domingo, 31 de maio de 2009

Vulnerável

Existe algo, que eu percebo,
Toda vez que observo seu olhar,
A maneira como você me olha,
Existe um brilho diferente,
Que me enfeiça, que me deixa impotente.

Queria que soubesse,
O quanto que eu amo,
Seu jeito de sorrir.

Quero poder sempre bem forte,
Te abraçar e todas as sensações ruins tirar.
Sempre que olho pra sua fotografia,
Sinto uma estranha alegria,
Que sobe do peito para os lábios,
Eu sei que ela me faz muito bem.

Quero poder te colocar no colo,
E esquecer de tudo,
Só pensar em você,
Só ter você e nada além.

Porque eu fico fraco,
Quando estou sozinho,
Você é minha maior fraqueza,
E lembro muito bem,
De como fiquei destruído,
Quando nós ficamos de mal.

Você sempre surge em minha mente,
Sempre você e mais ninguém,
É com você que eu sonho,
É pra você que eu componho.

Porque fico tão fraco,
Quando estou sem você,
Me sinto um tanto vulnerável,
Porque sei que não consigo ser forte o bastante,
Quando seus olhos estão tão distante.

Eu sempre tento e não consigo,
Mesmo que eu não queira,
Meus pensamentos tem alguma relação contigo,
Quando mais eu paro pra pensar,
Percebo que você está em toda parte.

Não sei se você consegue notar,
Mas eu estou cheio de uma poderosa emoção,
Seu amor corre em minhas veias,
E eu sou preenchido,
Com a mais doce devoção,
Enquanto fico olhando para seu rosto perfeito.

É estranho me sentir assim,
Saber que eu encontrei o que sempre busquei,
Saber que você ama cada pedaço de mim,
Mesmo eu não sabendo o porquê.

Eu sei que estou vulnerável,
Eu realmente odeio qualque vulnerabilidade,
Mas agora é diferente,
Eu estou gostando de ser vulnerável,
Tudo porque minha fraqueza é você.

Ainda não me acostumei,
A passar um dias sem te ver,
Passar um dia sem te ter,
Pode parecer piegas demais,
Mas sem te ver, não me sinto em paz.

Por isso, eu quero essa vulnerabilidade,
Quero de verdade,
Pois prefiro tal fraqueza,
Do que ficar com saudade,
Dos teus aromátivos beijos.

Por isso digo que só pode ter sido um feitiço,
Pra fazer de um vagabundo feito eu,
Cumprir tudo o que prometeu,
Para uma bela bruxinha,
Que é você, minha amada Aninha.

Bruno Tôp

terça-feira, 26 de maio de 2009

Divagações de Tôp XXXIII - Asas

Mais um dia passa sem motivação,
Tudo parece tão parado,
Até as palavras que antes ganhavam vida no papel,
Parecem estar desacordadas.

A irritante tentação,
E o cheiro das margaridas,
Numa noite sem estrelas no céu,
Começam a me irritar...
Meu tédio começa a gritar...

Pensamentos ardentes,
Se juntam a minha incerteza acumulada,
Não sei o que fazer da minha vida,
A medida que encontro cenas iguais,
Tudo parece que vai se repetir novamente,
E corajosamente, abaixo a minha cabeça.

Por favor, alguém apague minha chama,
Essa chama de incertezas e inseguranças,
Essa maldita chama que esta me corroendo,
E deixe-me voar livremente.

As asas estão aqui na minha cabeça,
Meu coração impede que eu esqueça,
São asas formadas de fragmentos,
De vários sentimentos,
Os bons e os ruins.

Pensamentos ardentes,
Se juntam a minha raiva acumulada,
Não sei como colocar pra fora,
Esse fogo indesejável de dentro de mim.

A medida que as lembranças,
Daquele dia azarado desbotam,
Eu creço psicologicamente.

Por favor, alguem acenda minha chama,
Essa chama de raiva e frustração,
Essa bendita chama que está me fortalecendo,
E deixe-me queimar,
Queimar minhas asas de lembranças, boas e ruins.

Bruno Tôp

domingo, 24 de maio de 2009

Neve

A noite continua fria,
Nós começamos a aguardar pelo calor,
Como se ele fosse nossa única alegria.

Os corações se comunicam com os outros,
E um calor inesperado,
Aparece entre nós dois,
Enquanto a neve começa a cair lá fora.

