onde você encontra tal relação,
De ódio e amor juntos de forma tão normal,
Além de numa relação fraternal?
Luan deve ter algo bem pessoal,
Que o torne tão especial,
Porque garanto que é complicado,
Ter que aturar ele do meu lado.

E foi assim que ganhei um cabuloso castigo,
O de ter um ódio inverso como amigo,
Um ódio que conto para me irritar,
Às vezes, só as vezes me alegrar,
Ou só para das situações ruim me tirar.
Não tem como, esse ódio já faz parte do ramo,
Que floresce no meu coração bem devagar,
E por isso digo, ei ódio, te amo.

Bruno Tôp

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O Cão e o Gato

Continuo assim.
Vivendo a espera de um estopim,
Eu aproveito o momento...
E esponho todos meu sentimentos...

Eu admiro é o carinho...
Pois é o único caminho,
De deixar me deixar feliz,
Sem ter que explorar o mundo com meu nariz.

O que mais prezo é a fidelidade,
Não existe nada mais eterno que a amizade.
Sempre abrirei mão,
De qualquer razão por uma emoção.

E se um dia eu ficar solitário?
Será que vou encontrar um novo amigo?
Ou vou apenas me esconder no armário,
Temeroso que ninguém mais queira estar comigo...
Não... Vou continuar seguindo em frente,
Pois novamente, a emoção tornará meu caminho surpreendente.

Continuo assim,
Vivendo a espera de um glorioso fim,
Aproveito cada mudança do vento,
Para tornar reais meus pensamentos...

Eu admiro é o respeito,
Pois jamais é desfeito,
Por qualquer discussão ou briga,
É imponente como uma metálica liga...

O que mais prezo é inteligência,
Não existe nada que torne melhor a convivência.
Sempre abrirei mão,
De qualquer emoção por uma razão.

E se um dia eu ficar solitário?
Será que vou querer outro companheiro?
Que ao me abandonar se mostrou ordinário...
Não... Acho que para eles só o que importa é o dinheiro...
Vou continuar a seguir sozinho,
Por esse racional caminho.

Bruno Tôp

domingo, 24 de agosto de 2008

Jardim da Utopia

Eu encontrei, quando já não sabia se desistia,
Achei finalmente a minha verdadeira utopia,
Não aquela que nunca vai ser acalçada,
Encontrei a minha utopia para ser abraçada.

Uma utopia que quando fala me faz sorrir,
De um jeito que só ela me faz sentir
Esse acelerar estranho no meu coração,
Um misto de nervosismo e felicidade,
Que já não acontecia há tanto, que já estava com saudade,
Dessa deliciosa emoção, dessa estranha sensação.

Só não sei se ela é como meus sonhos passados,
Aqueles que apesar de tudo jamais foram totalmente realizados...
Sinceramente não sei o que sinto de verdade,
Só consigo saber que realmente estava com saudade,
Dessa sensação que faz meu coração palpitar com intensidade.

Isso me lembra a harmonia de todas aquelas cores,
Que vi na junção entre aquele verde e belas flores,
Acho que essa sensação que sinto quando vejo minha utopia
É a mesma que sentia quando eu ali no jardim via,
Que todos os sonhos poderiam se tornar realidade,
Todos os meus sonhos são de verdade.

Por isso vou cultivar direitinho minha utopia,
Para que quem sabe num ensolarado dia,
Ela floresça e se torne tão estonteante,
Quanto a beleza e a harmonia contagiante,
Daquele belo jardim onde me escondia,
Para sonhar em encontra minha utopia.
Pois sei, que assim com aquele belo jardim,
Se minha utopia se tornar minha amante,
Ela jamais desaparecerá, pois o amor não tem fim.

Bruno Tôp

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sobre Arrependimentos

Pra quer se arrepender?
Não é bem melhor continuar a viver?
Continuar a com os erros aprender,
E com orgulhos defeitos ter,
Pois seria uma burrice, tornar-se um perfeito ser.

É complicado lidar com arrependimento,
Eu sei porque todos já vivemos esse momento,
Acho que é o pior dos sentimentos,
Porque não são os outros que te machucam
Mas sim sua consciência e seu ego que lutam
Para tentar manter suas escolhas sempre corretas
Deixando-o seguir, sem problemas, suas metas.

