quinta-feira, 31 de julho de 2008

Chocante Visão

Vejo terra o bastante
Para alimentar aquele montante
De pessoas que ifestam as cidades
Afligidas por um monstro de verdade

Pessoas vivendo pior que animais
Animais sobrevivendo de formas banais
Tudo porque lideres irracionais
Acham que são superiores ou melhores
E não percebem que eles são demais
Pobre frutos de uma mesma árvore

Do jeito que falei, pensas que sou engajado
Com esse triste e sombrio assunto
Que faz no mundo milhões de defuntos
Mas não... Estais redondamente enganado
Eu me omito tanto que me sinto um pouco culpado

Como pode nosso país tão bonito
Ainda mantes esse horrível problema
Isso deve soar até esquisito
Para quem vê de fora
Que não tenhamos esse resolvido até agora
Esse chato e triste tema

Culpa toda de uma aristocracia
Que também não é culpada pela sua crueldade
Afinal els só repetiam a realidade
Criada por uma ambiciosa burguesia
Desejosa por derrubar as tiranas monarquias
Essas sim as culpadas de verdade
Pelo status atual da nossa sociedade

Foi estudando história que isso percebi
E ainda notei que eu também recebi...
Na verdade não só eu
Todos os conteporâneos meus...
Que recebemos uma educação
Para continuar com essa sociedade de secessão

E como eu cheguei a essa conclusão?
Foi só porque olhando a janela do ônibus tive a visão
E a triste e chocante noção
Que para a maioria da minha amada nação
Não existe sequer uma oportuna opção
Eles terão de continuar nessa desolação
Esperando no máximo uma cardiosa mão
Que nunca lhes dará uma salvação

Bruno Tôp

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Divina Paz

Quando vi a tênue chama daquela vela
Norei que ao contra o vento, era tão insistente
Quanto um certo sentimento bem latente
Que insisto em alimentar por ti Marcela

Um sentimento que imediatamente surgiu
Assim que senti que meu coração sorriu
Como uma simples e pura reação
Só por guardar por ti infinita admiração
Esta admiração, a única que meu peito satisfaz
E por isso decidi te chamar de minha Paz

A Paz que emana uma aura de sua alma
Tão leve, pura, simples e calma
Gigante e de cardioso calor
Invejadas pelas deusas sem cor
Aos meu olhos hipnotizados
Quando colocadas ao seu lado

Mas também pudera, nenhuma delas é capaz
De me transmitir tanta paz
Quanto seu doce sorriso singelo
Que para esse bobo rapaz
Se tornou divino por ser tão belo


Bruno Tôp

domingo, 27 de julho de 2008

A História de Desejo

Naquela outrora nova estrada
Agora enlameada e esburacada
Nasceu mais uma filha de eva
Essa abandonada pelas trevas.

Mais uma filha do sol e da terra
Que apesar de ter direito, nunca berra
Sempre calada, aceitando as dificuldades
Parecendo até deter uma certa imunidade
Porém só aumentava sua intíma sofridade

A vila não lhe deu um nome
Com esperanças que a fome
Levasse embora aquela garota magra
Cheia de uma beleza invejável
Mas que para os outros era uma praga
Porque notaram nela um mostro insasiável

Só que como as tríades do destino
Tecem tudo e todos a pente fino
Um dia eis que presenciou um acidente
Viu como era horrível o sangue a jorrar de gente
Mas estranhamente sentiu-se alegremente

Cambaleando, a filha de eva com a vista turva
Enojada pela cena viu naquela ingréme curva
Daquela estrada feia e odiosa
Uma visão um tanto quanto esplendorosa

Ali no meio dos destroços resultantes
Estava uma bolsinha com os famosos diamantes
E numa chamada da deusa Hera
Sentiu despertar em seu peito uma fera
A que por coincidente do destino manejo
Deu-lhe mais tarde o nome de Desejo

Desejo, ela que finalmente triunfou
Quando aquela estrada podre abandonou
E logo depois achou seu destinado filho de Adão
Um homem imponente chamado de Ambição

Pouco tempo depois geraram uma cria
Uma prole que com seus olhos viveria
E que ainda na tenra infância
Matou os pais com ousadia
Essa é história de Desejo
A mulher que num relampejo
Se tornou a mãe da criança chamada Ganância.

