segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Divagações de Tôp XVI - Coração de Poeta

Sabe qual era minha meta?
Mudar meu coração de poeta,
Mas ele não muda jamais,
Vai ser sempre como é agora,
Tolo, fraco e incapaz.

Eu me machuco por sua causa,
Mas meu amor não vai embora,
Cada vez mais e mais, sem pausa
Ele insiste em retornar a toda hora

Os meus dias brilhantes,
E até mesmo as noites geladas,
Vão ser docemente esquentadas,
Pwlo seu sorriso contagiante.

A experiência que ganhei,
Depois de tudo que já passei,
Me fez ter uma força inacreditável,

Mas não serei capaz de dormir,
Vou virar essa noite sem parar de refletir,
Pois não importa, isso sempre vai se repetir,
As brigas sempre vão existir.

Revive de novo e de novo, porque é amor,
Você não pode culpar minha emoção,
Porque deveria saber que ela jamais desvanecerá,
Essa emoção jamais se acabará,
Já está bem presa no coração,
Não tem como arrancar...

Dê-me um sorriso e terei dias brilhantes,
Não seja indiferente tão de repente,
Não importa o quanto estejamos distantes
Com um sorriso seu, o frio vira quente.

Quanto eu tenho que fazer para te amar?
Todo dia ao me lembrar do nós, volto a me apaixonar...
As palavras dançam no ar,
E tudo que venho a poetizar,
É para poder te homenagiar.

Quanto mais me separo de você,
Mais eu percebo que você é preciosa para mim
E que tendo ou não um porquê,
Eu vou sempre estar errado no fim.

Toda vez que te procuro,
Te encontro dentro do meu coração,
E percebo que sem você não tem futuro,
Só o vazio da solidão.

Bruno Tôp

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Divagações de Tôp XV - Um Bom Futuro

Já me perguntaram sobre meu futuro,
Sobre o qual caminho eu escolheria,
Se era capaz de derrubar todos os muros,
Que impedissem a minha alegira.

Eu sempre respondi que não sabia,
Pra mim eu iria morrer jovem,
Meu destino nunca teve um certo sentido,
Até o amor ter aparecido.

Não sei como ele surgiu ao certo,
Só sei que agora o quero bem perto,
Adorei tocar no meu peito e perceber,
Que arrumei uma razão para envelhecer.

O amor consegue mudar algumas coisas,
Ele é tão misterioso,
E um sentimento tão gostoso,
Que é dificil de definir.

É capaz de fazer o triste sorrir,
O enfermo se curar,
O preto e branco colorir,
A lua tocar o mar.

E o mais curioso,
É que além de tudo o amor é charmoso,
Ele é quem me faz, ser capaz,
De me apaixonar por ela a cada novo dia,
Me faz acreditar na eternidade da alegria.

Como já disse ainda não conheço meu futuro,
Mas vejo nele uma esperança,
De que desse sentimento doce e puro,
Germinem belas crianças,

Para serem a provar que provei do amor,
De que me enebriei com o odor,
De uma feiticeira perspicaz,
A única que não tiro da cabeça jamais.

Bruno Tôp

sábado, 20 de dezembro de 2008

Divagações de Tôp XIV - Uma Resposta

Meu amor é correspondido ou não?
Não me importo com a resposta,
Eu só preciso saber!

Por mais que eu deseje estar com você,
Não se pode ter tudo o que você quer,
Bem firme nas suas mãos.

Tem coisas imutáveis neste mundo,
E meu amor por você,
Se renovará a cada segundo.

Mesmo que se passem mil dias,
Eu vou continuar a te amar,
Vou continuar a fazer o que fazia,

Sem me importar,
Se o tempo vai ou não nos mudar,
Eu sempre vou falar:

"Eu quero seu amor,
Mas não acho que vai ser assim "
Já venho repetindo isso pra mim.

E a única resposta que quero no fim,
É que você não desista do amor,
Idependente do que for acontecer a mim.

Pois mesmo que eu esteja assustado,
Ou que eu acabe machucado,
Vou dizer "Eu te Amo" pra o meu amor.

Meus olhos podem transbordar covardia,
Mas prefito uma resposta ruim,
Do que uma falsa alegria.

Transformar em palavras em sentimentos,
Chega a ser assustador,
Mesmo assim, errando eu tento,
Te mostrar todo o meu amor.

A felicidade não pode ser dita em palavras,
É por isso que só podemos sorrir.
É a única forma correta de agir,
O sorriso é o único que reflete a felicidade.

No verão, outono, primavera e inverno,
Meu sorriso sempre estará vivo,
Pois ele é o reflexo que meu amor é eterno.

Olhando a estrada que deixei pra trás,
Eu viajo recitando para mim mesmo que jamais,
Vou esquecer do que o amor é capaz.

Idependente do que eu tente,
Tudo o que aparece na minha frente,
É uma sensação de nostalgia.

Como se a cada novo dia,
Eu repetisse todas as minha lembranças,
Como se meu destino fosse controlado por uma criança.

Seu olhos sempre foram tão amoros,
Eu queria olhar nos seus olhos,
Mas temia ver refletidos meus olhos medrosos.

Não queria saber se você me amava ou não...
Queria viver o resto dos meus dias sozinho,
Naquele dia, eu continuei a te amar sem machucar meu coração.

Mas decidi acabar com minha covardia,
E eu sei que algum dia,
Vou conseguir fazer o sempre planejei fazer,
Vou conseguir me declarar à você.

E mesmo que sua resposta venha a me machucar,
Vai ser menos doloroso do que com essa dúvida continuar,
Porque não aguento esse mártir profundo,
O amor foi feito para se realizar,
E essa é a coisa mais linda do mundo.

Bruno Tôp

Velho Horizonte

As ondas passam por mim,
As lembranças voltam a memória,
A imensidão do horizonte não tem fim,
A solidão faz parte da minha história.

Desde que perdi de você,
Não consigo me sentir feliz,
O mundo perdeu a razão de viver,
Sem você sou só verniz.

Grãos de areia dançam no ar,
A brisa vem meu rosto acareciar,
Gaivotas planam sobre o mar,
E meu coração continua a te amar.
Sinto uma dor sem dó nem piedade,
Uma dor chamada saudade.

A maresia resseca meus lábios,
O sol timido vai embora,
A estrelas tão adoradas pelos sábios,
São tão sem graça agora.

Toda a cor do universo,
Foi levada da minha visão,
Quando um ser perveso,
Afastou de mim seu coração.