Foi assim que decidi viver,
Sem jamais ter do que me arrepender.
É um caminho difícil de se seguir,
Mas no futuro que a de vir,
Não vou me importar de olhar para o passado,
E ver que sempre fiz por onde não me sentir culpado.

Na verdade, o arrependimento existe para nosso bem,
Mas ele simplesmente não me convém.
Aprender com os erros é excelente,
Porém não vejo motivos para manter uma culpa latente
Por um passado que não posso mudar,
Só posso no máximo me desculpar
E tentar não repetir o mesmo errar.

Jovens deveriam sempre se arrepender
Para que quando velhor se tornassem
Para a próxima geração eles passassem
Lições que todos deveriam aprender ao nascer,
Que errar é perfeitamente compreensível,
Ser perfeito é que humanamente é impossível.

Por isso sou estritamente assim,
Não me arrependerei de nada até o fim.
E assim eu continu sendo intragável,
Um bobo pierrot, apaixonado e vulnerável,
Boêmio, viciado nessa vida dispensável,
E temeroso pelo fim desse mundo miserável.

Bruno Tôp

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Farol Nostálgico

Ninguém sabe como é se sentir a deriva,
Ter que remar para que sua esperança viva,
Ninguém imagina como é ficar sozinho...
Em um barco que segue por um incerto caminho,
Sem saber qual direção tomar,
Tendo que deixar as ondas o levar,
Para qualquer lugar desse imenso mar...

Não, Ninguém sabe como é se sentir vazio...
Sentir o peito tomado por um tenebroso frio.
Estar rodeados por sombras do passado,
E não poder contar com seus amigos do seu lado...
Não ninguém sabe como é ser rodeado pelo escuro,
Um escuro que não aparenta nenhum futuro.

Ninguém nunca imaginou como é ver o pôr-do-sol,
E não admirá-lo por estar por medo,
Que mais tarde ou mais cedo...
Iria alemjar loucamente aquele nostálgico farol...
O farol, luz-guia de todas às vezes em que se perdia,
E que sempre com sua calorosa luz o acolhia...
Pois era por ele que seu coração sorria.

Porque o coração no fundo sabia,
Quem é que sempre a luz do farol acendia.
Era a mais linda e doce guia que existia...
Mas então a luz, de repente, se apagou...
E a escuridão rapidamente o coração tomou...

É ninguém sabe como é navegar,
Sem ter um bom lugar para chamar de lar,
Mas isso não vai para sempre perdurar,
Daqui a pouco ela aparacerá...
E com certeza a luz do farol acenderá,
Para que possamos ver do topo do nosso farol,
A bela aurora de um alaranjada pôr-do sol.
E o lindo encontro numa noite de nuvens nua,
Dos amantes eternos, o oceano e a lua.

Os dois que mostraram como a imensidão do mar...
Não chega nem a se comparar,
Com amor que meu coração vem a demonstrar,
Toda vez que fico bobamente a com ela conversar...
Não ninguém sabe como é doce amar...
Mesmo que a distância entre nós venha a perdurar...

Bruno Tôp

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A Flor de um Beija-flor

Não quero pra mim o codinome beija-flor,
Não almejo sentimentos de liquidificador,
Não sonho com um mágico som...
Só quero sentir da flor, seu puro sabor,
Apenas almejo sentimentos cheios de cor,
Capazes de tornar meus sonhos com um tom,
Popularmente conhecido como amor.

E aqueles que não acreditam nesse tom,
É porque ainda não provaram o quanto ele é bom,
Por isso venho lhe avisar, que só precisa esperar,
E seu coração voltará, ou ineditamente vai se apaixonar
Assim como o vento sempre volta a soprar

Foi esperando desatento numa esquina,
Da vida, que conheci uma incomum menina,
Normalmente ela teria passado despercebida,
Mas um palpitar estranho do meu coração,
Fez minha alma, há muito adormecida,
Perceber com calma, nela, uma nova paixão.

As coiecidências eram tão alarmantes
Que o fogo dessa paixão se tornou tão brilhante
Quanto a luz de uma estrela resonante.
E embora ainda estejamos distantes,
Percebi que ela deverá ser minha eterna amante,
Minha esposa, minha mulher, meu amor...
A cor, o sabor, da flor, de um beija-flor...