Bruno Tôp

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Motivo Para um Poema

O que leva uma pessoa a escrever poemas?
Simplesmente por alivio aos seus problemas
Garanto que é uma ótima valvúla saída
Para as aflições de sua vida

Sei muito bem que isso pra muitos é piegas
Mas meu coração aliviado não nega
Que sem eles estaria bem mais estressado
E agora estou bastante relaxado

Garanto a você que independente do tema
É maravilhos contruir um poema
Pelo menos para eu me sinto realizado
Quando vejo tudo rimando e organizado
E ainda fazendo do meu passado
Lições para quem tiver por ele se interessado

Não estou fazendo para agradar ninguém
Às vezes faço para prestigiar um especial alguém,
Mas isso praticamente não acontece
Porque a pessoa prestigiada já recebe o carinho que merece
E não precisa de umas poucas rimas
Para levar seu astral para cima

E por mais ridicúlo que o tema seja
Espero que a mensagem você veja
Pois se não consegue vê-la
É porque ainda não é bastante maduro
Ou simplesmente um pouco imaturo
Mas no futuro com certeza vai percebê-la

Bruno Tôp

Um Lugar Para Relaxar

Nesses estranhos devaneios diários,
Que tenho em todos os horários,
Acabo olhando pro nada.
E na frente dos meus olhos surge uma escada,
Vinda de uma inexplicável estrada...

Não sem como chego a essa estrada...
Só sei que o caminho dela é calmo,
E seguindo devagar de palmo a palmo,
Passo por cidades frias e caladas.

Então chego numa gélida porta,
Que parece ser o fim dessa paisagem morta.
E ao passar pelo portal tenho uma surpresa,
Estou numa paisagem amplamente acesa.

Cheguei ao perfeito lugar para descansar,
Lugar em que em sonhos venho relaxar,
Mas belo que qualquer paisagem,
Que meus olhos tiveram em vida passagem.

Só que com um grande solavanco,
Percebo que cochilo num de ônibus banco.
E sorrio, por estar a ver navios...
Pois ainda estou muito distante dessa paz,
O único lugar que eternamente me satisfaz.

Bruno Tôp

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A Velha Amiga

Ah como adoro minha velha amiga,
Ela que a alegria instiga,
Que me faz tremer arrepiado,
Só por sentir da garganta passado
Aquele gosto ardente,
Que me deixa tão sorridente.

Fica bem mais saborosa com gelo e fanta,
E assim os males facilmente espanta.
Podes misturá-la com um azedo limão,
E seguir aquela antiga canção,
De fazer da vida uma limonada...
Só que agora com vodka e coca gelada

É um conselho que de graça ofereço:
Essa amiga tem um baixo preço...
E se você não exagerar na dependência,
Por essa nova e feliz amizade,
Vai passar por uma incrível experiência...
Que após a ressaca vai dar saudade.

Essa é a minha fiel escudeira.
Que nas noitadas é a melhor companheira.
A única que não faço questão,
De dividir com meus amigos ou irmão,
Pois ela é sempre fiel
E sabe qual o seu papel
Fazer feliz por uma noite meu coração.

Bruno Tôp

terça-feira, 15 de julho de 2008

O Bom Problema de Ter uma Ema

Acabei de me envolver num bom problema,
Tentar tornar pequeno esse poema,
Que vou dedicar para essa ema.
É complicado tê-la com principal tema,

Principalmente porque ela é ema...
Ah sei lá, me irrita dela falar,
Porque ela sempre vai tentar desconversar
Esse problema, o de ela ser ema...

Estás se perguntando porque repito tanto
Que essa garota vive aos prantos
É porque simplesmente não aceito
Que ela seja desse estranho jeito...

Ela corresponde a todas as minhas expectativas
Menos a de ser uma garota altiva...
Poderia ser minha perfeita musa,
Mas não, é só uma de coração intrusa.
Isso é um tanto quanto complicado não?
Encontrar a garota pra quem você daria o coração...

Mas não poder fazê-lo porque além de racista
Ela tem tendência aos fascistas...
Mentira.. Tava brincando, pessoa com melhores valores
Até hoje não tive em minha vista,
Essa é a Alice que enche meu dia de cores
E me faz admirar pássaros e flores

Tão culta e e às vezes refinada
Que me surpreende não ser uma ninfa ou fada.
É só Alice Haluli Asfora
Aquela que te irrita a qualquer hora...
E a mesma que ao te ver te cativa
De uma forma tão passiva.

Ah como eu a odeio...
Mas ainda assim amor por ela, no meu peito teio
Porque um dia ainda vou conquistar,
A garota do mundo das maravilhas,
A Alice que me faz andar quilometros e milhas
Só para vê-la sorrir ou gargalhar.