Coloquei uma carta engarrafada,
No mar para navegar,
Na esperança que um doce lufada,
Consiga nosso amor imortalizar.

Se tenho saudade,
É porque te amo tanto,
Que nem essa avançada idade,
Me impede de viver aos prantos.

Eu sei que não vai tardar,
Para que eu te reveja,
Mas é de martirizar,
Que agora do seu lado eu não esteja.

Nossos meninos tentaram me convencer,
Que a vida é assim,
Que eu tenho que viver sem você,
Mas para mim, já é o fim,
Viver sem minha preciosa jasmim.

Bruno Tôp

Cielo Dell'Arcobaleno

Nos conhecemos de uma forma banal,
Mas compartilhamos anos de amor sem igual,
Sob o gentil farfalhar de flores,
Nós juramos eternos amores.

Eu queria te encontrar e fugir
Nas praias onde o sol vive a sorrir,
E nos campos cheios de tranquilidade,
Onde as nossas sombras repousam com serenidade.

Eu, você e a estação das flores
Eu vôo, levado pelo vento,
E volto de novo puxado por um sentimento,
Como se tivesse acabado de acordar
De um sonho que estavámos a nos beijar,
Eu olho para céu e vejo o mundo cheio de cores.

Você se dizia estar apaixonada,
Por meu sorriso brilhante,
Só eu conhecia cada detalhe da sua risada,
Eramos mais que simples amantes,
Nosso amor era perfeito, de todos os jeitos.

A promessa feita sob o céu de sete cores,
"Vamos eternizar nossos amores'
Refizemos um para o outro por tantas vezes,
Mas ela não foi cumprida depois de meses.

Eu, você e o céu cheio de beija-flores,
O vento me desperta gentilmente,
Eu me pergunto se, agora, você também esta olhando,
Para o céu a sua frente,
O mesmo céu das sete cores.

Eu lutei por aqueles dias,
Em que misturavamos tudo com excesso de alegria,
E as marcas deixadas por eles são insubstituíveis,
Os tesouros de mais altos níveis.

Eu, você e a estação dos amores,
Eu vôo, levado pelo vento, e retorno com um pensamento,
Minhas intermináveis emoções transbordam para fora de mim,
E lágrimas preenchem meu coração com flores,
Não sei se é alegria ou tristeza enfim.

Eu, você e o desabrochar das flores,
Eu vôo, levada pelo vento, e um sorriso ostento,
Carrego comigo um futuro que ainda não posso ver,
Eu olho para cima e vejo um céu de sete cores,
Desejando que no meu caminho você volte a aparecer.

Bruno Tôp

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Bodas

Desde que te encontrei,
Tudo passou a fazer sentido,
Um homem feliz eu me tornei,
E olhando para trás,
Parece que ainda não tinha vivido.

Sempre que você sorria,
Era um sinal de que a felicidade,
Estaria presente no meu dia,
Com você tudo tinha vivacidade.

Tudo o que eu desejo,
É ter para sempre seus laços,
Ter para sempre seus beijos,
E seus abraços.

É tão bom comemorar nossas bodas,
Quando estamos juntos,
A felicidade é nossa compranheira,
A alegria está em todos os assuntos,
Sou feliz de segunda a segunda-feira.

Desde que você partiu,
Tudo ficou sem cor,
A realidade simplesmente descoloriu,
Até a paz sumiu,
Não sei viver sem seu amor.

Sempre que olho para as lembranças,
Tento acordar de um pesadelo,
Pois tenho a esperança,
De poder acariciar novamente seu cabelo.

Tudo que o quero,
É que me levem o quanto antes,
Todo dia a minha hora espero,
Para acabar com essa dor constante.

É tão bom relembrar nossas bodas,
Sonhar novamente com você,
Mas é horrível acordar,
E chorar até o entardecer,
Porque não posso te abraçar.

Bruno Tôp

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Maresia

Sinto o gosto da maresia,
Tocando meus lábis com desejo,
Mas não sinto nenhuma alegria,
Pois só penso em seus beijos.

Ondas vem e vão,
A saudade aperta cada vez mais,
Já não consigo conter meu coração.
Ele já não é capaz,
De ficar sem você.

É tão difcil perceber?
Está até escrito no ar,
É obvio o que sinto por você,
Está no céu, na terra, no mar,
Você é meu respirar,
É meu existir,
Meu motivo pra sorrir.


Os seus mistério, tão charmosos,
Seus sorrisos sem jeito,
Me pregam feitiços poderosos,
Capazes de enlouquecer meu peito.

Sem a sua companhia,
Admirar o anoitecer,
Se restringe a saborear a maresia,
Pois sem você,
Não tem nada nada para viver.

Bruno Tôp

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Divagações de Tôp XIII - Ressaca da Vida

Descobri que sou um poeta de ressaca,
Que não precisa nem do martelo nem da estaca,
Eu consigo esculpir com as mãos nuas,
Consigo esculpir poemas de qualquer jeito,
Desde que eu tenha sentimento no peito,
Assim como o mar ama a lua.

Sempre prometo que vou mudar,
Que vou deixar a ressaca passar,
Mas quem disse que ela vai embora?
Ela fica dentro de mim a toda hora.

Não adianta fazer nada,
Essa ressaca é de alma apaixonada,
Não passa assim tão depressa,
Ela só acaba depois que a gente se confessa.

Não tentem entender se você nunca amou,
Essa ressaca é só para quem já se apaixonou,
E para quem já se sentiu inseguro,
Para quem não sabia se o amor tinha futuro.

Não tente ser algo que você não é...
O amor desmascara a pessoa da cabeça ao pé.
Esse sentimento é o mais doloroso,
Mas também é o mais gostoso.

Impossível viver sem tentar o amor,
É o mesmo que um cozinheiro não tentar o sabor.
Um pintor não experimentar da cor,
Um jardineiro não plantar flor...

Aprendi que o destino é irreversível,
E que tudo que acontece é previsível,
Mas não por isso deixa de ser surpreendente,
O jeito como o fluxo muda de repente,
E de uma hora pra outra o sorridente,
Encontra uma tristeza a sua frente.

Bruno Tôp

sábado, 6 de dezembro de 2008

O Vento

A brisa balança tudo,
As pétalas caem pelo jardim,
Folhas caem sobre mim,
A vida parece um absurdo.

Esse vento me faz suspirar...
Essas sensações...
Todas aquelas emoções...
Voltam a me assombrar,
Acho que voltei a amar...

