sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Um Bolo Refinado

Klarissa Guarines tem um sabor original,
Desde que conheci não vi nada igual,
Seus ingredientes são todos de um jeito especial,
Tanto que ela é uma obra prima em forma e conteúdo,
É um Bolo que tem de tudo.

Ei mas esse precioso Bolo,
Não é para qualquer tolo...
Ela tem um sabor bastante refinado,
E pode perguntar em qualquer lado,
Quem provou do Bolo ficou alucinado.

E não pense que é fácil de experimentar,
Eu mesmo não me canso de tentar,
Mas até agora ela teima em me frustrar...
É uma pena, pois realmente eu queria desse bolo degustar.

Pra quem vê de longe, a forma é suculenta,
Pra quem conhece, seu recheio a qualquer um tenta,
E como acréssimo do Bolo tem sempre a cereja,
Em Klarissa é uma coisa que embora nem sempre se veja,
Está lá, bem escondidinha,
Assim como no bolo está a maciez da farinha.

É uma surpresa deliciosa,
Seu afeto incondicional e constante,
Que deixa qualquer um alegre num instante,
Essa Klarissa é realmente maravilhosa!

Não se surpreenda se você por ela se apaixonar,
O aroma que esse Bolo todo dia vem a liberar,
Faz com que qualquer um fique abobado,
Todos desejam esse Bolo refinado.

Só que eu aviso agora,
Esse Bolo pode até estar disponível por hora,
Mas logo esse bolo vai ter um só degustador,
E o felizardo será aquele que a tratar com mais amor.

Ou seja, um cara que só tenha ela em meta,
Um cara que seja um poeta.
Acho que me enquadro nesses requisitos,
Portanto se me ver com ela não ache isso esquisito.

Bruno Tôp

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Minha Fada

Já pedi para ela ser minha amada,
Mas não Isabel só quer ser minha fada,
Feito Tinkerbel é para Peter Pan,
De Bel eu só consigo ser um fã.

Ela me conquista todos os dias,
Com sua cara boba cheia de alegria,
Acho que eu não aguentaria,
Viver sem vê-la todo dia.

Bel sempre fala suas besteiras,
E sempre tem seus ataques de leseiras,
Eles são minha comédia matinal,
São o que me fazem me sentir especial,
Por ter ao meu lado alguém tão legal.

Suas madeixas douradas,
Me fazem confundir ela com uma fada,
Também pudera, esse jeitinho de Bel,
Faz qualquer um acreditar que do papel,
Os contos de fadas saíram e viraram verdade,
Pois Bel é muito mais que uma beldade.

Ela é uma fada tão inocente,
Que me faz sempre tão contente,
Uma fada linda e mágica,
Que ao sorrir mostra como é fantástica.

Um dia eu ainda capturo essa fada,
Coloco ela numa cúpula de diamante,
Só para diariamente ver seu sorriso enebriante,
E depois de um tempo seguir com ela por uma estrada,
Onde só levaria a minha amada.

Bruno Tôp

domingo, 26 de outubro de 2008

O Meu Lugar

Vou me embora para outro lugar,
Não, não precisa ser Passagardá,
Bandeira já é feliz por lá,
Prefiro um lugar só meu.

Um lugar onde vivam cristãos e ateus,
Onde não exista briga entre árabes e judeus,
Onde eu seja mestre e aprendiz,
Lá onde a menina do sorriso me faz feliz.

É vou viajar, Não vejo porque ficar...
Bem tem algusn amigos que comigo quero levar,
Mas acho que aqui, eles tem négocios a tratar...
Então vou me embora sozinho,
Eu vou fazer meu sinuoso caminho.

Com certeza nesse lugar vou reencontrar o espantalho,
Quem sabe não temos conversas de botas batidas?
Ou só simplesmente nos deixamos levar pela bebida e o baralho?
Quero muito saber da sua história com aquela bailarina.
Eu preciso arrumar minha malar e acertar minha partida,
Quero muito conhecer o lugar onde vou alegrar minha menina.

Lá onde posso em qualquer parte repousar,
Onde não me importo de o vento uivar,
Onde vejo as páginas de meus livros voar.