Por isso falei que era um bom problema,
Falar sobre essa estranha ema,
Essa que eu amo, odeio e admiro
E que um dia vai por mim dar um suspiro.
É Alice, quem mandou ser tão diferente?
Adoro desafios surpreendentes...

Só que se isso tudo resultar em nada,
Ainda vou querer perto de mim essa fada.
Só para implicar com ela, como amigo
Pois sei que no colo dela, tenho um eterno abrigo

Bruno Tôp

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Habilidade de uma Flor

Fico impressionado com a cor,
Que aquela singela flor,
Continua ao vento expor
Mesmo depois de tudo que sofreu..
Só por querer ver que mais uma vez,
A escura e fria noite se desfez,
E seu amor, o sol, finalmente renasceu.

E aqueles sapatos ali à secar...
Que a pouquissimos segundos,
Estavam a levianamente pisar,
Em outra flor desse triste mundo.
Agora estão a relaxar,
Na brisa que aquela doce flor,
Fez o vento fazer com amor...

E é por isso que admiro tanto,
Porque ela nunca fica aos prantos,
Segue em frente, tentando ser indiferente,
Absorvendo qualquer adversidade,
Transformando nessa bela habilidade,
De fazer tudo se apaixonar
Pela sua cor que com dificuldade,
Todo dia ao seu amor utópico vem mostrar

Bruno Tôp

domingo, 13 de julho de 2008

Estrela da Alegria Contagiante

Capaz de deixar qualquer pessoa tranqüila,
Esse é o efeito do sorriso de Hayla.
É dificil falar dela num tom imparcial,
Já que pra ela com orgulho pago pau,
Também pudera logo que você vê-la
Vai pensar que está observando uma estrela.

Não sei quando comecei a admirá-la,
Acho que foi quando entrei na sua sala...
Ou será que foi no instante que a conheci?
Dificil responder, pois que alguma vez antes,
Tenha visto uma pessoa se cobrir,
Com virtudes tão brilhantes e estonteantes

Vão dizer que a beleza dela é imoral,
Daquelas que não se assemelha nenhum mortal...
De fato ela tem um beleza só dela:
O jeito como ela posiciona as canelas...
Não sério... É de um jeito estranho,
Que te dar uma vontade de rir sem tamanho.


Só que a maior qualidade de Hayla,
Fica mais evidente depois de uns goles de tequila:
É seu jeito de ser anormal
Simpática com todos de um jeito imoral.
Sorrindo, mesmo que não esteja bem,
Só para tirar dos outros o mal,
Sem se importar com os problemas que tem...

Deve ser por isso que agora a chamo de estrela,
Aquela que tá sempre no céu pra quem quiser vê-,la,
Fazendo-nos esquecer de problemas mundanos
Fazendo-nos perceber quanto são bobos nossos planos,
É ela a estrela do sonho da maioria dos humanos...

Por tudo isso com orgulho eu digo,
Que dessa garota eu me tornei amigo!
E espero sempre ser digno da amizade,
De uma estrela que considero uma grande beldade.
Essa estrela é Hayla Cavalcanti,
A estrela de alegria mais contagiante.


Bruno Tôp

sábado, 12 de julho de 2008

A História do Garoto Sem Nome

Sempre sinto pena,
Quando lembro daquela cena
A do corpo daquele garoto
Que se sentiu culpado
Por não ter se adaptado
Ao cruel mundo humano
Que as vezes é mais que escroto
É de vil a profano

O doce e tolo garoto
Aquele mesmo que habitou esgotos
Mas que sempre manteve
Uma tenue chama acesa em seu peito
Desde que próximo esteve
De alcançar do seu próprio jeito
A tão sonhada esperança
Almejada desde que ele teve lembranças

E um dia pareceu que topou com a sorte
Só que ele não viu o anjo de morte
Por trás da realização de sua utopia
Achar um bilhete premiado de loteria
Que antes mesmo dele ter desfrute
Foi cercado por malditos abutres

Que o iluditam com tamanha facilidade
Por ele não conhecer que humanidade
Aprendera a viver sem honestidade
E num golpe bem planejado
Que esbanjava a gananciosidade
Dos piores abutres da cidade
Que deixaram o garoto encurralado
E se sentindo totalmente culpado

O pobre ingênuo garoto só viu uma saída
Acabar com sua infeliz vida
Sem saber que ele não era o pecador
E aqueles abutres sem pudor...
Eu que relaxava do outro lado da rua
Ouvi quando um barulho surdo
Fez desaparecer o brilho de tudo
Até mesmo a imprevissível lua

Quando me aproximei e vi os orbes sem vida
Daquele pobre jovem suicida
Acabei instigado pela horrível curiosidade
Deescutar a história do garoto sem nome
Que ao ganhar seu prêmio não almejou vaidade
E sim impedir que outro conhecesse o montro
Que todo dia tem com várias pessoas um encontro
O monstro chamado de fome.