Vento vem bater,
Vem (meu) coração ler,
E facilmente perceber
O que sinto por você,
Vento vem levar,
E (meu) desejo realizar,
Encher minha vida de cor,
Levar para você o (meu) amor.

Você acorda com o vento,
Acorda com um pesamento,
Está pensando no nosso amor,
Está lembrando daquela flor,
Que eu te dei,
No dia em que me declarei.

Você quer me ver confuso,
Você me trata como um intruso,
Mas me ama de verdade,
Tanto que todo dia morre de saudade.

Vento vem trazer,
O que você quer fazer,
Mas tem vergonha de dizer.
Vento vem buscar,
O que quero te contar,
Vem pegar minha paixão,
E levar até seu coração.

Eu te quero bem perto,
Sei que nosso amor vai dar certo,
Te quero como fogo e o ar
Quero é te amar,
Por isso peço ajuda ao vento,
Para que acabe com meu lamento.

Já estou sem alento,
Ando todo desatento,
Só a espera de sua decisão,
Espero pelo seu coração.

Vento vem relaxar,
Vem me mostrar,
Que a vida foi feita para amar,
Vento vai te ver,
Levar meu ser,
Para perto de você.

Bruno Tôp

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dias Vazios

Vivendo sem sol ou lua,
A sombra é a única na rua,
Os meus dias já não têm cor,
Todo dia espero o desabrojar da minha flor.

As estrelas permancem apagadas,
As nuvens continuam encharcadas,
De uma chuva tão triste,
Como jamais viste.

Tantos dias passam sem jeito,
Tantos meses voam e você num leito,
E eu ainda sinto um frio rarefeito,
Continuo com um vazio no peito,
Sem você nada,
Nada pode ser perfeito.

A rotina segue sempre igual,
Não que eu me sinta mal,
Mas te visitar todo dia no hospital,
Faz minha vida trivial.

Se pelos menos seus olhos abrissem,
Se seus lábio sorrisem...
Continuo a alimentar essa esperança,
Que voltaremos a sorrir feito crianças,
Como nas nossas felizes lembraças.

Se você estiver ao meu lado,
Talvez não precise ficar calado
É tão frio sem você,
Não vejo porque viver.

Se você estiver ao meu lado,
Talvez os sonho serão realizados
É tão gostoso com você,
Não sei como eu pude te perder

Bruno Tôp

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Desventuras de um Espantalho - Sapo

Já fazia alguns dias,
Desde o ultimo sorriso de alegria,
Do pobre espantalho de alma apaixonada,
Pela doce bailarina na estante aprisionada.

Não estava prestando atenção em nada,
Tanto que seguiu em frente...
E de repente,
Se viu numa loja de presentes...

Um ser em especial chamou sua atenção,
Um sapo de pelúcia segurando um coração.
Se ele possuisse um em suas mãos,
Talvez conseguisse libertar a bailarina de sua prisão.

'Ei senhor sapo elegante...
Poderia ajudar um tolo amante?
Desde que o vi na minha frente
Quis fazer uma pergunta pertinente'

'Ao me chamar de sapo tirasse a minha elegância,
Sou Tico, um conselheiro para a infância,
E um amigo para a maturidade,
Mas fale espantalho, em que posso te ajudar de verdade?'

'Bem é que percebi que estais a segurar um coração...
Será que não poderias dá-lo pra um necessitado irmão,
Que anseia em salvar de uma prisão,
O que chamam da vida a razão'

'Não sei qual o seu problema,
Mas vou te ajudar com esse dilema,
Não é de um coração que você precisa,
É de uma chave dourada e lisa.

Ela será a solução,
E não esse falso coração,
Mas ei, eu tenho uma condição,
Peço que me leve na sua missão'

O Espantalho não entendeu direito,
O que quis dizer o astuto sapo faladeiro,
Mas achou ser mais direito,
Seguir em sua jornada com um companheiro.

Mas será que nele poderia confiar?
Será que a tal chave ele iria achar?
E o mais importante:
Será que ele e a bailarina seriam de fato eternos amantes?

Bruno Tôp

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Novo Romance

Será que algum dia
Terei uma nova chance?
Voltarei a ter alegria?
Será que terei outro romance?

Não quero continuar, seguindo sozinho,
Quero alguém no meu caminho,
Quero apostar em um novo lance

Encontrarei a minha paz?
Voltarei a compor?
Será que não acharei jamais,
Alguém para ser meu amor...

Posso ser um louco, talvez só insano,
Na verdade acho que só um humano...
Posso ser chato, e ultrapassado,
Mas vou ter o amor voltar ao meu lado,
Vou voltar a viver um romance...

Não importa o quanto demorar, eu vou voltar...
Vou voltar a me apaixonar,
Finalmente vou sorrir...

Vou sorrir feliz,
Fazer o que sempre quis,
Vou voltar a amar,
Amar e acordado sonhar.

Não sou o único, atrás de felicidade,
Mas sou o único que dela tem saudade,
Aquele que quer na realidade,
Apenas voltar a ter estabilidade.

Voltar a ter um romance,
Ele vai estar ao meu alcance,
Não importa qual seja a chance.

Bruno Tôp

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Divagações de Tôp XII - Gratidão

A todos vocês que estão do meu lado,
Aprecio a presença de todos vocês, de coração,
É com enorme gratidão,
Que me sinto realizado,
Por ver que vocês, apoio me dão.

Agradeço de verdade a companhia,
Só posso agradecer por todas as alegrias,
Que vocês trouxeram ao meus dias.

Não isso não é uma despedida,
Só não queria que minha gratidão ficasse despercebida,
Vocês são muito importantes na minha vida.

E se a gente precisar se separar,
Podem contar comigo que aqui sempre vou estar,
Para apoiar, conversar e escutar.
Tôp em sua essência nunca vai mudar.

E quando você mais precisar, eu vou estar aí,
Como sempre, não vou sair daí,
Até achar que você não precisa mais de mim,
Você vai ter que aguentar Tôp até o fim.

Se o tempo nos afastar de verdade,
Não importa, pra mim ainda vai existir a amizade,
Sempre que precisarem de um ombro amigo,
Podem contar comigo.

A todos vocês que me apoiaram,
Saibam que um fã ganharam,
E que Tôp nunca vai se afastar,
Tôp sempre em seu canto vai estar,
Para lhe apoiar,
Quando você mais precisar.

Agradeço por tudo,
Sem vocês, ainda estaria escondido atrás de um escudo,
Sem vocês eu não teria nada,
E ainda acreditaria em contos de fadas.