Ouvi falar que lá tem visitantes frenquentes,
Nuvem, Senhorita gotas de Chuva e a Tempestade,
Sempre aparecem por lá de um jeito surpreendente...
A misteriosa Névoa, o radiante sol e o orgulhoso Trovão,
Todos eles vão lá para ver como as coisas estão,
Afinal como não gostar daquela cidade?

Daqui a pouco me levanto e vou pra lá,
Será que ela tomaria jasmim no chá?
Apenas lá, o gosto do chá, é enebriante para qualquer paladar.

Tenho que tomar coragem logo e viajar,
Será que vou consegui encontrar esse lugar?
Já ouvi falar que fica a mais de mil milhas,
E até boatos que é só uma mitica ilha.
Mas eu acredito que a felicidade lá eu vou achar.

Ah vocês querem saber onde fica esse lugar?
É muito fácil de explicar...
Primeiro você precisa levar quem te faz continuar firme no dia-dia.

Aquele que te traz uma estranha alegria,
Pronto, segure na mão dela, e aí está,
Você encontrou sua utopia,
É esse o lugar que eu estava a falar,

Esse mitico lugar pode ser no campo ou na praia,
Na montanha, na cidade ou simplesmente em um rabo de saia...
O meu lugar está bem ali, no sorriso daquela menina,
Que pra mim, assemelha-se a beleza divina.

É eu tou indo pra lá,
E pode avisar a Bandeira que nem se compara Passagardá,
Lá é bem melhor de ficar...
Lá é o melhor lugar para morar.

Vou embora para lá, para coração da minha amada,
Vou pra lá, onde realidade é a mesma coisa que contos de fada,
Já estou indo, e você já achou o seu lugar?


Bruno Tôp

sábado, 25 de outubro de 2008

Misteriosa Névoa

A Névoa é sempre tão misteriosa...
Sempre que passa deixa uma sensação gostosa,
Cria ilusões na mente,
E deixa frio tudo que antes era quente.

A Névoa, tão bela e tão sozinha,
Será que amigos ela tinha?
Névoa, Névoa... Névoa deliciosa,
Você sempre traz uma sensação maravilhosa.

Suas visitas são as mais aguardadas...
Às vezes você vem após a Tempestade,
Às vezes com a Senhorita gotas de Chuva...
Jamais com o orgulhoso Trovão...
Nem com a solitária nuvem...
Mas vocês sempre vêm...

As alegrias de louco,
São suas visitas matinais,
Às vezes tão triviais,
Às vezes elas são sensacionais...

Cuidade Névoa Misteriosa,
Suas visitas estão se tornando viciosas...
Você é parecida com certas pessoas,
Aquela que se prejudicam por sempre serem tão boas.

Vocês simplesmente deixam de impor suas opiniões,
Para que seus amigos e companheiros não entrem em contradições...
Cuidado Névoa Misteriosa,
Você vai acabar seca como as rosas.

Você tem tudo para ser feliz,
Mas você esquece que na vida deve-se cuidar do seu próprio nariz,
E deixar que cada um seja seu próprio mestre e aprendiz.

Ei Misteriosa Névoa, quando você vai voltar?
Sua visita faz qualquer poeta se alegrar,
Volte com uma opinião formada,
E quem sabe você não percebe estar apaixonada?

Você só precisa aprender a dizer não...
E logo vai perceber que vai ter encontrado o ar do seu balão,
O balão que chamam de coração.

Deixe clara sua opinião Névoa Misteriosa,
E você vai descobrir como a vida é mais gostosa.
Pode vir aqui quando precisar,
Sempre vai haver um tolo aqui para te abraçar.

Bruno Tôp

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Divagações de Tôp VI - Conversas Paralelas

Sabe uma coisa que eu não abro mão?
São aquelas conversas paralelas,
Dialogos sobre qualquer tema,
Seja sobre a vida, mulher, mundo e até poemas.
Pode ser com um desconhecido, amigo ou irmão,
Não consigo viver sem elas.

Elas me fazem tão feliz,
Foram ela que me ensinaram a cuidar do meu nariz,
E é delas que sou um fiel aprendiz.

