terça-feira, 26 de maio de 2009

Divagações de Tôp XXXIII - Asas

Mais um dia passa sem motivação,
Tudo parece tão parado,
Até as palavras que antes ganhavam vida no papel,
Parecem estar desacordadas.

A irritante tentação,
E o cheiro das margaridas,
Numa noite sem estrelas no céu,
Começam a me irritar...
Meu tédio começa a gritar...

Pensamentos ardentes,
Se juntam a minha incerteza acumulada,
Não sei o que fazer da minha vida,
A medida que encontro cenas iguais,
Tudo parece que vai se repetir novamente,
E corajosamente, abaixo a minha cabeça.

Por favor, alguém apague minha chama,
Essa chama de incertezas e inseguranças,
Essa maldita chama que esta me corroendo,
E deixe-me voar livremente.

As asas estão aqui na minha cabeça,
Meu coração impede que eu esqueça,
São asas formadas de fragmentos,
De vários sentimentos,
Os bons e os ruins.

Pensamentos ardentes,
Se juntam a minha raiva acumulada,
Não sei como colocar pra fora,
Esse fogo indesejável de dentro de mim.

A medida que as lembranças,
Daquele dia azarado desbotam,
Eu creço psicologicamente.

Por favor, alguem acenda minha chama,
Essa chama de raiva e frustração,
Essa bendita chama que está me fortalecendo,
E deixe-me queimar,
Queimar minhas asas de lembranças, boas e ruins.

Bruno Tôp

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