Obrigado a todo mundo,
Vocês mostraram como meu coração é fundo,
E por isso agradeço de coração,
Agradeço com toda minha gratidão.

Bruno Tôp

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Divagações de Tôp XI - Palhaço

Posso parecer um tanto galanteador,
Mas na verdade não tenho nenhum pudor,
Sou só um louco sem amor.

Eu sou o palhaço sem futuro,
Vindo de um picadeiro escuro,
Onde não existe esperança,
Onde não há sorrisos de crianças.

Sou um palhaço sombrio,
Que descobriu que o mundo pode ser muito frio,
Um palhaço desacreditado com o destino,
Que aprendeu que o mundo pode ser solitário,
E que a felicidade é um ser imaginário.

Aquele que descobriu a verdade por trás de tudo,
Notou que o mundo transborda um podre conteúdo,
E preferiu ficar surdo e mudo.

Sou um Pierrot sem trama,
Um protagonista que não sabe quem ama,
Pois não tenho ninguém ao meu redor,
Não tenho religião,
Não acredito em Iavé, Alá, Buda, Zeus ou Thor,
Sou só um palhaço esbanjador de solidão.

No meu palco não existem holofotes,
Ninguém assiste ao meu show de camarote,
Não tenho nenhum expectador,
Sou um palhaço sem cor.

Não eu não tenho nenhum amigo,
Tudo o que resta comigo,
São lembrança de pessoas que me admiravam,
Mas que nunca me amavam.

O que tinha em meu esquerdo peito,
A escuridão tomou com todo direito,
Já que para o amor não tenho jeito.

Sou isso, essa mistura de infelicidade,
Uma das milhões de almas atormentadas,
Que continuam a viver caladas,
Nessa desumana cidade.

Minha vida pode ser considerada ruim,
Mas para mim,
É só uma tragédia que não chegou ao fim.

Não procuro mudanças,
Pesquisei lá bem fundo na minha memória,
E percebi que não há boas lembranças,
Só uma triste história.

Eu já quis trazer aos outros alegria,
Mas quem disse que eu conseguia?
Fui descartado como uma carta de baralho,
Na minha vida nunca houve atalhos,
Os caminhos que escolho são sempre os piores,
Sempre tenho que seguir pelas trilhas maiores.

A lágrima que percorre meu rosto,
Não tem nenhum gosto,
É uma prova que para farça sempre estive disposto.

Não cheguem perto desse palhaço,
Não preciso de nenhum abraço,
Continuarei assim,
Não quero ninguém perto de mim.

Sou bobo da corte que não tem rei,
Sou aquele que não é protegido por nenhuma lei,
Sou um palhaço sem público e assim sempre serei.

Sabe o que eu queria?
Não, não é um dia cheio de alegria,
Queria que um dia eu pudesse voltar a sonhar,
Só para poder tentar transformar,
Essa minha tragédia,
Numa simples comédia.

Bruno Tôp

domingo, 9 de novembro de 2008

Divagações de Tôp X - Tôp X

Peco meu barco e vou passear,
Só para ver se lá no além mar,
Há o que a tanto tempo estou a procurar,
Aquilo que tanto fiquei a sonhar.

Não importa se vou ficar sozinho,
Não importa se vou seguir só por esse caminho.
Só me importo em manter a esperança,
Pois ouvi que quem acredita sempre alcança.
É talvez eu ainda seja uma tola criança.

Não me importo quanto dure a jornada,
Só quero que no fim encontre minha amada,
Aquela que me faça sorrir,
Que faça meu coração se abrir.

Eu sei que não é tão fácil assim,
Mas não tenho como mudar isso em mim,
Essa caracteristica de acreditar na felicidade,
De acreditar que lá no fim,
Tudo tem um pouco de bondade.

Por isso pego meu barco e vou navegar,
De uma forma ou de outra algo vou encontrar,
Pode ser o tesouro que a tanto tempo estou a buscar,
Ou as surpresas que você só pode achar,
Se um dia for amigo do mar.

Já preparei o Tôp X,
Já tenho tudo que preciso no convés,
Agora é só partir,
E ver horizonte a minha frente se abrir.

Bruno Tôp

O Meu Mundo NAP

Três anos maravilhosos,
Que vão deixar bem mais que saudade,
Vão ficar para eternidade,
Dificil descrevê-los,
Ainda mais dificil é esquecê-los,
Acabou sim mas quem disse que tenho remorsos?

Vão ficar para sempre na memória,
Pois foi lá que fiz minha história,
Minhas amizades,
Amigos de verdade,
Mestres maravilhosos,
Dias deliciosos,

É o NAP que todos conhecemos,
O NAP onde todos nós crescemos,
Onde a personalidade se formou,
Onde tudo começou e continuou.

Não é fácil falar de uma fase que ainda nem acabou,
Só é fácil dizer o quanto ela marcou,
E vão ficar as inesquecíveis lembranças,
E a imensa esperança,
De que um dia juntemos todas as crianças,
Que agora adultos se tornam,
E pessoas de carater excelente se formam.

O meu mundo NAP é tudo,
É uma mistura do inteligente e do tacabacudo,
Da tristeza e da alegria,
Do entusiasmo e da monotonia,
Do entediante dia-a-dia,
De um mundo com os mais variados conteúdos.

Não, não queria repetir tudo novamente,
Quero mesmo é seguir em frente,
Pois se eu voltasse mudasse qualquer besteira,
Acabaria com a perfeição inteira.

Não quero mudar nada,
Continuarei seguindo pela vida, como se fosse uma escada,
Degrau por degrau, sem esquecer o que ficou para trás,
Pois lá fica as lembranças que o tempo não levará jamais.

Não tenho nada inédito pra dizer,
Só que... do meu mundo NAP nunca vou esquecer.
E um sonho começo a ter,
De um dia todos reunidos eu conseguir ter.
Digo, reunir eles na realidade,
Pois eles já estão todos no meu coração em forma de amizade.

Bruno Tôp

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Amizade É um Fim de Tarde II - Pessoal

Lembram do texto que fiz no ano passado?
Um texto para expressar a alegriar de estar ao lado,
De pessoas com diferentes personalidades
Que me deram uma grande felicidade,
E até hoje ainda me traz uma incrivel saudade.

Sei que vou esquecer algumas pessoas,
Mas jamais vou esquecer das lembranças boas.
Por exemplo de Hayla esbanjando alegria,
Tal qual uma estrela radiante,
De Amanda com uma história nova a cada dia,
E transmissora do seu amor contagiante.