São essas conversas que me fazem ser,
Foram para essas conversas que vim a nascer,
Pois não sou aquele que vai mudar o mundo,
Mas serei eu que aprenderei tudo a fundo,
E verei na frente dos meus olhos crescer,
O humano que vai mudar nosso modo de viver.

Eu nasci com uma vocação,
De ser o mestre da próxima geração,
Só o que quero é guiar os filhos da minha nação.

Só tenho um sonho a ser realizado,
Que meu nome com o tempo não seja apagado,
Meu nome vai ficar depois vida,
Para que minha obra seja lida.

Não vou deixar que tudo que aprendi com essas conversas,
Sejam levados pelo vento, ou nas águas do mar imersa.
Minha louca sabedoria vai sobreviver,
Pois mesmo que besteiras eu venha a escrever,
Alguma lição vai estar dentro dela,
Pois aprendi tudo com minhas amadas conversas paralelas.

Daqui a pouco eu começo novamente,
Sento numa mesa e olho pra frente,
Aquele que existiver ali vai me ensinar,
E por isso que eu adoro conversar.

Bruno Tôp

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A Espera Pela Tempestade

Coração palpita cheio de saudade.
Coração espera, espera a tempestade,
Que vem limpar a tudo,
Vem deixar todos mudo.

Vem acabar com qualquer impureza,
Volta a trazer o equilibrio da natureza.
Ela traz sim, traz libra,
Traz uma balança sagrada que equilibra,
Qualquer angústia e aflição,
Que consegue entreter coração.

A tempestade sempre vem,
E ela sempre vem de mais além,
Tempestade sempre chega depois da calmaria,
Só para angustia a todos com uma chuva fria,
Manda embora a senhorita gotas de chuva,
Expulsa as solitárias nuvens,
E chama a destruição.

Tempestade não clama por destruição,
Tempestade só gosta por uma pequena confusão,
Ela só gosta de chamar atenção...
Assim como certas pessoas que mudam sua opinião,
Só para agradar os que ao seu redor estão.

Mas a Tempestade tem personalidade,
Tempestade jamais muda por ninguém,
Tempestade não se importa se agrada alguém...
Tempestade não se importa se não tem amizade,
Tempestade se importa com seus valores,
Pois mesmo que seja só um, ela tem seus amores.

Tempestade vai e volta de repente,
Ela sempre continua estridente,
Tempestade é imultável e marcante,
Acho que por isso ela tem um ar galante.

Bruno Tôp

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Divagações de Tôp V - O Preço de Um Sorriso

É bom deixar claro esse aviso:
Nem sempre existe o preço de um sorriso,
Às vezes ele é vendido,
Na verdade quase sempre é vendido...
Porque vendido?
Porque as pessoas sem alegria têm vivido.

E porque será que continuar esbanjando nos meu lábios,
Um sorriso que nem o maior dos sábios,
Ousou a sustentar?
Porque simplesmente continuo a sonhar.

COntinuo a almejar,
Continuo a viver,
Continuo a sem ter o que fazer...

As complicações não param de aparecer...
E eu continuo a tentar resolver,
Ou simplesmente deixo-as se acumular,
Dou férias pra minha mente,
E sigo em frente,
Como se meu passado nunca fosse existente.

Por isso repito o aviso:
Nem sempre existe o preço de um sorriso,
Mas se existe um preço justo para o meu,
Acho que por cinco centavos ele seria teu,
Afinal a maioria deles esborram falsidade,
Não que eu faça por maldade,
É que me acostumei a sorrir por qualquer banalidade.

Meu sorriso quase sempre não vale nada,
E por isso mesmo que minha alma é apaixonada,
Por sorriso cheios de sinceridade,
É ali que encontro minha tranquiladade,
Não tem como, sou apaixonado por sorrisos,
São eles o que eu sempre viso.

Pode ser timido ou amostrado,
Desde que venha de seu coração,
Pode ter certeza que vai chamar minha atenção,
E vou querer ele ao meu lado.