Nessa cidade onde amanhecer,
Não significa nova esperança,
Nós, que nascemos iluminados,
Pelas estrelas de inverno,
Disparamos para dentro de nosssos sonhos.

Os sentimentos puros que caem no meu peito,
Me invadem e mexem comigo,
Cada pontinho branco que vejo na rua,
Brilhando com a luz da lua,
Parece ser a gentileza caindo do céu.

Eu não posso ir lá fora,
Estou muito enfermo,
Mas cada floco que paira sutilmente pelo ar,
Parece que vai me alegrar.

A neve, cai sobre mim, como asas fechadas,
Envolve meus ombros,
Parece que nos conhecemos de vidas passadas,
Ela só está protegendo o calor,
Que está em nossos corações.
Envolvendo eu e você.

Você vem para o meus braços,
E consegue sentir essa magia.
A neve tão fria,
Nos proporciona o melhor calor do mundo,
Fazendo a chama do amor,
Durar cada segundo infinito.

As asas de neve,
Estarão nos protegendo,
Nesse mundo,
Ou no próximo.

Bruno Tôp

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Idiota

Se eu ainda fosse idiota,
Chutaria essas pedras pra longe,
Que insistem em aparecer no meu caminho.

Mas não, sou inteligente demais,
Fico tentando tornar as pedras,
Degraus da minha escada,
Só que nem sem sempre consigo,
E acabo me machucando,
Com minhas próprias complicações.

Se eu conseguisse me decidir,
Eu fixaria todos meus sonhos,
Bem no meio da minha testa,
Pra que todos pudessem ver,
O que me faz sorrir.

Se eu soubesse dançar,
Não precisaria brindar,
Brindar a noite, brindar a morte,
Sempre tenho que fazer,
O que não quero fazer.

Se eu não esquecesse da dor,
Poderia entender o horror,
De amar e não ser correspondido,
Mas minha memória é muito ruim,
Não se pode esperar muito de mim.

Vamos deixar o tempo nos guiar,
Escute o som da sinfonia,
Regida pela mão divina,
Sorria com alegria,
Minha bela menina.

Você consegue escutar as trompetas?
Consegue ver as borboletas,
Que sempre voltam ao nosso jardim?
Essa é canção que chega aos seus ouvidos,
É tocada por pequenos cupidos.

Mesmo com todos esses meus defeitos,
Você ainda diz que me ama,
Eu não entendo como,
Só sei que sempre me apaixono,
Pela sua cara de sono.

Não tem jeito, mesmo que eu queira,
Não consigo voltar a ser um idiota,
É uma utopia muito distante,
Os idiotas é que são felizes,
Nunca tem com o que se preocupar...

Sou inteligente, eu sei,
Mas âs vezes não queria ser.
Alguns nascem com o dom,
Outros simplesmente são bons.
Eu só não escolhi o que vou querer jantar.

Na verdade, tanto daz,
Se você estiver ao meu lado,
Tudo vai ser perfeito,
Não vou me entrister jamais,
Porque quando estou com você,
Eu sou um completo idiota.

Bruno Tôp

segunda-feira, 18 de maio de 2009

9 Defeitos, 4 Virtudes

Algumas pessoas pensam estar certas,
Outras simplesmente estão certas,
Muitas se acham sempre erradas,
Essas estão sempre quietas e irritadas.

Tem algumas que são legais,
Sempre muito legais,
Mas talvez por dentro,
Elas estejam se remoendo,
De ódio e frustração.

Outras ainda tentam ser,
O que nunca quiseram ser,
Só para agradar alguém,
Sem saber que isso não lhe faz bem.

Mascaras são usadas por todos,
Os que são pessimistas,
E os que são otimistas.
Você tambem se escondeu?
Mostre-me seu verdadeiro eu.

Eu decidi ser um idiota,
O que a de mal nisso?
Idiotas são sempre sinceros,
Falsários não se dão bem com sinceridade,
É isso que eu espero.

Mostre-me cada virtude,
Só alguns defeitos,
Preciso me acostumar com seu jeito,
Mas vou gostar de entender suas atitudes.

Se são nove defeitos,
E apenas quatro virtudes,
São cinco maneiras de brigarmos,
Isso sem contar os meus defeitos,
Mas isso que é legal.

Tudo segue no seu ritmo natural,
Somos quem podemos ser,
Nosso amor vai conseguir esclarecer,
Qualquer confusão.

