terça-feira, 31 de março de 2009

A Rosa e o Zangão

Os espinhos são para quem,
Pensa em enganar a flor.
Para aquele alguém,
Que procura causar dor,
Nas suas pétalas cheias de cor.

Mas os espinhos também,
Às vezes produzem temor,
Naqueles que querem o bem,
E uma prova de amor,
Da rosa cheia de pudor.

Foi assim que o zangão,
Apesar de muito valente,
Sentindo que a rosa era indiferente,
Ao seu coração,
Acabou tendo de recuar,
Para não continuar a se machucar.

Ele não recuou porque era covarde,
Mas porque já tinha se enganado,
Na ultima vez que tinha se apaixonado,
E não queria reabrir naquele belo fim de tarde,
Seu mais profundo machucado.

Foi aí que ele voou para longe,
Experimentou de outros pólens,
Já a rosa se amargurou,
Acabando por baixar seus espinhos,
Para outros que passaram por seu caminho.

Ambos acabaram arrependidos,
Perceberam com um pouco de azedume,
O motivo por continuarem sozinho:
O zangão por não ter insistido,
E a rosa por não ter dado uma chance,
Ao zangão e seu projeto de romance.

Mas agora eles estavam distantes,
O zangão já não podia sentir o perfume,
Que a rosa jogava no ar,
Em tempos constantes,
Para que ele pudesse voltar.

E assim tudo ficou por um triz,
Agora eles dependiam do vento,
Para que realizasse seu relacionamento,
Acabando no final feliz.

Agora só vento poderá dizer,
Se cabe ao zangão a linda flor merecer,
E se a flor terá uma nova chance,
Para que finalmente o amor alcance.

Bruno Tôp

domingo, 29 de março de 2009

Saphir

Posso te pedir uma coisa?
Por favor, Saphir,
Deixe seu coração se abrir,
Assim ele não vai se partir,
É uma promessa que te faço.

Enquanto você me da um abraço,
Você pode até me perguntar:
'Do que é que você gosta mais?
Se são dos drops de hortelã,
Ou dos meus beijos sabor maçã.'

Eu realmente não sei.
Estou sendo incoveniente?
Você não me deixa opções,
Não consigo compreender corações,
Principalmente os cheios de enigmas.

Porque você acha que faço poemas,
Cheios de dilemas,
E todos seguindo algumas rimas?

Não é como se eu fosse fã,
É só que tenho vários problemas,
E poucas soluções.

Pare de ser assim,
Eu te amo Saphir,
Isso é o que conta,
Então deixe de ser tonta.

Se eu te mordo,
Você me machuca,
E nunca chegamos num acordo,
Se devemos dar carinho,
Ou violência gratuita.

Não ligue para as outras,
Elas são só outras,
Que estão ao meu redor,
Mas não conseguiram minha atenção,
E cada vez mais, vão de mal a pior.

Me cative todo dia,
Diga que me ama,
Mas sem aquele velho drama.

Você não tem noção,
Do quanto fico feliz,
Quando mordo seu nariz,
E roubo um beijo dos seu lábios.

Não ache que sou um sábio,
Pois como pode um sábio ter se apaixonado,
Por uma garota feito você, Saphir?

Uma menina boba e linda,
Que me conquista mais ainda,
Quando fica a sorrir,
Quando se irrita com uma brincadeira,
Ou quando me deixa emburrado.

Só você traz a tona,
Minha personalidade verdadeira.
Só você conhce meu verdadeiro eu,
E por isso, sou todo seu.

Eu realmente não te entendo,
Nem sei o que está acontendo,
Não sei o que rola entre nós dois,
Mas deve ser o que vem depois,
De um amor vagabundo.

Sei lá, preciso de um cigarro de menta,
Para poder relaxar um pouco,
Você pode me chamar de louco,
Mas sei que nesse mundo,
Não há ninguém que te faça tão feliz.

Você não precisa melar-me de giz,
Para que eu te cocégas,
De abrace de um jeito apertado,
E me declare por ti apaixonado.

Não precisa você ter medo,
Vou te contar um segredo,
Eu vou sempre te amar,
De todo o meu coração,
Desde que você diga que me ama.