Bruno Tôp

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Fogo Eterno

Só pode ser uma caracteristica de nascença,
Essa habilidade de uma tal de Ilka Valença
De animar a pessoa e afastar as magóas.
Do mesmo modo que a chuva passa despercebida,
Limpando tudo com sua cardiosa água,
Ilka deixa contagiante qualquer vida.

Ilka, um nome de origem escandinava,
Que num antigo conto, um certo pardo a amava.
É uma garota cheia de perseverança,
Mas que não perde seus ares de criança,
Tão bela e agarrada a sua tênue esperança,
De que um dia a felicidade a alcança.

E foi assim que aos poucos me conquistou,
Nas nossas conversas variadas ela se mostrou,
Tão parecida com a minha pessoa,
Que só pode ser mais que um coiencidência boa...
Deve ser coisa do tal destino.
Avisando que é ela a garota por quem batem os sinos,
De um coração que ela já de mim tomou...

Só depende do tempo e dela,
Fazer esse sentimento mais que fogo de vela.
Torná-lo um fogo eterno e ardente,
Capaz de brilhar mais que uma estrela cadente,
E nos aquecer de uma forma tão estridente.

Acho que agora é só manter minha crença,
E esperar que Ilka valença,
Acenda esse fogo indestrutível,
Transformando sua felicidade,
Em algo bem mais que possível,
Algo que vai durar para eternidade...

Bruno Tôp

Bons Tempos

São aqueles velhos e inesquecivéis momentos
Que passamos vendo a árvore balançar com o vento
Aqueles momentos tão bobos que me faziam tão feliz
Momentos que me fazem torcer o nariz
Afinal não me arrependo do que não fiz
Só não queria ter ficado tão desatento.

Desatento o bastante para não ver boas amizades
Se desprenderem das conrrentes do meu peito
Sem nenhuma grande dificuldade
E que só quando estou a refletir em um leito
É que percebo o quanto elas trazem saudade

Os reencontros, de fato, afastam a saudade
Mas não reatam de jeito nenhum aquela antiga amizade
É triste saber que não conseguir manter comigo
Tão grandes, contagiantes, alegres e fiéis amigos
Tudo porque resolvemos olha só pros nosso umbigos
E esquecemos daquilo nos fazia sorrir de verdade
As amizades que enchiam minha manhã de felicidade

Paulo, Rafinha, Raul e Fernando
Sei que continuaremos eternamente mudando
Mas só queria que vocês soubessem
Que para mim é como se vocês sempre tivessem
Ao meu lado nos bons maus acontecimento
Porque não esquecerei de nossa amizade
Nem de nossos sentimentos de lealdade
Aqueles sim eram bons tempos, cheios de ótimos momentos

Bruno Tôp

domingo, 10 de agosto de 2008

Uma Preta Branca

É o que me faz todo dia bem,
Ela é a minha amada preta.
Que não divido com ninguém!
Nem com Deus ou o Capeta...

Uma garota aparentemente tímida..
Só pra aqueles que na vida,
Nunca ouviram suas histórias.
Compartilha comigo o amor pelas glórias,
Do nosso lindo Náutico, um gênio forte
E claro um ódio mortal pelo Sport.

Tem também uma alma de uma pura criança,
Que me faz guardar boas lembranças.
Somando isso a sua bravura de mulher,
Amanda sempre consegue o quer.
Esse é o jeito de ser dessa morena,
Nem um pouco serena...
Mas com certeza é uma garota que vale a pena!

Agraciada com a beleza brasileira,
Ela é uma daquelas mulatas encrenqueiras,
Ótima para se conversar...
Hórrivel para se brigar.

É uma das poucas garotas que conheço,
Que não poderia estimar um preço.
Pelo seu conjunto de valores,
Que faz qualquer um suspirar de amores,
Essa é Amanda Cabral,
A garota que você nunca vai querer mal.

Na verdade vai querer bem...
E vai inveja aquele que a tem,
Porque outra preta assim...
Você não encontrar nem no do universo fim.

