segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sagrada Proteção

Todo garoto que tem uma irmã
Na verdade sabe que possui um talismã,
Mas eu fui agraciado com dois irmãos
Que são pra mim, minha sagrada proteção

Quando perdi metade dessa proteção
Com um baque enorme fui ao chão...
Acabou-se minha estabilidade
Que causou uma grande vontade
De acabar com o mundo naquele momento
Pois este fraterno sentimento
Era mais importante que todo o epaço e tempo

Superei essa sombria vontade,
Confesso que com uma imensa dificuldade
E ainda sinto uma enorme saudade,
Pois era com ele que tinha a maior amizade
Afinal a nossa era a mais forte ligação
Que ocorre entre dois irmaos

Compartilhavamos a geminidade,
Ou como prefiro classificar uma trindade,
Junto a nosso maior protetor
Um irmao mais velho inspirador
E mesmo que essa laço tenha sido quebrado
Nunca deixarei ser despedaçado
Pois independente da minha sorte
Levarei esse sentimento para alem da morte.

Por mais que estejamos distantes agora
Logo vai chegar a minha hora
E quando no desconhcido te reencontrar
Vou poder para voce, esse poema recitar
E se parece que pouco tenho a falar
É porque mal consigo expressar
Esse turbilhão de boas memórias
Que são minhas mais felizes histórias

Acho que pra poucos amigos contei sobre o fato
De ter tido um irmão, que feito gato e rato
Brigava até por um simples prato,
Mas não por não confiar neles
Só não estava preparado para a reação deles
Pois se eles ficam chocados
Imagina como pra mim o nó na garganta é complicado?

Venho a fazer esse poema
Com esse doloroso tema,
Não para os outros chocar,
Mas para uma homenagem prestar
Nesse dia que estamos a 17 anos completar
Parabens thiago, meu querido irmão...
E saiba que sempre estarás em meu coração

Bruno Tôp

domingo, 29 de junho de 2008

Infortúnia Sorte

E lá ia ele, sem prestar no caminho atenção
Era mais um desses inumeros filhos de Adão
Que todos os dias perdem mais uma daslições
Ensinadas naquela lendária criação
E sem perceber tragados são
Para um mundo cheio de desilusões

Ia alegre e entusiasmado
Só por estar bobamente apaixonado
Por aquela filha de eva
Que tão pura parecia ser,
Mas que sem perceber passou a ter
A mais sombria das trevas

E nenhum dos dois percebeu tal fato
Até que um acidente envolvendo um pobre gato
A fez mostrar sua verdadeira face
Uma dignissima e fria classe
Diante da ceifadora silenciosa e calma
Que vinha lhe roubar a alma

Foi aí que ele percebeu a grande ofensa
Que sua amada cometeu ao ignorar a morte
Sem perceber que estava abusando da sorte
Ao encará-la com total indiferença
Pobre criança, foi levada tão jovem
Pela foice que os túmulos movem

Levando consigo também o inocente coração
Daquele coitado filho de Adão
Que outrora era tão sorridente
Agora acabou por ser tão cruelmente
Para com aquelas pessoas que ficam comovidas
Com o final de uma qualquer vida

Pobre e tolo filho de Adão
Tão jovem e tão inocente
Nunca percebeu que para a Morte
Não importa o quão seja forte
Sempre terá um vulnerável coração
Que possa ser emagado cruelmente

E foi só quando solitário morreu
Que lembrou daquela lição
Ensinada ao seu antepassado chamado Adão
E finalmente percebeu
Que não deveria anseiar mulher aleia
Senão acabaria preso numa viciosa teia

Tecida pelo pobre coitado
Que teve seu amor roubado
E acabou por inconscientemente desejar
A morte daqueles dois foram se amar
Sem se importar com seus sentimentos
Geradores dos frios pensamentos
Culpados pela infortúnia sorte
Que abateu os amantes com a morte

Bruno Tôp

sábado, 28 de junho de 2008

Uma Lição Para a Raposa

Lá estava uma calma sábia coruja
Observando uma gatuna raposa furtar
Seus ovos para se alimentar,
mas antes da ação terminar calmamente começou a falar
"Raposa astuta, antes que com meus ovos fuja
Tem algo a lhe dizer, algo para você aprender..."

Claro que a curiosidade da raposa teve de aparecer
E ficou lá esperando a coruja falar
"Aposto que já escutou o leão alto rosnar
E para o vento entonar que o rei da selva não?"
A Raposa concordou sem hesiação...
Ainda sem entender o motivo daquela conversação

"Pois saiba que o pobre leão
Só é rei enquanto se mantiver guardião
Das encostas rochosas e savanas
Tão secas de um predador maior"
"Só pode estar brincando, não há besta pior
Que o leão de infinita gana!"
Respondeu a raposa, já desinteressada nos ovos
Que deveriam ser alimentos novos

A ave sorriu e finalmente concluiu
"Apesar de astuta, és inocente
Por acreditar que tão bobamente
Que leão poderia debaixo da terra
Vencer a toupeira numa guerra
Ou que no interior das embaranhadas matas
Conseguiria derrubar o gorila, rei dos primatas.
O leão só será um grande rei
Enquanto obdecer a mais importante das leis:
A lei da natura, onde prevalece o mais forte
Independente de como o mundo se comporte...