Não, não ache que estou chateado,
Na verdade estou feliz,
Por estar apaixonado,
E por não sermos perfeitos.
Brigas provam que a gente é normal.

Eu falo essas besteiras,
Porque eu sou sempre sincero,
Até quando isso se torna incoveniente.

Sei que sou diferente,
Talvez seja minha maior qualidade,
Ou apenas meu pior defeito,
Ser sincero pode ser bom ou ruim,
Depende do ponto de vista.

Eu conheço seu verdadeiro eu,
Lembro de tudo que você prometeu,
Nosso amor vai dar certo lembra?

Homens são tão idiotas,
Acham que podem enganar todo mundo,
Mulheres são tão fracas,
Acabam perdoando esses vagabundos.

Mas eles sempre se completam,
Elas tambem cometem seus erros,
Eles sempre acabam derretidos,
Tudo segue como deve seguir,
Todos sempre voltam a sorrir.

As diferenças existem
As brigas vão acontecer novamente,
Mas não importa realmente,
Porque os momentos bons superam tudo isso.

Eu sempre vou pedir desculpas,
Mesmo que eu esteja certo...
Ta bom, às vezes não...
Mas eu tambem sou um idiota,
Que não resiste ao seu sorriso.

É de você que preciso...
Isso não é novidade...
Nossas diferenças são o tempero,
Do nosso belo relacionamento.

Você só vive uma vez,
Eu não tenho tanta lucidez,
Pra conseguir te entender sempre,
Você precisa me explicar às vezes.

Não vire as costas pra mim,
Senão vou te abraçar e te colocar no colo,
Você fica encabulada com isso,
É realmente tão bom te ver assim.

Se eu pudesse,
Só te faria sorrir,
Mas às vezes vou ter que te irritar,
Pra você me mostrar,
Que entre a vontade de praguejar,
Você ainda consegue me amar.

Bruno Tôp

domingo, 17 de maio de 2009

Conto de Fadas I - Encruzilhada

A comitiva segue adiante,
Procurando um caminho,
O nobre cavaleiro à frente,
Seguido pelo trovador,
Que sopra uma doce flauta.

Logo depois vem o escribão,
Esbanjando um sorriso cativante,
Segurando sua pena e pergaminho,
E rindo do bobo da corte,
O último desse estranho cortejo.

Cada um segue por aquele caminho,
Cheio de aventuras e incertezas,
Mas com um único desejo,
O de encontrar o amor.

Cada qual ao seu jeito,
Era uma estação,
E simbolizava um animal,
Cada qual ao seu jeito,
Acreditava no amor,
E tinha seus motivos,
Para seguir nessa busca.

O cavaleiro tão confiante,
Visualisava no amor,
A mais nobre das missões,
E uma aventura,
Recheada de emoções.

Era o outono,
Uma furão sem dono,
Misturando nobreza e orgulho,
sem nunca abaixar a cabeça pra ninguém,
Por isso sempre tropeçava,
Em alguns pedregulhos.

O tímido trovador,
Acreditava que com o amor,
Poderia finalmente,
A mais perfeita das sinfonias, compor.

Era a primavera,
Uma coruja observadora,
Cardioso e timido demais,
Para falar o que pensava,
E acava fazendo, o que não precisava.

Já o astuto escribão,
Queria encontrar o famoso amor,
Fonte para a inspiração,
De tantos livros que conhecia,
Queria poder escrever,
Sobre a verdadeira alegria.

Era o verão,
Uma raposa astuta,
Sincera demais, que falava mais que devia,
E acabava criando confusão,
Sem nem ter noção.

E o bobo da corte,
Só esperava que o tal amor,
Pudesse fazê-lo sorrir,
Sem que dependesse de piadas.

Era o inverno,
O corvo pensativo,
Que sempre desconfiava do motivo,
De alguém se aproximar dele,
Fazendo os bons e os ruins,
Temerem uma aproximação,
Escondia tudo isso atrás das palhaçadas.

É assim que se inicia,
Mais um belo conto de fadas,
O prólogo chega ao seu fim,
Quando num crépusculo carmesim,
Os quatro herois se separam.

Numa mágica encruzilhada,
Cada um segue sozinho,
Por um sinuoso caminho.
Se lançando a própria sorte.
Sem temer a dor ou a morte.

Bruno Tôp

sábado, 16 de maio de 2009

Garoto, Não Chore

Hey garoto, preste atenção,
Você não deve chorar,
Às vezes você pode estar certo.