Porque você é minha Safira,
Sua voz é minha doce lira,
Seus olhos verdes são meu mar,
Seus cabelos ruivos minhas chamas,
E seu lábios minha inspiração.

Bruno Tôp

sábado, 28 de março de 2009

Paixão

Tecnicamente falando,
No inicio, acabei me apaixonando,
Mas depois percebi que era só uma paixão,
Só que não era uma paixão comum,
Era uma paixão bem diferente.

Não é uma paixão que coração,
Bate descompassadamente num tum-tum,
É mais uma paixão de amizade,
Um sentimento diferente,
Uma calorosa paixão amiga.

E assim essa menina,
Vez por outra me abriga,
Embaixo de sua asa, como proteção,
Me ajudando, me alegrando,
E quase sempre me divertindo.

Sempre com sentimentos tão puros,
E com pensamentos inseguros,
Ela realmente me conquistou,
Talvez por pena,
Ou só por ver nela,
Uma semelhança pequena.

Nossa amizade foi se desenvolvendo,
E se tornou algo necessário,
Algo que não existe no dicionário,
Um mutualismo benefico,
Que nos rende fervorosa alegria,
Nos nossos antigos dia-a-dias.

Toda vez que nos encontramos,
Acabamos sorrindo,
Porque ela me faz muita falta,
E quando eu sinto seu abraço,
Sei que nosso amigavel laço,
Ainda não foi desfeito.

Apesar de nos distanciarmos,
Com o tempo que passa,
Minha admiração cada vez mais ultrapassa,
Qualque limite de admiração,
Porque ela é guerreira,
E sempre tão verdadeira.

Agora que ela encontrou seu jogador,
Talvez tenha achado seu verdadeiro amor,
E isso me deixa imensamente feliz,
Porque se tem algo que sempre quis,
É ver Débora feliz.

Não só porque ela é minha amiga,
Mas porque ela é minha paixão,
Que vai estar sempre no meu coração,
Sempre vai estar bem disposta,
A me dar atenção,
Mesmo que esteja falando amorosas apostas.

Ei paixão, te amo, e sinto saudade,
Da minha amiga tão linda,
Que será sempre bem-vinda,
Para uma singela conversa,
Ou simplesmente para um abraço.

Bruno Tôp

quinta-feira, 26 de março de 2009

Reescreva

Reescreva

Seu mundo não é tão perspicaz,
Sua vida não te satisfaz,
Amigos e o amor ficaram para trás,
Você tropeça no seu caminho,
Sem entender porque está sozinho.

Você esqueceu de como era sorrir,
Só segue um estranha rotina,
Esperando o sol se abrir,
Sob uma tosca vontade divina.

Então tome controle da sua vida,
Pegue a chave e dê partida,
Reescreva, risque e reescreva,
Cada erro, cada parte que o incomoda.

Não se apegue a modas,
Reescreva cada linha,
Queime as páginas ruins,
Realize o que você imagina.

Faça da sua vida o que te dê gosto,
Não aguente mais lágrimas pelo rosto,
Apague tudo e todos que o atrapalham,
E construa um belo jardim.

Não deixe ninguém se meter,
Só realize o que você venha a querer,
Reescra cada página errada,
Crie seu próprio conto de fadas.

Você é dono do seu nariz,
E só se importe se você é feliz,
Não deixe ninguém controlar seu futuro,
Reescrava cada verso,
Que te deixa no frio e no escuro.

Rime com a vida,
Faça a pena dançar no pergaminho,
Realize seus desejos,
Roube alguns beijos.

Transforme sua vida em felicidade,
Coloque alegria em seu caminho,
E pronto, você não está mais sozinho.

Bruno Tôp

segunda-feira, 23 de março de 2009

Baco

Dionísio vira uma taça de vinho,
Grita uns três palavrões,
Beija algumas ninfas arrogantes.
Traga cigarros errantes,
Segue seu imfame caminho.

Sai de seus bacanais meio tonto,
Tropeçando pelo mundo,
Arma guardada na jaqueta,
Um gole num amargo gim,
Tudo isso em poucos segundos.