Porque essa escura é sem igual,
Uma pessoa bem mais que sensacional,
Por causa disso tudo fico esperto...
Para que consiga fazer do tempo lento,
E ter por mais tempo, Amanda de mim perto.
E continuar com esse caloroso sentimento
Que sempre que a vejo, feliz ostento.

Além disso ela ainda justifica seu nome com vontade,
Pois Amandinha é amada por todos de verdade.
Inclusive os de mais estranhas personalidades...
Me apaixonaria por ela se pudesse,
Mas temo corrompê-la se mais que a amizade dela tivesse,
Afinal ela transborda tão linda ternura...
Que por dentro é branco marfim de tão pura.


Bruno Tôp

sábado, 9 de agosto de 2008

Iluminação

Sente-se de modo confortável e respire fundo
Agora tente escapar desse material mundo
E recite repetidamente para si em seu pensamento
"Liberte-se do corruptível desejo,
Encaminhe-se para o caminho de meio que almejo"
Sinta agora seu espirito se fundir com o vento
E pronto, não deverá ter nenhum impuro sentimento

Esse é o caminho mais simples para si chegar ao Nirvana,
Mas quem disse que não podemos provar disso com um gole de cana?
A cachaça rasga a garganta de uma forma tão pura
Que qualquer sensação maligna e impura
Vai ser exorcisada do seu ser, de um modo brutal
Mas ainda assim você vai conseguir se livrar de seu mal
Mesmo que por poucos e confortavéis segundos,
Para depois se sentir invadido por sentidos imundos.

Não adianta achar bela uma concluída doutrina
Você mesmo precisa achar sua paz divina
Só deve se lembrar que se não conseguir isso naturalmente
E acabarrar por recorrer a drogas viciantes
Cada vez mais não vai alcançar o Nirvana de antes
E vai se tornar mais um desses viciados permanentes

Quanto melhor você puramente respirar
Mais seus poros vão aos poucos desabrochar
Esse é o mais arduo caminho, o da Respiração,
Mas de fato, não existe melhor sensação
Do que se encontrar na palma da gigante mão
Do primeiro Buda que nos ensina a iluminação.

Bruno Tôp

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O Céu Está no Chão

Tentar enteder porque o céu é azul
É conhecer o continente perdido de Mú.
Um enigma que leva embora uma tarde,
Facilmente sem nenhum tipo de alarde.
O problema é vê que ele se tornou cinza escuro,
Criando assim um pôr-do-sol sem futuro...

Enigmas indecefráveis são as melhores companhias,
Para aqueles que não encontraram uma boa estadia,
Que pudesse confortar seus fracos corações.
Tão fracos e sucumbidos de compaixões,
Resultantes de infrutíferas relações.

Porque o céu está no chão?
Deve ser porque meu coração transborda escuridão...
Talvez... Essa seria a resposta mais indicada,
Mas quem disse que é a mais ambicionada?
É complicado viver num mundo de humanos,
Que nunca absorveram uma música de Los Hermanos...
Que nunca aproveitaram de verdade uma virada de ano.

Sinto-me mediócre, hipócrita e ridicúlo.
Por apostar tudo em estranhos vincúlos,
Que nem sei se são vincúlos de verdade.
Só sei apenas que decidi apostar na amizade...
Essa que me faz tirar do escondido armário,
Em meu peito, arquivos de um garoto solitário

Me faz tirar tristes sentimentos...
Gerados por corrosivos pensamentos,
Que acabei tendo ao admirar o invejoso vento...
É complicado ser só mais um adolescente,
Que nem ao menos sabe o que no peito sente.

E sabe qual é de tudo isso a pior parte?
Saber que não nasci com nenhum dom para a arte.
Mas que ganhei um incalculável complexo de grandeza,
Capaz de me fazer afundar numa irreversível tristeza.
Só por eu não querer ser só mais um,
Ambiciono ser aquele que outro nenhum,
Possa se parecer de modo algum!

É... É triste ver o céu azul se foi em vão...
É complicado ver que o céu não está no chão...
E é insuportável saber que para o meu coração,
Não há conforto de verdade senão,
Essa hórrivel e inexcrupulosa ambissão,
Que tenho de alimentar de antemão,
Só para não sentir que nunca perdi um irmão.

Bruno Tôp