As pessoas não são tão boas assim,
Você está sendo bonzinho demais,
O amanhã nos interessa mais,
Por isso, não perca a coragem,
Acabe com essa miragem,
De que o mundo é como um filme.

Cultive seus principios,
Antes de idealizar,
Motive sua raiva,
Antes de realizar.

Lembre-se que a primeira batalha,
É de você contra você mesmo,
Vença sua timidez,
Acabe com essa ansiedade,
É dificil, eu sei,
Eu tambem já as superei.

Hey garoto, o único que pode começar,
E dar o primeiro passo,
É você mesmo,
Escolha seu espaço,
Escolha seu tempo,
Cada um tem seu momento.

Tudo que você aprendeu,
Na verdade o que nós aprendemos:
'Não existe razão,
Não há como evitar maltratar um coração,
Temos apenas que viver nossas vidas'

Isso pode estar certo,
Ou errado,
Tudo depende de quem você quer ser.

'Não importa o que acontecer,
Seja quem você quer ser'
Lembro quando eu te ensinei isso,
Sabe eu repito o que disse,
Você é você,
E o que você quer é o que importa.

'Somos muito jovens pra morrer,
Vamos todos continuar juntos,
Debaixo desse mesmo céu'
Foi isso que ela escreveu num papel,
Antes de te abandonar.

Hey garoto, não chore,
Você às vezes está certo,
Não tente parecer tão superior,
Não deixe que falsidades e medos,
Façam-no desistir,
Porque senão você vai acabar se odiando.

Você já me disse
"Sonhos são sonhos,
Eu não serei um tolo mais uma vez,
Porque eu ainda tenho um coração"

Se acalme, não se apresse,
Deixe a poeira baixar,
Se precisar, destrua seu coração,
Sem se entristecer,
Você sempre pode criar um novo coração.

Não se prenda aos traumas,
Senão você vai perder sua alma,
Refletir sobre os traumas,
Criam sombras do nada,
Mas as sombras não desaparecem do nada.

Se você continua a querer contornar a situação,
Então continua tão cego,
Quanto quando começou essa jornada,
Sempre existe um atalho pra qualquer direção.

Mas nem sempre esses atalhos,
Estão no seu baralho,
Se precisar esqueça tudo o que aprendeu,
Reflita, pense, pondere, decida,
Forme sua personalidade,
E Hey garoto, não chore.

Nós dois somo um só,
Sou uma criação sua,
Estou aqui para te proteger,
Mas um dia você vai ter que assumir,
Que sou só uma ilusão.

Então garoto, não chore,
Homens não devem chorar,
Mesmo quando estão para se despedaçar.

Bruno Tôp

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Não Me Olhe nos Olhos

Helena sempre foi indecisa,
Nunca soube quem realmente amava,
Se bem que ela nem se entendia...
Coitadinha, foi mas machucada do que deveria.

Ela sempre afirma,
'Se não deu certo, não era pra dar certo'
Eu sempre concordo com essa teoria,
O problema é que ela não segue esse pensamento,
Sempre fica chorando,
E por ela eu sempre lamento...

Nunca entendeu, que ela sempre tinha uma saída,
Quero dizer, Páris a conquistou enquanto estava distraida,
Mas ela sempre ganhou narcisos e margaridas,
De todos os homens que passaram em sua vida.

Lá estão os dois, valsando tão juntos,
Conversando sobre qualquer assunto,
Ele está respirando a beleza dela,
Esperando que ela fique ali para sempre.

'Não fique me olhand nos olhos,
Eu tenho vergonha'
Você sempre fala isso,
Mas eu não consigo resistir,
Toda vez eu vou admirar seus olhos,
E um lindo sorriso vou abrir.

Somos diferentes deles,
Justamente por causa disso,
Eu faço questão de mostrar,
Que é por você que meu coração sonha.

Se ela ao menos conseguisse andar em linha reta,
Entenderia o que ele quer,
Saberia qual a sua verdadeira meta,
A de ser feliz só com ela,
Mas não ela tem que sentir essa desconfiança.

Por favor, não nos compare a eles,
Somos diferentes, pelos menos não eu não consigo,
Ficar ao teu lado, e não te ter comigo,
Se é que você consegue me entender...
E você sempre fica dizendo,
'Não me olhe nos olhos'

Parece que eles estão conseguindo,
Pelo menos os lábios de ambos estão se abrindo...
Troca de sorrisos, são um singelo aviso,
De que ela está dando uma remota chance,
Para que ele lhe ensinar o que é um romance.