Corra Dionísio, estão atrás de você!
Corra e se esconda na sarjeta,
Afinal o alcool no seu hálito,
Tira qualquer gosto ruim.

Sua alma está envenenada?
Sua mente apaixonada,
Mas se ela não te quer,
Pra quer ir atrás dessa mulher?

Não se prenda a desejos mundanos,
Navegue nesse imenso oceanos,
Que é a sua insanidade,
Mostre a essa humanidade,
Que é o íncrível Baco!

Não perdoe os fracos,
Apague tudo que te incomoda,
Não deixe os idiotas te seguirem,
Não deixe que te façam de moda.

Eu sou Dionísio o rei da embriaguês,
Sempre pronto pra aloprar,
Sou filho de uma louca,
Com um assassino.

Vai lá mister Baco,
Seja feliz por nós dois,
Nesse corpo que compartilhamos,
Você é o lobo na pele de carneiro.

Procure quem nós amamos,
E os faça sentir dor,
Mas não qualquer dor,
O significado verdadeiro,
De ser ferido pelo amor!

Meu nome tem significado divino,
E eu sou a loucura em pessoa,
Dionísio das farras,
Das palas e dos risos.

Não tente compreender Baco,
Ele não tem ponto fraco,
É a insanidade em pessoa,
E até que tem uma alma boa.

Mas seu coração foi destroçado,
Por um mundo fracassado!
Vai Dionísio, tenha sua vingança.

Mate cada triste lembrança,
Que incomoda você,
Não se torne um suicida,
Acabe com todas as vidas,
Que tiraram sua alegria.

E se ainda tiver um tempinho,
Beba um gole de vinho,
Destroçe alguns corações,
Viva sempre nossas emoções.

Bruno Tôp

Stella

É só isso Stella?
Ninguém gosta de você?
Todos te abandonaram,
Eles jamais te amaram?

E agora estão em qualquer lugar,
Sem se importarem com você,
Se divertindo,
Novos corações partindo...
Você decidiu o que vai fazer?

Eu não me importo,
Se você não se importa,
Eu te suporto,
E você me suporta.

Estamos juntos nessa jornada,
Eu e você Stella,
Você com seus desenhos,
Eu com meus poemas.

Você acha que vamos dar certo?
Vendo de perto,
Talvez não,
Mas eu quero tentar.

Você é a única que me faz feliz,
Quando pega seu violão,
Empina o nariz,
E começa a tocar nossa canção.

Eu não me importo com seu passado,
Você me deixou apaixonado,
Esse seu sorriso indignado,
E totalmente envergonhado,
Me deixam enfeitiçado.

As estrelas estão brilhando para nós,
Dançando para a sua doce voz,
Você consegue ver agora?
Que nosso amor é pra todas as horas?

Não guarde magóas de quem te machucou,
Esqueça o que já passou,
Eu também tenho meus tramas,
Mas já os expulsei da minha alma.

Então vamo seguir em frente?
Nosso amor tão quente,
Como uma avermelhada aquarela,
Pintada com tanto empenho,
No seu caderno de desenhos.

E aí o que vai ser Stella?
Amor ou magóas?
Fogo ou água?
Eu sou egoísta sim,
Mas só porque te quero pra mim.

Bruno Tôp

terça-feira, 17 de março de 2009

Cata-Vento

Dê um suspiro de cansaço,
E faça o cata-vento girar,
De pouquinho em pouquinho,
As cores dele vão te alegrar,
Como se fossem meu abraço.

Siga pelo seu caminho,
Mas nunca esqueça de mim,
Eu estou aqui te esperando,
Aguardando sua decisão,
Admirando um pôr-do-sol carmesim.

Como queria de volta meus sonhos antigos,
Mas eles tiveram que se despedir,
Porque já posso carregá-los comigo,
Há tempos que não consigo dormir.

Largue as petálas da nossa flor,
Numa cardiosa brisa,
Quem sabe você não precisa,
Ver as lembranças do nosso amor,
Voarem de forma imprecisa.