Bruno Tôp

domingo, 19 de outubro de 2008

Melhor dos Presentes

Sempre está ali quando você mais precisa,
Daniela é a melhor das companheiras,
E ela é realmente uma brasileira,
Pois nunca a vi desistir do que visa,
Mas sempre vejo ela deprimida,
Tanto que eu até esqueço dos problemas da minha vida.

Como Rafinha colocou na nossa canção,
Minha adorável amiga, Daniela Galvão,
É mais como uma: 'garota depressão'.

Ela tem o melhor abraço que existe,
É daqueles abraço que jamais vistes,
É um abraço tão aconchegante,
Que chega a ser viciante.

Toda vez que Dani conta ou faz um relato,
Parece que ele é pior dos fatos,
Sei lá Dani faz com que você preste total atenção,
Faz com você esqueça os problemas do seu coração.

Mas ei, Dani não é só depressão,
Ela também esbanja uma pura felicidade,
Que você não vê em qualquer cidade,
É uma felicidade tão contagiante,
Muito maior que qualquer elefante...

É dificil expressar a sensação de estar do lado dela,
Só quando você sentir seu abraço,
Vislumbrar seu sorriso,
Entender seu lindo coração,
É que você vai perceber que Daniela,
Esbanja uma feliz depressão.

Pra ela nossa amizade pode ser despercebida,
Mas sempre digo novamente,
Daniela foi o melhor dos presentes,
Que já ganhei na minha vida.
Ah e o presente que ela me deu também foi excelente.

Bruno Tôp

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Desventuras de um Espantalho - Prólogo

'Ó doce Bailarina, o que preciso fazer,
O que preciso realizar para poder te ter?'
Recitava um boneco desengonçado,
Tão desengonçado que chegava a ser engraçado.

O espantalho olhava totalmente hipnotizado,
Para o alto da estante, onde ali parada,
Estava uma bailarina imobilizada.
'És tu de novo espantalho?
Já não te disse que não devis vir aqui?
Não posso ir contigo mesmo se houvesse um atalho...
Estou presa aqui, e eternamente vou ficar aqui'

Era sempre a mesma história...
Toda noite o engraçado espantalho,
Saía da caixa de brinquedos,
Montava um castelo com cartas de baralho,
E ia admirar a bailarina da estante.

Não havia o que fazer certo?
O espantalho estava fadado a continuar assim,
A toda noite ter a bailarina tão perto,
Mas nunca tê-la pra si no fim.

Errado,
Aquele espantalho era muito mais que atrapalhado,
Ele era inteligente e esforçado,
Mas foi só quando a presença de um clarão,
Durante a passagem da senhorita gotas de chuva,
Mostrou a seu coração,
Que a bailarina era tão infeliz,
Quanto ele por não tocá-la nem por um triz.

E o espantalho decidiu,
'Você poderia esperar por mim?
Poderia você minha flor de lis,
Esperar a volta de seu serafim?'

A bailarina achou que era mais uma das palhaçadas,
Que o bobo espantalhado fazia para lhe fazer feliz.
E então respondeu inocentemente,
'Só se você prometer que quando retornar,
Nós poderesmo ficar juntos para sempre,
Que este globo aqui não mais vai estar...'
'Eu prometo sim'
E assim iniciava-se as desventuras do espantalho.

Bruno Tôp

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Senhorita Gotas de Chuva

Senhorita gotas de chuva continua caindo,
Essa senhorita gotas de chuvas continua sorrindo,
Continua caindo e descendo pelo rosto,
Chegando aos lábios com uma adorável gosto,
Senhorita gotas de chuva, por favor, continue vindo...

Venha e lave qualquer impureza desta alma,
Ó senhorita, continue enebriando o mundo,
Solte suas lágrimas presas lá no fundo,
Deixe que qualquer um possa transpor certa calma,
Senhorita gotas de chuvas, você representa a perfeição,
Você é a única a harpar sua própria canção,
Só com o barulho que faz ao ricochetear no chão.

Às vezes, você vem como as lágrimas de nuvem,
Você simboliza tão bem alegria e a surpresa,
Simboliza o desespero e a tristeza,
Você hipnotiza os homens para que uivem,
Implorando para que sua visita venha o quanto antes,
Só para que você afogue sentimentos cortantes...