Estou feliz por Helena,
Que ela esteja conseguindo se arriscar,
Que está tentando amar.

Quem sabe com Páris, não consiga ser tão feliz,
Quanto eu estou, com a minha morena,
Ela é que me faz feliz,
O que me traz toda alegria,
Você vai descobrir que essa é a melhor das teorias.

Bruno Tôp

terça-feira, 12 de maio de 2009

Aninha

Ei Aninha,
Não se preocupe sobre nós dois,
Vamos dar certo, pois,
Se você se sentir sozinha.
Leia meu versos, feche seus olhos.

Finja escutar minha voz,
Eu sempre estou com você,
Bem no seu peito.

De qualquer jeito,
Você é a única bruxinha,
Que me enfeitiçou tão bem,
Que não quero nada além de seus beijos.

E que me enfeitiça toda vez,
Me fazendo perder a lucidez,
Sempre que provo dos teus lábios,
Ah... Mas você já sabe disso.

Eu, hoje posso dizer,
Que és o que mais belo existe,
Ver teu sorriso é esquecer,
De tudo o que há de triste.

Só que eu ainda tenho tanto pra falar,
Por exemplo, se à cada simples poema,
Que eu fizesse pra você
Pudessem tirar seu fôlego,
Eu escreveria mil poemas todos os dia,
Já que mais apaixonada por mim você ficaria.

Teus lábios com gosto de pêssego,
É só um dos teus incontevéis feitiços,
Que aceleram tanto o meu peito,
E que cada vez me fazem me sentir tão perfeito.

Só me sinto completo, quando te tenho por perto,
Ou quando penso em você,
Durante a noite ou durante o dia,
Todos meus suspiros são por você...

Nos meus sonhos, vou sempre te procurar,
Pra poder te falar, que sem teu amor,
Não há luz, calor, o meu mundo é frio,
Sem teu sorriso tudo é um grande vazio.

Aninha, sem você eu já não vivo,
Te perder me faria respirar sem motivo,
Ficar sem teus beijos seroa o pior dos castigos,
Se eu não puder ter você comigo,
Com certeza prefirirei a solidão,
De viver sem ter um coração.

O pior é que até não entendo,
Como você conseguiu conquistar,
Esse coração vagabundo?
Esse coração que nunca se apega a ninguém,
Que nunca vai mais além...
Realmente, você é uma feiticeira incrível.

E Aninha, eu posso prometer a você,
E você sabe que não quebro minhas promessas,
Que pelo tempo que nós passamos juntos,
O mundo nunca mais será o mesmo,
E você é a responsável.
Hoje, você é meu mundo.

Você é minha bruxinha,
É meu vento, e eu sou seu cata-vento,
É meu anjo e eu sou seu humano,
E o mais importante,
É toda minha,
É a minha doce, lesa e linda Aninha

Bruno Tôp

domingo, 10 de maio de 2009

Divagações de Tôp XXXII - Complicações

A última vez que eu te encontrei,
Você me fez me reapoixar,
Eu nem sei se eu queria isso,
Mas você sempre me deixou louco.

Desde a primeira vez que eu te encontrei,
Você roubou minha antenção,
Sempre fez meu coração suspirar,
Com tão pouco.

Na segunda vez que te encontrei,
Você não disse que me amava,
Mas mesmo assim eu te dei uma flor,
Será que eu já sabia que era amor?

Não, eu não sabia,
Eu só soube bem depois,
Que você era o motivo da minha alegria,
Seria o motivo de minhas tristezas,
Mas principalmente da minha felicidade.

Então porque demoramos tanto pra ficar juntos?
Oh simplicidade, pra onde você foi?
Tudo ficou tão complicado,
Mas ainda assim estamos aqui,
Dispostos a dar certo,
Pelo menos eu te quero por perto.

Tudo por complicações,
Foi por isso que ainda não unimos nossos corações,
Mas agora tudo vai dar certo né?

Pra mim é bem mais fácil resolver equações,
Conseguir escrever um texto profundo,
Ou explicar um assunto dificil,
Do que entender essas nossas complicações,
Vamos ser felizes logo.

Vamos pra um lugar só nosso,
Onde eu possa deitar no seu colo,
Ficar olhando suar orbes negras,
Ao mesmo tempo que admiro as nuvens no céu azul.