Já não esqueço o nome 'Ana Luiza',
Vai e volta na minha cabeça,
Meu coração impede que eu esqueça,
O feitiço não me deixa jamais,
E só tenho um pouco de paz,
Quando fico observando o cata-vento.

O amor não acabará nunca mais,
Ame sempre, o amor é a liberdade em pessoa,
A sensação que o amor traz,
É realmente muito boa.

O mundo gira e gira com o tempo,
Assim como cata-vento gira pelo vento,
Todos mudam com o tempo,
E nós dois não somos uma excessão.

Mas se seguirmos nosso coração,
Se ponderarmos razão e emoção,
Talvez consigamos ser como o cata-vento,
Que ao girar com mais intensidade,
Demonstra uma linda serenidade.

Duas cores tão originais,
Se misturam e se tornam descomunais,
Numa fusão linda, uma tênue miragem,
Que se assemelha ao amor,
Na sua mais bela paisagem.

A fusão de duas personalidades,
Em torno de uma unica razão,
A felicidade que só encontrarão,
Se tiverem estabilidade,
De ficarem juntos eternamente.

É isso no que quero acreditar,
Que nós dois vamos formar,
Nosso própio cata-vento,
E que fiquemos a girar,
Pela força do nosso relacionamento.

Bruno Tôp

Covardia

Coragem é um sentimento nobre que força os seres humanos num momento de insanidade a se arriscar desnecessariamente por uma razão normalmente imbecil. Essa é a minha definição de coragem, e com isso você percebe que sou um adepto da covardia. Sim eu sou, não tenho vergonha de admitir, a covardia é bem mais inteligente. Infelizmente tem horas que nós, seres humanos, somos forçados a abandonar a covardia e nos inflar de coragem, às vezes por sugestão de amigos, outra vezes pelo peso da nossa própria consciência. Eu só posso agirmar isso com tanta clareza, simplesmente pelo fato que já fui covarde, e acabei de me forçar a ser corajoso. Eu sei como é bem mais cômodo desistir das batalhas sem lutar, mas se o fazemos, algum tempo depois, pode ser muito tempo, ou pouco, nos arrependemos, e se isso é realmente acontecer, posso lhe garantir que é muitas vezes pior do que o tombo que você levaria caso se arriscasse. Portanto, apesar de a covardia ser bem mais atrativa e tentadora, às vezes, só às vezes, seja corajoso, para não se arrepender. Arrependimento é um dos piores sentimentos do mundo, porque não é ninguém a não ser você mesmo que está lhe passando sermão, sua consciência não o deixa em paz, e sua paz desaparece totalmente. Não vale a pena, eu garanto, seja corajoso, pra não se arrepender. Porém seja covarde quando lhe for coveniente, não estou dizendo para você abandonar ninguém, covardia para com os amigos não é covardia, é traição, seja covarde com você mesmo, seja egoísta, pense em você, e queira seu melhor antes mesmo de querer o melhor dos outros, cada um de nós só tem uma vida, eu mesmo só tenho uma, e não vou perder tempo priorizando os outros, só priorizarei aqueles que eu amar, e esses são muito poucos.

Bruno Tôp

domingo, 15 de março de 2009

Eu Amo Você

Você sabia?
Que eu só sinto alegria,
Quando eu digo:
Eu amo você.

Venha e fique comigo.
Honestamente compreenda,
Eu só amo você.
Você me faz sentir vivo.

Eu quero você perto de mim,
Você é meu único abrigo,
Não há nehum motivo,
Percebi que eu amo você,
E vou amar até o fim.

Só de ver seu sorriso,
Eu já me sinto feliz,
Você é tudo que preciso,
É tudo que sempre procurei,
O que quero, vou querer,
E sempre quis.

Não é uma promessa,
Ou uma jura de amor,
É sím amor pleno.

Você é meu antídoto e veneno,
Minha vida e morte,
Meu azar e sorte,
É a minha metade,
Minha alma gêmea.

Você já consegue acreditar?
Nas vezes que digo 'eu amo você?',
Quantas vezes vou ter que falar?
Eu amo você, não tem nada de especial,
Pra mim é bastante normal.