Bruno Tôp

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Rara Luz

Fico bastante feliz ao te ver,
Pois quando chego perto de você
Sou recebido por esse sorriso 'light'
Da garota mais radiante da 'night'

Se erroneamente esse light você traduz
Vai saber que Fernanda Coelho é a luz
Que com seus olhores fatais
A todos inconscientemente atrai
Abobados pelas suas belezas naturais

E se achou que isso era tudo
Verás que Fernanda ainda tem muito conteúdo
Ela é mais como um tipo raro de luz
Daquele tipo que a tudo e todos seduz

É por isso que me sinto agradecido
Por ter uma lussa dessa ter aparecido
Na minha outrora sombreada vida
Criando junto a mim uma forte amizade
Que espero jamais ser esquecida ou rompida
E se isso acontecer, vai deixar uma imensa saudade

Bruno Tôp

domingo, 6 de julho de 2008

Amigo Ridicúlo

Nossa amizade surgiu num vulto
E apesar de termos, às vezes nos afastado
Quero sempre contar contigo
Podes não ser o mais culto
Mas com certeza é o melhor ombro amigo
E por isso quero sempre estar ao teu lado

É com certeza o amigo mais estranho
Que não percebe que ao ser desse jeito ridicúlo
Cria em todos um grande forte vincúlo
Capaz de unir as mais diferentes personalidades
Em um sentimento sem tamanho
Chamado de amizade

Eu não sei qual o seu prestigio
Mas tu é um grande amigo caio remigio
E espero que continuemos a sair
Pra eu dançar estranhamente
E quando eu e rafinha bebermos até cair
Tu possa estar la pra zombar da gente

Quero poder ainda ver você dando mais um fardo
Durantes suas brigas de namorado com ricardo
É... Sei lá... É muito dificil sobre ti falar
Por isso em uma frase vai resultar
Minha opinião sobre seu jeito de passar

És um cara que apesar das besteiras
Que acabas fazendo de segunda a sexta-feira
É o único que conheço que não tem medo de amar
E de num relacionamento mergulhar
Com toda a força só para ter o gostinho de se alegrar
E essa é sua caracteristica que sempre fico a admirar

Bruno Tôp

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Estranha Nostálgia

O alegre e pequenino rato
Ia despreocupado pelo simples fato
De não ter nenhuma preocupação
Durante aquela ocasião

Até que avistou com uma cara inssosa,
Deitada no bosque, a astuta Raposa,
Que parecia sobre algo importante refletir
E a curiosidade daquele roedor
Fez aquele canino rapidamente se abrir
Pois já não aquentava aquele pudor
De ter de guardar solitario aquela dor

'Porque esse lindo sentimento
Com o inevitável e cruel tempo
Deixa essa dolorosa saudade
Que faz com que questionemos
Se certo nós fizemos
Ao cultivar a amizade'

'Ó então este é seu problema?
Se é só isso então não tema...
Pois acho que tenho uma boa solução'
O rato respondeu depois de ouvir com atenção
A Raposa das dores no coração

'Então me diga qual é rato
Ou acharei que estas querendo ser chato'
O pequenino animal sorriu
E com sua patinha o peito cobriu

'Na verdade é muito simples, essa resposta,
A nostálgia que estais sentindo é uma aposta
Pra ver se você aceita a proposta
De abandonar esses fortes laços
Mais aconchegantes que qualquer abraço...

Essa sensação de triste nostalgia
É uma prova dura e fria
De que para você essa amizade
É na verdade a base de sua estabilidade,
Por isso faça o insuperável
Para manter essa amizade imutável

E se caso o destino venha a ser cruel
Sorria ao olhar para o céu
Só por lembrar dos momentos perfeitos
Que ainda fazem acelerar seu peito'

E logo que ouviu o rato terminar
A Raposa agradeceu sem esperar
Só para ir correndo, o céu observar
Com lágrimas em seu olhar
E há pelos amigos lembrar e rezar

Bruno Tôp