Você disse que vale a pena,
Então eu acredito,
Pois o que nós temos é muito bonito,
Você é única pra mim,
É a minha sedutora morena.

Eu não quero voltar a pensar em te esquecer,
Então não me faça dormir sozinho,
Eu preciso do seu carinho,
Se eu pudesse,
Eu apenas gostaria de fazer você sorrir,
Se você puder ficar comigo mais um pouco.

Tem tantas coisas que eu quero te mostrar,
Que eu quero te contar, os meus sonhos bons,
Da minha vida toda, com todos os tons...

Eu confesso que ainda tenho medo,
Isso não é nenhum segredo,
Mas você me garantiu que valia a pena,
E com isso minha alma está serena,
Pois eu acredito totalmente em você.

E agora, vamos valsar juntos?
Vamos lá, só nós dois,
Sem se importar com o que vai vir depois.

Mesmo que eu queira esconder,
O que eu sinto dentro de mim,
Meus olhos não vão parar de dizer,
Que eu te amo tanto assim.

O sentimento é reciproco não é?
Ei, você tem todo meu eu,
E como você prometeu,
Eu tenho seu coração,
Então tudo está bem.

Bruno Tôp

sábado, 9 de maio de 2009

Divagações de Tôp XXXI - Escolha Idiota

Se você pudesse escolher,
O que você faria?
Você me esnobaria,
Ou me escolheria.

Se você pudesse retornar,
Você mudaria o que aconteceu,
As dúvidas são nossas,
Ou a sou só eu?

Oh, eu lamento eu estava errado,
Eu sou um idiota,
Por me meter nessa situação,
Afinal eu tenho um coração,
E queria você feliz,
Estando ou não ao meu lado.

Percebo agora,
Que tudo que fiz,
Foi pra te manter feliz.
Só que agora eu não posso ter pena,
Eu preciso me decidir,
Eu preciso parar de refletir.

Tudo que fiz foi por você,
Só que vou ter que ser egoísta,
Você também deveria ser egoísta,
Não vou te dar nenhuma pista,
Afinal nem eu sei o que estou fazendo.

Eu espero que você entenda,
Que isso não tem nada a ver com você,
Sou eu comigo mesmo,
Minha personalida,
Contra minha racionalidade.

Eu queria poder andar sozinho,
Por qualquer caminho,
Dai tomar coragem,
E expressar minha decisão.

Eu não espero que você me perdoe,
Sinceramente, eu sou um idiota,
Mas quem não é?
Né?

Está na hora de eu voltar pra casa,
De eu aceitar o que meu coração quer,
Eu sempre tive uma ultima rota,
Fugir de tudo.
Mas não sou covarde o bastante pra isso.

Vou encarar tudo de frente,
Mesmo que acabe machucado,
Eu preciso me machucar,
Para poder aprender.

Lá vem a chuva de novo,
Esse cheiro de terra molhada,
Somado com o de grama cortada,
Me ajudaram a decidir o que queria.

Na verdade, o que sempre quis,
Foi que todos tivessem alegria,
Foi ver você feliz,
Mas eu sei que não fiz por onde.

Desculpa, sou um idiota,
um idiota que gosta muito de você,
E que sabe o que vai escolher,
Apesar de ter medo do que vai escolher.

Bruno Tôp

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mulheres Bonitas

Mulheres Bonitas

Mulheres bonitas,
São sempre tão fascinantes.
Sorrindo timidamente,
Suspirando pelos cantos.
E quando estão dançando...

Mulheres bonitas...
São uma maravilha,
Tão doces quando um pouco de baunilha.
Quando me fazem carinho,
Me deixam tão contente...

Mulheres bonitas.
Quando ficam observando da janela,
Ou se aquecendo na lareira,
Tem uma aura tão bela....
Algo nelas alegra o ar...
Talvez seja só seu respirar,
Não sei, elas alegram tudo...

Mulheres bonitas,
São sempre bem-vindas.
Sempre ficam lindas,
Quando ficam penteando os cabelos,
Ou quando escrevem cartas,
A luz de velas.

Mulheres bonitas,
Despertam-me sensações esquisitas,
Quando estão com o rosto vermelho.
Me hipnotizam tanto,
Quando ficam se enbelezando no espelho.