Venha bem-vinda senhorita, e se choque contra as janelas,
Venha liberte qualquer um de sua imaginária cela,
Você é sempre tão constante... Nunca para de cair,
Nunca para de limpar a tudo, nunca para de caminhos abrir,
Pode descer gotas de chuva, és de fato muito bela.

A senhorita já sabe: pra todos é uma boa companheira,
Afinal acaba com qualquer pasmaceira,
De tão chamativa que és,
Tornasse a felicidade das Marias e dos Zés...

Sabe... Toda vez que você está para chegar,
Um cheiro de terra molhada nos narizes vem a tocar,
É um aroma estonteantemente delicioso,
Ele torna seu chegar um tanto quanto gostoso.

Ei senhorita gotas de chuva,
Por favor, não esqueça dessa gente,
Que precisa de você pra seguir em frente,
Seja para cobrir a mão da alma como uma luva,
Seja para criar vida na sua existência,
Não importa senhorita gotas de chuva,
Por favor, visite-nos com frequência...

Bruno Tôp

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Divagações de Tôp IV - Incadecente

Porque será que os insetos vivem a rodar,
As lâmpadas incadecentes,
Achando que perto dela serão contentes?
E não percebem que só estão a voar,
Para uma dor iminente?
Acho sou feito eles, só que um pouco diferente.

De fato, gostaria de ter esquecido:
Esse teu sorriso torto,
Mas desde que o vi tenho vivido,
Como um semi-morto,
Por não poder vê-lo diariamente,
Teu sorriso me deixou dependente.

Mas como não tenho tanta disposição,
Acabo enganando meu coração,
E te esqueço de vez em quando,
Só para ver se eu realmente mando,
Pois do jeito que as coisas estão indo,
Acho que me coração está me dominando,
E vou acabar nunca mais sorrindo.

Quero dizer, posso voltar a sorrir,
Mas primeiro para meu sorriso existir,
Tenho que vislumbrar novamente,
Esse sorriso torto que me faz tão contente.

Acho que me tornei um inseto a voar,
Ao redor de uma luz incadecente,
Que ultimamente não me faz bem algum,
Mas não consigo simplesmente parar,
Viciei nessa luz incadecente tão quente,
E reduz meus males a nenhum.

É seu sorriso é incadecente,
É de um vermelho ardente,
É o que me faz contente,
E tão por ti dependente.

Bruno Tôp

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Torre Camuflada

Sua personalidade única já o torna diferente,
Mas o seu tamanho impede de vermos essa personalidade,
Por isso Fábio Marçal pra mim, é uma Torre camuflada,
Sempre intocavél, solitária e ali parada,
Sem poder ter nenhuma oportunidade,
De se deixar sorrir contente,
COmo qualquer um que já passou na sua frente.

Essa complicação é só o começo do problema,
As palavras tem uma mágica desconhecida,
E quando Fábio aceitou esse dilema,
De que era diferente de todos ao seu redor
Criou uma defesa tão forte, mas tão escondida,
Que para alguém conhecê-lo de verdade,
Teria que aceitar qualquer ato maior,
Vindo dessa estranha personalidade.

E como uma torre, Fábio tende a manter distante,
Todos que não acreditam que ali adiante,
Há surpresas inimiginavéis,
Assim como uma torre que guarda tessouros icomensuravéis,
Fábio guarda uma pessoa maravilhosa,
Escondida por essa parede viciosa,
Que sem querer colocou para se proteger,
Dos ferimentos que ninguém quer ter.

E eu consigo afirmar,
Sem nenhum medo de errar,
Que consegui nos segredos dessa torre penetrar,
E garanto a todos que já ouviram-no falar,
Que Fábio é mais que seguranças e celular,
É uma pessoa a se admirar,
É só mais um tímido que tem medo de se apegar,
Que não sabe como amar.

Ele tão grandão e forte,
Teve a inoportúna sorte,
De criar esse chato jeito,
O de manter as pessoas distante do seu peito,
Mas ele o faz por uma bom motivo,
Tem medo que arranjar um relacionamento nocivo.

