sexta-feira, 4 de julho de 2008

Estranha Nostálgia

O alegre e pequenino rato
Ia despreocupado pelo simples fato
De não ter nenhuma preocupação
Durante aquela ocasião

Até que avistou com uma cara inssosa,
Deitada no bosque, a astuta Raposa,
Que parecia sobre algo importante refletir
E a curiosidade daquele roedor
Fez aquele canino rapidamente se abrir
Pois já não aquentava aquele pudor
De ter de guardar solitario aquela dor

'Porque esse lindo sentimento
Com o inevitável e cruel tempo
Deixa essa dolorosa saudade
Que faz com que questionemos
Se certo nós fizemos
Ao cultivar a amizade'

'Ó então este é seu problema?
Se é só isso então não tema...
Pois acho que tenho uma boa solução'
O rato respondeu depois de ouvir com atenção
A Raposa das dores no coração

'Então me diga qual é rato
Ou acharei que estas querendo ser chato'
O pequenino animal sorriu
E com sua patinha o peito cobriu

'Na verdade é muito simples, essa resposta,
A nostálgia que estais sentindo é uma aposta
Pra ver se você aceita a proposta
De abandonar esses fortes laços
Mais aconchegantes que qualquer abraço...

Essa sensação de triste nostalgia
É uma prova dura e fria
De que para você essa amizade
É na verdade a base de sua estabilidade,
Por isso faça o insuperável
Para manter essa amizade imutável

E se caso o destino venha a ser cruel
Sorria ao olhar para o céu
Só por lembrar dos momentos perfeitos
Que ainda fazem acelerar seu peito'

E logo que ouviu o rato terminar
A Raposa agradeceu sem esperar
Só para ir correndo, o céu observar
Com lágrimas em seu olhar
E há pelos amigos lembrar e rezar

Bruno Tôp

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