Mulheres bonitas,
Realmente me agradam,
Quando ficam aborrecidas,
Quando estão colhendo flores,
Ou me explicando sobre amores.

Mulheres bonitas...
E seus gostosos perfumes,
Acabam com meus costumes,
E com meus planos,
Parecem envenar meus pensamentos.

Ah, mulheres bonitas,
Não consigo viver sem elas,
São uma dadiva dos céus.
Pena que não consigo escolher,
Uma para eternamente ficar...
E por isso continuo a cortejar,
Qualquer uma que me deixe feliz.

Bruno Tôp

domingo, 3 de maio de 2009

Anjo

Você é mesmo humana?
Seu coração consegue se ferir?
Seus olhos se molham?
Ou só fingem fazê-los,
Para continuar a dançar comigo?

Tudo está certo,
Pelo menos por essa noite,
Você me agradou tanto,
Você foi meu abrigo,
Às vezes não tenho nada de esperto.

Precisar de você é uma fraqueza,
Mas eu sou humano,
Pelo menos acho que sou,
E por isso não sei o que vai acontecer,
Nem para onde vou.

Mas eu quero ficar com você,
Dançando, ou só conversando,
Observando, só admirando,
E se puder, beijando.

Eu tenho uma alma,
Mas não sou um santo.
Eu tenho um coração,
Que também tem seus traumas,
Não sou tão imparcial assim.

É seu sorriso que faz bem,
Só ele me convém,
Só seu rosto tão rubro,
Seus lábios contraídos,
E seu queixo tremendo,
Me deixam estupefado.

Pra mim ainda é uma surpresa,
Que eu goste tanto dessa fraqueza,
De admirar você tão bobamente,
Tão ridicularmente.
Você não pode ser humana.

Parece um anjo,
Tão clara, com essa pele marfim,
Que se torna carmesim,
Quando fica com vergonha.

Você é tudo que meu coração sonha,
É por você que componho,
É por você que sonho,
Tudo porque você é um anjo.

Será que você consegue sentir?
Esses sentimentos humanos?
Espero que sim,
Pois quero você só pra mim,
E o único jeito de você ficar,
É se você me amar.

Bruno Tôp

sábado, 2 de maio de 2009

Melissa

Melissa não tomou seu remedio,
Porque disse que sua vida,
Sempre foi um tedio,
E que talvez uma doença,
Seja um motivo pra sacudir a vida.

Por um motivo que não sei explicar,
Todos esqueceram meu nome,
Seguiram vivendo comigo,
Mas nenhum deles era meu amigo.

Eu sei que venci o jogo,
Mas aquilo não era uma vitória,
Não tinha nenhuma glória,
Já que eu não tinha nenhum abrigo.

Melissa sempre tão egoísta,
Não me deu nenhuma pista,
Do que eu deveria fazer,
E assim segui com minha vida,
Vez por outra encontrando com ela.

Eu atravessei o fogo,
Cortei o ar,
Vivi por todo lugar,
Sem encontrar meu lugar.

Na verdade eu sabia o que precisava,
Mas não porque lutava,
Meu objetivo não estava ali,
E por isso comecei a andar por aí.

Conheci pessoas novas,
Vi berços e covas,
Me apaixonei e me frustrei,
Mas hoje eu sei,
Que nem mesmo um rei,
Vive impune a essa lei.

Todos estão sujeitos ao amor,
Estão sujeitos a felicidade e a dor,
Isso que é descomunal,
Quando se trata de amor,
Qualquer um é igual.

Tentei explicar isso a ela,
Mas Melissa havia mudado,
Já não era a mesma de antes,
Já não era tão apaixonante,
E eu ignorando sua presença.

O fim necessariamente,
Não precisa ser o fim,
Se você quiser,
Cada fim é um começo,
Tudo depende da sua memória.

Um dia, da vida anterior eu me esqueço,
Só por esquecer,
E vivo tudo de novo,
Sempre um recomeço.

Sigo meu caminho,
Não importa se sou um poeta,
Se sou um palhaço,
Um pescador,
Ou um louco de Deus.

Cada um vai ter o que precisa ter,
Nada mais, nada menos,
O que eu preciso,
É um pouco de carinho,
Alguns abraços,
E assim eu estou bem.

Melissa vai mais além,
Ela acredita em outras teorias,
Nada melhor que um dia atrás do outro,
Pra ela escutar o que eu digo,
E voltar a me ter como amigo.

Bruno Tôp