Marcela transmitindo a todos uma boa paz,
E as implicâncias de Tomás.
Klarissa e seus deliciosos abraços,
E Ricardo com seu violão,
Alegrando todo e qualquer coração,
E exaltando em qualquer canção,
Como são fortes nossos laços.

Doka sempre altruísta,
Com uma luz, que a todos seduz,
Mas que nunca por ela própria é iluminada.
Suzy nas conversas e revistas,
Mauricio com sua risada,
Tôp e Rafinha e suas bicadas.

Bobbie e seu jeito engraçado,
Thiago às vezes tão acanhado,
E às vezes tão aloprado...
Carlinhos sempre bem recatado.

Misturando comédia e seriedade:
Caio e suas histórias da vida;
Débora com seu coração de manteiga,
Despertando em todos uma doce paixão;
Dani sempre tão meiga,
Com sua alegre depressão,
E Jéssica com sua responsabilidade,
Que nunca passa despercebida.

Cibele com seu sorriso maroto,
Rafinha e seus relatos escroto,
Tôp e suas besteiras...
Bel sempre com suas leseiras,
O celular sempre no ouvido de Fábio,
E Duda sempre com sinceridade nos lábios.

Finalmente Luan e sua timidez,
Erika e sua adorável insensatez,
Exibindo seu belo sorriso nos momentos mais errados...
Nossa é muita coisa que vou sempre manter guardado,
E espero sempre tê-los ao meu lado.

A gente vai se separar sim,
Isso é um fato que precisamos reconhecer,
Mas isso não quer dizer que no fim,
Não acha um novo amanhacer.

E quando nos encontrarmos em qualquer lugar,
E ficarmos bobamente a conversar,
Sobre o tempo que não deixou de passar,
Vamos perceber que a amizade nunca vai se acabar.

Afinal Amizade é um fim de tarde,
Amizade é um sentimento que arde,
Todos os corações de uma vez só,
E expremem todos num gostoso nó,
Que jamais pode ser desatado,
Um nó eterno e amado.

Bruno Tôp

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Amizade É Um Fim de Tarde I - Geral

Acho que foi brincando quando uma amiga disse,
Que se um dia ela a amizade visse,
Seria como um fim de tarde,
Daqueles sem nenhum alarde,
Daqueles em que se fica só olhando a paisagem,
Esperando que o mundo pare naquele momento,
Que não haja mais nenum prejuízo ou vantagem,
Só eperando que o tempo pare com a força do vento.

Só que ela sempre acaba, mas acaba mometaneamente,
Acaba assim de uma forma tão de repente,
Mas assim como no fim de tarde, ela vem novamente.
Igualzinho ao pôr-do-sol que no fim do dia,
Desperta em todos seus observadores uma doce alegria,
Mas quando se vai deixa um estranho vazio,
Pois a noite sempre traz uma sensação de escuro e frio.

Só que no outro dia ele reaparece,
O pôr-do-sol novamente acontece.
E por isso que é tão semelhante com a amizade,
Pois ela pode ficar um tempo esquecida,
Pode ficar sem nenhuma vida,
Mas depois de um tempo acaba resurgindo,
Fazendo qualquer reecontro lindo.

Às vezes é bom ter saudade,
Só assim dá pra saber o quanto é importante a amizade,
E o quanto os laços invisivéis,
São inquebravéis e indestrutivéis.

Essa é a amizade, um fim de tarde,
Um sentimento que arde,
Todos os corações de uma vez só,
E expremem todos num gostoso nó,
Que jamais pode ser desatado,
Um nó eterno e amado.

Bruno Tôp

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O Paradoxo da minha Vida

Não consegui falar tão bem de você Rafael,
Até porque nossa amizade não pode ser refletida num papel,
Ela é muito mais que real,
É um vincúlo por quem sou muito leal.

Primeiro preciso me descupar pelo meu gênio vicioso,
Imagino como pra você deve ser doloroso,
Ter que tentar defender meu erros tão constantes,
Mesmo sendo pra você tão irritantes.

Na verdade no começo não eramos muito chegados,
Nós eramos amigos, mas cada um ficava no seu lado,
E não sei quem tentou a amizade,
Mas lembro que no primeiro ano já virou uma irmandade.

Falar de você sem citar seus hábitos loucos,
É o mesmo que falar que ficamos bebos com pouco...
Seu jeito extravagante,
Seu carisma descomunal...
Fizeram de você uma pessoa especial,
Você se tornou muito mais que importante.

Por tudo: pela sua opinião,
Pelos seus conselhos...
Mas principalmente pela reclamação.

Todas as conversas que tivemos foram boas,
Embora algumas tenham magoado minha pessoa,
Elas ajudaram a construir o carater que tenho,
E por isso agradeço a você seu empenho.

Sei que provavelmente tu não vai ver necessidade nesse poema,
Até porque agora estamos passando por problemas,
Mas eu acho que embora nossas opiniões serem diferentes,
Nós não precisamos sempre bater de frente.

Só que tu criasse uma aversão a meus defeitos,
Acho que colocasse isso na cabeça e no peito,
E quando eu cometo o erro gigante,
Você realmente não consegue ficar distante.
Ainda bem, porque eu preciso, de brigas,
Mesmo que sejam repetições de brigas antigas.

Você o paradoxo da minha vida,
É quem eu quero que todos admirem,
Mas como passar uma semana sem uma discussão entretida?
Eu quero que todos o queiram bem.

Você é um cara inconfundível,
Tão bem quisto pelas pessoas.
Acho que nunca vou encontrar ninguém tão impossível,
Às vezes fazendo o imprevisível,
Tua companhia sempre é boa.

Você é muito inteligente,
Já disse e repitirei sempre,
Talvez até mais do que eu,
Sua criatividade é um dom de Deus,
Mas você prefere não usufluir,
Prefere continuar a vida sem nada sério construir.

Ano que vem provavelmente vamos nos separar,
Porque simplesmente não consigo mudar,
E você não consegue parar de mudar,
O problema é que as divergências não param de chegar,
E agora elas começam a gritar.

Porém eu queria deixar isso bem claro,
A amizade que criei contigo foi um caso raro,
E não quero deixar ela se acabar.

Eu vou lutar por nossa amizade,
Talvez só estejamos precisando de um pouco de saudade,
Mas eu prometo que vou lutar,
Vou lutar para não ver nossa irmandade se acabar.