Pra quem vê de fora nossa amizade,
Pode até parecer que somos só falsidade,
Mas não, ultrapassamos e chegamos numa fraternidade,
Essa torre hoje faz parte da base da minha personalidade,
E agradeço por tê-lo conhecido,
Pois hoje se sou um tolo ou sábio metido,
É graças aos apredizados que fiz com essa torre de verdade.

Bruno Tôp

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Divagações de Tôp III - Três Folhas

Um dia quem sabe eu deixo de ser um leitor,
Tomo vergonha na cara e me torno um escritor,
Não qualquer um, mas um daqueles aloprados,
Um daqueles que escreve algo com significado.

Um dia quem sabe me torno sensato,
Percebo que vinha vida não difere muito da de um rato,
Reflito um pouco e respiro fundo,
Daí então vou pensar nos problemas do mundo.

Um dia quem sabe resolvo de fato me apaixonar,
E paro de vez de por qualquer uma suspirar,
Um dia ainda coloco meu coração na linha,
E assim quem sabe descubro ter uma mulher só minha?

Um dia quem sabe para com os poemas,
Afinal é chato rimar todos os meus dilemas...
É quem sabe que me levante e vá resolver meus problemas?
Acho dificil tornar realidade essa cena,
Acho que por isso que deveria pegar uma perpétua pena.

Um dia quem sabe obtenho coragem,
E mostro que minha passagem,
Não foi em vão,
Que eu tive um coração,
Que eu espremi um limão,
E que transformei minha vida numa canção.

Um dia... Só um dia... É disso que preciso,
Para deixar de ser um Narciso,
Para parar de ver em três folhas,
Meus desejos realizados com o estourar de bolhas,
Para perceber que eu cresci,
E que desde que nasci,
Só dependo de mim,
Para tornar honrado meu fim.

Bruno Tôp

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Cara de Cu

Dirijo o poema a tu,
Garota conhecida como cara de cu,
Pois apesar de adorar te espancar,
Amo também contigo conversar,

És uma dessas personalidades,
Que não encontramos em qualquer esquina,
Com sua voz irritante e fina,
Conquista fácil qualquer tipo de intimidade.

Tão excêntrica e discarada,
Quando afrontada nunca permace calada,
Tem uma personalidade forte,
E uma estranha sorte.

Eu não entendo o porque da minha admiração,
Afinal tu é uma garota sem noção,
Que não me ajuda em nada,
Só as vezes que me faz ter boas risadas.

Talvez seja porque és tão iritante,
Quanto eu sou incoveniente,
Isso me faz querer te irritar ainda mais,
Isso realmente me traz um estranha paz.

Ainda não sei porque gosto de tu,
Acho que porque és minha cara de cu.
Uma garota tão diferente,
Que quero ter por perto sempre.

Bruno Tôp

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Lembre-se: No Céu Existem as Nuvens

Deixe o tempo passar
Não tente impedí-lo de seguir
Tente não se apegar
E quem sabe você volte a sorrir.
É o mundo vai mudar.
Lembre-se: o mundo nunca para de girar.

Admire as nuvens e deite no chão,
Deixe seu ser se perder na imensidão,
Deixe sua alma voar com sua imaginação.
Esqueça os problemas mundanos,
E lembre: você é só mais um dos bilhões de humanos,
Que já existiram, existem ou vão existir,
Lembre-se: sempre dá pra voltar a sorrir.

As nuvens tão sempre ali no céu,
E se você se sente sózinho,
Se tem ninguém para seguir pelo seu caminho...
Lembre-se: é lá repousam os que já passaram do véu.

Continue sua hitória, crie um novo prólogo,
Dizem que todo epílogo é um novo prólogo...
Não se apegue ao felizes para sempre...
Lembre-se: sempre há uma aventura nova à frente.

As nuvens estão aí para isso,
Para que você se lembre que o mundo é maior,
É infinitamente maior do que está a seu redor,
Por isso tudo, Lembre-se disso:
Há sempre um lugar para se ser feliz,
Mesmo que esteja muito distante do seu nariz.

Bruno Tôp