quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Torre Camuflada

Sua personalidade única já o torna diferente,
Mas o seu tamanho impede de vermos essa personalidade,
Por isso Fábio Marçal pra mim, é uma Torre camuflada,
Sempre intocavél, solitária e ali parada,
Sem poder ter nenhuma oportunidade,
De se deixar sorrir contente,
COmo qualquer um que já passou na sua frente.

Essa complicação é só o começo do problema,
As palavras tem uma mágica desconhecida,
E quando Fábio aceitou esse dilema,
De que era diferente de todos ao seu redor
Criou uma defesa tão forte, mas tão escondida,
Que para alguém conhecê-lo de verdade,
Teria que aceitar qualquer ato maior,
Vindo dessa estranha personalidade.

E como uma torre, Fábio tende a manter distante,
Todos que não acreditam que ali adiante,
Há surpresas inimiginavéis,
Assim como uma torre que guarda tessouros icomensuravéis,
Fábio guarda uma pessoa maravilhosa,
Escondida por essa parede viciosa,
Que sem querer colocou para se proteger,
Dos ferimentos que ninguém quer ter.

E eu consigo afirmar,
Sem nenhum medo de errar,
Que consegui nos segredos dessa torre penetrar,
E garanto a todos que já ouviram-no falar,
Que Fábio é mais que seguranças e celular,
É uma pessoa a se admirar,
É só mais um tímido que tem medo de se apegar,
Que não sabe como amar.

Ele tão grandão e forte,
Teve a inoportúna sorte,
De criar esse chato jeito,
O de manter as pessoas distante do seu peito,
Mas ele o faz por uma bom motivo,
Tem medo que arranjar um relacionamento nocivo.

Pra quem vê de fora nossa amizade,
Pode até parecer que somos só falsidade,
Mas não, ultrapassamos e chegamos numa fraternidade,
Essa torre hoje faz parte da base da minha personalidade,
E agradeço por tê-lo conhecido,
Pois hoje se sou um tolo ou sábio metido,
É graças aos apredizados que fiz com essa torre de verdade.

Bruno Tôp

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