Pode não parecer,
Até porque nunca idolatro você,
Nunca em publico falo de minha admiração por você.
Mas ei Rafael Pedrosa,
Você é uma pessoa maravilhosa.

Eu vou querer apresentá-lo aos meus filhos,
E gostaria muito de conhecer seus filhos...
Já disse, pra mim você é um irmão,
E espero sempre contar com você no coração.
Amo você apesar de tudo, e amerei até o fim.
E, por favor, não desista de mim.

Bruno Tôp

Divagações de Tôp IX - Pessoas Tímidas

Será que eu falo tanto?
Tenho percebido isso com espanto,
Nunca paro de dialogar,
Acho que tenho medo de não me expressar.

E ironia a parte,
Acho uma das mais belas artes,
Pessoas que conseguem se expressar,
Sem precisar nem ao menos falar,
Com um sorriso fala tudo que tem de falar.

Nossa isso sim é de admirar,
Pessoas que com singelas expressões,
Mostram o que tem em seus corações,
São pessoas assim por quem gosto de me apaixonar.

As pessoas tímidas são excepicionais,
Eu admiro como elas são especiais,
De conseguir viver num mundo onde quem fala mais,
São quem conseguem ser os tais.

Não tem muito o que explicar,
Pessoas tímidas são as mais interessantes,
Nunca sabemos encontrarão seus amantes,
Não dá pra saber se seus pensamentos estão distantes,
Só dá pra tentar a elas decifrar.

Seus olhares são os mais lindos,
E seus poucos comentários são sempre bem-vindos,
Pessoas tímidas são maravilhosas,
Pois tem a habilidade deliciosa,
Pelo menos ao meu ver,
De conseguir se expressar sem uma palavra dizer.

E é isso que quero para mim,
Uma pessoa simplismente assim,
Que apesar da sua timidez,
Saiba expressar seu amor de um jeito único a cada vez,
Com um sorriso sem jeito,
Que aos meus olhos será perfeito.

Bruno Tôp

domingo, 2 de novembro de 2008

Divagações de Tôp VIII - Dando Um Intervalo

Estou dando um intervalo, parando com tudo,
Não consigo viver essa vida sem conteúdo,
Sem um sentido para minhas ações,
Eu já não consigo suportar o dia-a-dia.
Está tão cheia de monotonia,
E já não consigo alegrar corações.

Por isso estou dando um intervalo,
Não consigo suportar mas um cantar de galo,
Ou um simples fim do dia,
Não consigo mais viver assim, sem alegrai.

Cansei de sentir expectativa,
Para no final ver que aqueles que você cativa,
Não lhe dão o devido valor,
Me cansei de viver sendo frustrado no amor.

Decidi-me, vou deixar de ser só um leitor,
Vou abandonar a vida de um simples expectador,
Vou virar um escritor,
Quem sabe me torne até um professor,
Vou tornar da minha vida um mentor.

Vou pelos versos equilibrando a rotina,
Tirando o destino das mãos divinas.
Vou escrever meu minha vida como um poema,
E vou desfazer qualquer problema ou dilema.

Me cansei de respirar falsidade,
A partir de agora só suportarei a sinceridade,
E para aqueles que não gostam das mudanças,
Saibam que voltei a ser uma rancorosa criança,
E deles não quero nem a amizade.

Mas para aqueles que transpiram a verdade,
Para esses sim eu sou um sábio conselheiro,
Sou um amigo, um ajudante, um cavaleiro,
Darei tudo de mim por essas amizades.

Vou seguir nesse intervalo,
Sem pressa de achá-lo,
O caminho da alegria,
Que trará paz ao meu dia-a-dia,
Porque sei que daqui a pouco ele aparece,
E vou olhar para trás como se sempre o tivesse.

Bruno Tôp

sábado, 1 de novembro de 2008

Divagações de Tôp VII - Pétalas

Continuo andando desligado pelas ruas,
Continuo a admirar estrelas e a lua,
Dormir por toda uma tarde numa rede,
Olhar pro nada com uma insaciável sede,
De que um dia me sinta realizado,
Por ter um sonho realizado.

Às vezes me surpreendo em como meus sonhos vão longe,
Como me idealizo de um assassino a um monge,
Nunca me prendo a nenhuma regra de pensamento,
Deixo minha alma voar por qualquer pensamento.

Nossa... Sou muito sonhador,
Mas num consigo viver sem sonhar...
Não consigo parar de arrancar flor,
Não consigo parar pétalas destacar,
Desde sempre faço bem-me-quer,
Desejando que não termine num mal-me-quer.

Eu realmente adoro flores,
Elas tem tão variadas cores e sabores,
Assim como meus sonhos, desejos e ambições,
Não sei se são apenas divagações,
Mas eu realmente não viverei sem sonhar,
Por que se eu o fizer, o que vai me restar,
É apenas chorar...

E não sou apto para o fazer,
Vou chorar sim, mas vou chorar de prazer,
De dor talvez, Sempre devo chorar de dor alguma vez,
Mas vou continuar a destacar pétalas,
Vou continuar a participar das mais importante falas,
Da obra prima, que minha vida vai ser.

E mesmo que meus sonhos não virem realidade,
VOu continuar a almejá-los com serenidade,
Pois se um dia as pétalas das flores,
Disserem para mim que posso voltar a suspirar de amores,
Já sei que eles vão se tornar verdade.

Realmente eu não tenho jeito,
Vou continuar a pétalas destacar,
Até que meus sonhos venham a se realizar,
E que eu novamente venha a sonhar,
Pois toda manhã quando eu acordar,
Não vou deixá-los acabar,
Vou agarrá-los com força e prendê-los ao meu peito,
Sabendo que um dia ainda vou me alegrar.

Bruno Tôp

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Um Bolo Refinado

Klarissa Guarines tem um sabor original,
Desde que conheci não vi nada igual,
Seus ingredientes são todos de um jeito especial,
Tanto que ela é uma obra prima em forma e conteúdo,
É um Bolo que tem de tudo.

Ei mas esse precioso Bolo,
Não é para qualquer tolo...
Ela tem um sabor bastante refinado,
E pode perguntar em qualquer lado,
Quem provou do Bolo ficou alucinado.

E não pense que é fácil de experimentar,
Eu mesmo não me canso de tentar,
Mas até agora ela teima em me frustrar...
É uma pena, pois realmente eu queria desse bolo degustar.