Eu amo você,
E sem você não posso viver,
Você é o meu ar,
E sem você vou sufocar,
Sem poder respirar.

Minha feiticeira sempre amarei você,
Suas qualidades, seus defeitos,
Seus vicios e seu jeito,
Eu amo você,
E nem sei o porquê.

Bruno Tôp

sexta-feira, 13 de março de 2009

Divagações de Tôp XXV - Embriaguês

Não há nada de errado comigo,
É assim que eu devo ser,
É assim que eu quero ser,
E só isso que me importa.

Numa terra do faz de conta,
Que nnunca acreditou em mim,
Não sei quem são meus amigos,
Nem o que esconderam,
Atrás de cada nova porta.

A incerteza aumenta a cada passo,
Já não tenho certeza de nada que faço,
Tudo ficou muito complicado,
Agora que estou apaixonado.

Minha amada, está me ouvindo?
Não seja tão irritadiça e tonta,
Eu realmente não consigo me lembrar,
Na verdade, eu não quero pensar.

Nos erros que acabei fazendo,
Na culpa que acabou me doendo,
E hoje eu finjo não lembrar,
De uma só palavra que você soprou no ar.

A culpa está me atormentando,
Já pedi pra ela parar,
Mas ela não consegue me escutar,
E assim vou me irritando.

Isso pode parecer uma mentira,
Mas minha memória está cheia de sons,
Parece um sonho executado ao som de uma lira,
Que vai tingindo o mundo de vivos tons.

Sou retardado ou só estou muito alegre?
Ninguém é perfeito e eu sou acusado,
Por retirar das palavras,
O que melhor pode ser tirado.

Quem será que poderá responder?
As perguntas que não param de aparecer...
Eu gostaria que fosse você,
Mas vejo você tão distante,
Cada vez mais se afastando do 'nós'.

Até que chegará a um triste ponto,
Em que não escutarei mais sua voz,
E temo que terminarei meio tonto.

Ou melhor meio embriagado,
Pelos sentimentos que vão me consumir,
Tentando me destruir.
Eu não quero acreditar,
Que tudo vai ter minar assim...

Você não consegue entender?
É só ler entre as linhas,
Do que está arruinado,
E do que está bem.

Só aí você vai perceber,
Os verdadeiros motivos,
De eu não me sentir mais vivo.

E de que no futuro,
Você ficará sozinha,
Caso você não consiga entender,
O que eu quis dizer.

Vai terminar num frio e triste escuro,
Conhecido como arrependimento,
Comensal de qualque pensamento,
Ou de novos sentimentos.

Bruno Tôp

quarta-feira, 11 de março de 2009

Divagações de Tôp XXIV - Egoísmo

Nem eu sei em que direção,
Estou seguindo,
Não existe nenhuma seta,
E até que eu atinga minha meta,
Já vai ser tarde demais.

Talvez apenas meu coração,
Saiba pra onde estou indo,
Minha alma parece feliz,
De seguir por esse caminho.

Eu sei que o estou fazendo,
Talvez seja errado,
Mas mesmo assim estou fazendo,
Só dessa vez eu quero errar,
Nem que seja por um triz.

Eu cansei de estar sozinho,
Por isso hoje vou ser chato,
A sua curiosidade vai te ajudar,
Eu garanto que irá.

Não posso te dar nenhuma pista,
Porque hoje eu vou ser egoísta,
Só por esses dias,
Vou deixar você estressada,
Mas promete que é a última vez.

O único conselho que posso dar,
É que você pense no que fez,
E em como você esta agora,
Quando chegar a hora,
Você irá saber o que dizer.

Desculpe por ser egoísta,
Mas eu tenho poucos arrependimentos,
E o único que tenho no momento,
Me consome totalmente,
Menos quando sou egoísta.

Bruno Tôp

domingo, 1 de março de 2009

Cereja

Todo dia, sem falsidade,
Apenas sorria,
E só se tiver vontade,
Distribua um pouco de alegria.

Cada sorriso que aparecer,
Será reconfortante,
Será a cereja de um sorvete,
Um doce ácido para alegrar.