Pra quem vê de longe, a forma é suculenta,
Pra quem conhece, seu recheio a qualquer um tenta,
E como acréssimo do Bolo tem sempre a cereja,
Em Klarissa é uma coisa que embora nem sempre se veja,
Está lá, bem escondidinha,
Assim como no bolo está a maciez da farinha.

É uma surpresa deliciosa,
Seu afeto incondicional e constante,
Que deixa qualquer um alegre num instante,
Essa Klarissa é realmente maravilhosa!

Não se surpreenda se você por ela se apaixonar,
O aroma que esse Bolo todo dia vem a liberar,
Faz com que qualquer um fique abobado,
Todos desejam esse Bolo refinado.

Só que eu aviso agora,
Esse Bolo pode até estar disponível por hora,
Mas logo esse bolo vai ter um só degustador,
E o felizardo será aquele que a tratar com mais amor.

Ou seja, um cara que só tenha ela em meta,
Um cara que seja um poeta.
Acho que me enquadro nesses requisitos,
Portanto se me ver com ela não ache isso esquisito.

Bruno Tôp

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Minha Fada

Já pedi para ela ser minha amada,
Mas não Isabel só quer ser minha fada,
Feito Tinkerbel é para Peter Pan,
De Bel eu só consigo ser um fã.

Ela me conquista todos os dias,
Com sua cara boba cheia de alegria,
Acho que eu não aguentaria,
Viver sem vê-la todo dia.

Bel sempre fala suas besteiras,
E sempre tem seus ataques de leseiras,
Eles são minha comédia matinal,
São o que me fazem me sentir especial,
Por ter ao meu lado alguém tão legal.

Suas madeixas douradas,
Me fazem confundir ela com uma fada,
Também pudera, esse jeitinho de Bel,
Faz qualquer um acreditar que do papel,
Os contos de fadas saíram e viraram verdade,
Pois Bel é muito mais que uma beldade.

Ela é uma fada tão inocente,
Que me faz sempre tão contente,
Uma fada linda e mágica,
Que ao sorrir mostra como é fantástica.

Um dia eu ainda capturo essa fada,
Coloco ela numa cúpula de diamante,
Só para diariamente ver seu sorriso enebriante,
E depois de um tempo seguir com ela por uma estrada,
Onde só levaria a minha amada.

Bruno Tôp

domingo, 26 de outubro de 2008

O Meu Lugar

Vou me embora para outro lugar,
Não, não precisa ser Passagardá,
Bandeira já é feliz por lá,
Prefiro um lugar só meu.

Um lugar onde vivam cristãos e ateus,
Onde não exista briga entre árabes e judeus,
Onde eu seja mestre e aprendiz,
Lá onde a menina do sorriso me faz feliz.

É vou viajar, Não vejo porque ficar...
Bem tem algusn amigos que comigo quero levar,
Mas acho que aqui, eles tem négocios a tratar...
Então vou me embora sozinho,
Eu vou fazer meu sinuoso caminho.

Com certeza nesse lugar vou reencontrar o espantalho,
Quem sabe não temos conversas de botas batidas?
Ou só simplesmente nos deixamos levar pela bebida e o baralho?
Quero muito saber da sua história com aquela bailarina.
Eu preciso arrumar minha malar e acertar minha partida,
Quero muito conhecer o lugar onde vou alegrar minha menina.

Lá onde posso em qualquer parte repousar,
Onde não me importo de o vento uivar,
Onde vejo as páginas de meus livros voar.

Ouvi falar que lá tem visitantes frenquentes,
Nuvem, Senhorita gotas de Chuva e a Tempestade,
Sempre aparecem por lá de um jeito surpreendente...
A misteriosa Névoa, o radiante sol e o orgulhoso Trovão,
Todos eles vão lá para ver como as coisas estão,
Afinal como não gostar daquela cidade?

Daqui a pouco me levanto e vou pra lá,
Será que ela tomaria jasmim no chá?
Apenas lá, o gosto do chá, é enebriante para qualquer paladar.

Tenho que tomar coragem logo e viajar,
Será que vou consegui encontrar esse lugar?
Já ouvi falar que fica a mais de mil milhas,
E até boatos que é só uma mitica ilha.
Mas eu acredito que a felicidade lá eu vou achar.

Ah vocês querem saber onde fica esse lugar?
É muito fácil de explicar...
Primeiro você precisa levar quem te faz continuar firme no dia-dia.

Aquele que te traz uma estranha alegria,
Pronto, segure na mão dela, e aí está,
Você encontrou sua utopia,
É esse o lugar que eu estava a falar,

Esse mitico lugar pode ser no campo ou na praia,
Na montanha, na cidade ou simplesmente em um rabo de saia...
O meu lugar está bem ali, no sorriso daquela menina,
Que pra mim, assemelha-se a beleza divina.

É eu tou indo pra lá,
E pode avisar a Bandeira que nem se compara Passagardá,
Lá é bem melhor de ficar...
Lá é o melhor lugar para morar.

Vou embora para lá, para coração da minha amada,
Vou pra lá, onde realidade é a mesma coisa que contos de fada,
Já estou indo, e você já achou o seu lugar?


Bruno Tôp

sábado, 25 de outubro de 2008

Misteriosa Névoa

A Névoa é sempre tão misteriosa...
Sempre que passa deixa uma sensação gostosa,
Cria ilusões na mente,
E deixa frio tudo que antes era quente.

A Névoa, tão bela e tão sozinha,
Será que amigos ela tinha?
Névoa, Névoa... Névoa deliciosa,
Você sempre traz uma sensação maravilhosa.

Suas visitas são as mais aguardadas...
Às vezes você vem após a Tempestade,
Às vezes com a Senhorita gotas de Chuva...
Jamais com o orgulhoso Trovão...
Nem com a solitária nuvem...
Mas vocês sempre vêm...

As alegrias de louco,
São suas visitas matinais,
Às vezes tão triviais,
Às vezes elas são sensacionais...

Cuidade Névoa Misteriosa,
Suas visitas estão se tornando viciosas...
Você é parecida com certas pessoas,
Aquela que se prejudicam por sempre serem tão boas.

Vocês simplesmente deixam de impor suas opiniões,
Para que seus amigos e companheiros não entrem em contradições...
Cuidado Névoa Misteriosa,
Você vai acabar seca como as rosas.

Você tem tudo para ser feliz,
Mas você esquece que na vida deve-se cuidar do seu próprio nariz,
E deixar que cada um seja seu próprio mestre e aprendiz.

Ei Misteriosa Névoa, quando você vai voltar?
Sua visita faz qualquer poeta se alegrar,
Volte com uma opinião formada,
E quem sabe você não percebe estar apaixonada?

Você só precisa aprender a dizer não...
E logo vai perceber que vai ter encontrado o ar do seu balão,
O balão que chamam de coração.

Deixe clara sua opinião Névoa Misteriosa,
E você vai descobrir como a vida é mais gostosa.
Pode vir aqui quando precisar,
Sempre vai haver um tolo aqui para te abraçar.

Bruno Tôp

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Divagações de Tôp VI - Conversas Paralelas

Sabe uma coisa que eu não abro mão?
São aquelas conversas paralelas,
Dialogos sobre qualquer tema,
Seja sobre a vida, mulher, mundo e até poemas.
Pode ser com um desconhecido, amigo ou irmão,
Não consigo viver sem elas.

Elas me fazem tão feliz,
Foram ela que me ensinaram a cuidar do meu nariz,
E é delas que sou um fiel aprendiz.

São essas conversas que me fazem ser,
Foram para essas conversas que vim a nascer,
Pois não sou aquele que vai mudar o mundo,
Mas serei eu que aprenderei tudo a fundo,
E verei na frente dos meus olhos crescer,
O humano que vai mudar nosso modo de viver.

Eu nasci com uma vocação,
De ser o mestre da próxima geração,
Só o que quero é guiar os filhos da minha nação.

Só tenho um sonho a ser realizado,
Que meu nome com o tempo não seja apagado,
Meu nome vai ficar depois vida,
Para que minha obra seja lida.

Não vou deixar que tudo que aprendi com essas conversas,
Sejam levados pelo vento, ou nas águas do mar imersa.
Minha louca sabedoria vai sobreviver,
Pois mesmo que besteiras eu venha a escrever,
Alguma lição vai estar dentro dela,
Pois aprendi tudo com minhas amadas conversas paralelas.

Daqui a pouco eu começo novamente,
Sento numa mesa e olho pra frente,
Aquele que existiver ali vai me ensinar,
E por isso que eu adoro conversar.

Bruno Tôp

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A Espera Pela Tempestade

Coração palpita cheio de saudade.
Coração espera, espera a tempestade,
Que vem limpar a tudo,
Vem deixar todos mudo.

Vem acabar com qualquer impureza,
Volta a trazer o equilibrio da natureza.
Ela traz sim, traz libra,
Traz uma balança sagrada que equilibra,
Qualquer angústia e aflição,
Que consegue entreter coração.

A tempestade sempre vem,
E ela sempre vem de mais além,
Tempestade sempre chega depois da calmaria,
Só para angustia a todos com uma chuva fria,
Manda embora a senhorita gotas de chuva,
Expulsa as solitárias nuvens,
E chama a destruição.

Tempestade não clama por destruição,
Tempestade só gosta por uma pequena confusão,
Ela só gosta de chamar atenção...
Assim como certas pessoas que mudam sua opinião,
Só para agradar os que ao seu redor estão.

Mas a Tempestade tem personalidade,
Tempestade jamais muda por ninguém,
Tempestade não se importa se agrada alguém...
Tempestade não se importa se não tem amizade,
Tempestade se importa com seus valores,
Pois mesmo que seja só um, ela tem seus amores.

Tempestade vai e volta de repente,
Ela sempre continua estridente,
Tempestade é imultável e marcante,
Acho que por isso ela tem um ar galante.

Bruno Tôp

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Divagações de Tôp V - O Preço de Um Sorriso

É bom deixar claro esse aviso:
Nem sempre existe o preço de um sorriso,
Às vezes ele é vendido,
Na verdade quase sempre é vendido...
Porque vendido?
Porque as pessoas sem alegria têm vivido.

E porque será que continuar esbanjando nos meu lábios,
Um sorriso que nem o maior dos sábios,
Ousou a sustentar?
Porque simplesmente continuo a sonhar.

COntinuo a almejar,
Continuo a viver,
Continuo a sem ter o que fazer...

As complicações não param de aparecer...
E eu continuo a tentar resolver,
Ou simplesmente deixo-as se acumular,
Dou férias pra minha mente,
E sigo em frente,
Como se meu passado nunca fosse existente.

Por isso repito o aviso:
Nem sempre existe o preço de um sorriso,
Mas se existe um preço justo para o meu,
Acho que por cinco centavos ele seria teu,
Afinal a maioria deles esborram falsidade,
Não que eu faça por maldade,
É que me acostumei a sorrir por qualquer banalidade.

Meu sorriso quase sempre não vale nada,
E por isso mesmo que minha alma é apaixonada,
Por sorriso cheios de sinceridade,
É ali que encontro minha tranquiladade,
Não tem como, sou apaixonado por sorrisos,
São eles o que eu sempre viso.

Pode ser timido ou amostrado,
Desde que venha de seu coração,
Pode ter certeza que vai chamar minha atenção,
E vou querer ele ao meu lado.

Bruno Tôp

domingo, 19 de outubro de 2008

Melhor dos Presentes

Sempre está ali quando você mais precisa,
Daniela é a melhor das companheiras,
E ela é realmente uma brasileira,
Pois nunca a vi desistir do que visa,
Mas sempre vejo ela deprimida,
Tanto que eu até esqueço dos problemas da minha vida.

Como Rafinha colocou na nossa canção,
Minha adorável amiga, Daniela Galvão,
É mais como uma: 'garota depressão'.

Ela tem o melhor abraço que existe,
É daqueles abraço que jamais vistes,
É um abraço tão aconchegante,
Que chega a ser viciante.

Toda vez que Dani conta ou faz um relato,
Parece que ele é pior dos fatos,
Sei lá Dani faz com que você preste total atenção,
Faz com você esqueça os problemas do seu coração.

Mas ei, Dani não é só depressão,
Ela também esbanja uma pura felicidade,
Que você não vê em qualquer cidade,
É uma felicidade tão contagiante,
Muito maior que qualquer elefante...

É dificil expressar a sensação de estar do lado dela,
Só quando você sentir seu abraço,
Vislumbrar seu sorriso,
Entender seu lindo coração,
É que você vai perceber que Daniela,
Esbanja uma feliz depressão.

Pra ela nossa amizade pode ser despercebida,
Mas sempre digo novamente,
Daniela foi o melhor dos presentes,
Que já ganhei na minha vida.
Ah e o presente que ela me deu também foi excelente.

Bruno Tôp