Seu coração vai gostar,
É só você ter paciência,
Com as pessoas cinzas,
Que não entendem a felicidade,
De sorrir de verdade.

A paciência é a arte da esperança,
Todos seus deveres inacabados,
Vão ser realizados com eficiência,
Se você ostentar um sorriso.

O bom humor faz de tudo tolerável,
Faz até o ódio mais amável,
Por isso não mostre rancor,
Apenas esbanje bom humor.

Essa mudança de altitude,
Não vai ser bom só para você,
Na verdade, todos ao seu redor,
Vão se sentir melhor.

Cada um em sua plenitude,
Vai ficar mais feliz,
O ambiente se tornará bom,
E as pessoas que eram cinza,
Ganharam um belo tom.

Tudo por causa da cereja,
Que você vai distribuir,
Cada vez que um sorriso sincero.
Nos seus lábios se abrir.

Não tenha medo de ser feliz,
Nem de tentar novas experiências,
A vida sempre está por um triz,
E não somos perfeitos como a ciência.

Por isso nunca desista.
Tropece e se machuque,
Se divirta, chore e sorria,
Mas principalmente sorria,
Isso vai validar sua vida.

Afinal juntar alegria e tristeza,
É uma grande ironia,
Mas é a verdadeira beleza,
Da vida humana,
Às vezes tão insana.

Bruno Tôp

Week

Monday they are cold in the spring,
The birds had stopped to sing,
And I have noticed,
Happy days if had been.

There it comes rain again,
Wetting the Tuesday,
And fulling my heart,
Of uncertainty and pain.

The streets are empty,
With the candy fog,
Of the frozen Wednesday.
That they make me to think,
In my own life.

The thursday comes,
And the thunders appears,
My fear grows,
It will be alone,
Until the end of life.

With the arrival of the friday,
The climate comes back to be hot,
Little joy seems to come back,
And the confidence also.

In Saturday everything is excellent,
The city breathes happy,
Sun shining,
My heart if getting passionate

Sunday is great,
But I miss you,
And already i'm faint,
For the return of the monday.

Bruno Tôp

Divagações de Tôp XXIII - Amor + Carnaval

Amor é abstrato,
Não existe de fato,
Está na cabeça do humanos,
Assim como qualquer religião,
Depende da nossa imaginação.

Se eu sonho com pianos,
Com liras e flores,
Paisagens cheias de cores,
E belas moças sorridentes,
É porque soum dos poucos crentes,
Na lenda do amor.

Não estou dizendo que é ruim?
Só não acho muito bom,
Ter a vida sempre sem tom,
Porque não existe fim,
Na busca pelo amor.

E o pior é quando uma paixão,
Conquista seu coração,
Principalmente numa época boa,
Em que você quer mais é gandaia,
Alguns rabos de saia,
E ficar bebo à tôa.

Não tem solução,
Amor não combina com carnaval,
Talvez apenas com o natal,
E com o dia-a-dia,
Em que ele é a única alegria.

Já sei o que fazer...
Inundar o coração de desilusão,
Pegar as esperanças e esconder,
E quando o carnaval acabar,
Se eu precisar, eu as vou resgatar.

Embora amor que não deu certo,
Dificilmente eu vou querer por perto,
Mas talvez eu queira tentar,
Talvez eu goste de reconquistar.

Bruno Tôp

She Can Be A Witch

She can't always be wrong,
Maybe almost always,
But it try follow the song...
It's all just circumstance.

He can't always be smiling,
Falseness has limit,
And his mask goes falling,
Early or later.

She wants it easy,
She want it relaxed
Said i can do a lot of things,
But can't tell a lie.

I cannot take this anymore,
Saying everything,
I said before,
"He can't love you,
He just a kidding"

She can be a witch,
But she not believe in me,
Because she is just a kid.
And i love her.

I'm sure,
I'm not being rude,
But it's just her attitude,
She can't see the truth.

I'm wanna be a clown,
Because i won't see,
She crying,
I won't see she's down.

I love her,
But can't see hope,
I'm go follow the ride,
And just forgot her smile.

Bruno Tôp