Por isso não venha no céu da noite
Tentar um roubo a rainha do céu
Que irá considerar esse atentado com um açoite
E mostrará que a astúcia não o impede de passar pelo véu"
Assustada a raposa perguntou quando se encolheu:
"Se és a rainha do céu noturno, porque não me abateu?"

"Porque simplesmente estaria desafiando a lei
Que diz que a maior qualidade de um rei
É saber admirar a sabedoria de não tentar nenhuma ousadia,
Então cara raposa cuidado com que anseia
Para não acabar presa em uma perigosa teia,
Ande agarrada firmente a precaução
E perceberá que força e sabedoria detalhes são
Da astúcia que ludibria o coração"

Bruno Tôp

terça-feira, 24 de junho de 2008

Sonho Bobo

Como é fácil acordar e no dia continuar
Só por estar com você ao lado
Adormecida, és o motivo da minha vida
Com essa expressão serena eboba
Mas então ven a claridão e te rouba
E percebo, que era mais sonho de apos uma noite bebo
Sem você vivencio na verdade, um mundo cheio de falsidade
Sem você vinvencio na verdade, uma vida cheia de saudades

Porque não acabo logo com esse sonho?
O que faço para te ter em meus braços?
Poder finalmente teus labios beijar?
E ficar etermente a sua beleza admirar
Prometo que esses desejos irei realizar
Vou até você me confessar
Só para ver seus olhos brilhar
Ohh como é bom te amar

E só agora eu percebi que esse sonho sem noção
Foi na verdade uma importante lição
Para eu conseguir me redimir... de todos erros que não cometi
Tenho que parar de me arrepender
Por nunca ter falado a você
Sobre esses sentimentos que realidade logo vão ser
É isso mesmo Cibele Carvalho
E se as vezes eu me atrapalho
É pela imensa vontade de te querer

Porque não realizo logo meu desejo?
O que eu mais quero nesse mundo é seu beijo
Irei amar-te por toda eternidade sem fim
Pois você é tudo de importante para mim
Prometo que feliz você ira ficar
Quando juntos, fiquemos ao pôr-do-sol admirar
Porque você é tão perfeita?
Ohh Como é bom te amar!


Bruno Tôp

domingo, 22 de junho de 2008

O Cometa do Milênio

Um menino que nasceu não só com um cabeção,
Mas também com um sem tamanho coração,
Que ao nascer recebeu o sobrenome cruz,
Ironicamente sendo abençoado com uma rara luz,
Guardada no seu esquerdo peito
Responsável pelo meigo e dócil jeito,
Capaz de fazer qualquer garota suspirar
E todo garoto o invejar ou admirar
Só por vê-lo serenatas a cantar.

É um dos únicos seres cheio de compaixão,
E por isso mesmo me sinto felizardo,
Por ter me tornado um grande amigo de Ricardo,
O cara que detona não só no violão,
Como também nas suas pequenas e sensatas atitudes,
Que chegam a transbordar uma esplendorosa virtude.

Se acha essas as principais qualidades,
Ainda não conhece Ricardo de verdade,
É o homem de gênio, deste milênio,
Ou o cometa nascido para todo o mundo iluminar.
Exercendo seu brilho sonoramente,
Com um violão e uma voz estridente.

Ficou claro que sobra admiração,
Por esse amigo que hoje considero um irmão.,
Não há palavras suficientes para descrever,
Como me sinto alegre em amigo dele ser,
E garanto que vou sentir infinita saudade,
De quando ele for uma grande celebridade.

E as essas memoráveis tardes,
Que passamos na casa dele juntos,
Conversando sobre banais assuntos,
Rindo de Rafinha fazer alarde,
De suas complicações na vida,
Tornando tais tardes bem mais divertidas.

Tomando goles de Aguardente
Tirando os problemas de nossa mente,
E nos fazendo vivenciar e presenciar
Cenas que nos fazem até hoje sorridentes

Realmente não dá para em um só poema,
Resumir a tamanha admiração
Por esse garoto do cabeção,
Que tem como de vida lema,
A bela e única especialidade,
De fazer som com o coração.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Terra Fria e Morte

Desisti de tentar aproveitar o tempo,
Pois ele é sempre levado pelo caridoso vento,
E um sorriso falso eu ostento,
Para fingir que gostei do momento,
Quando na verdade só lamento,
Por não poder voltar no tempo.

Por isso, te peço: volta,
E dessas sensações me solta,
Sai dessa úmida e fria terra,
Vem e me impede de ir a guerra,
Que anseio só por encontrar a morte,
E ter a mesma inoportuna sorte,
Que você teve ao me deixar,
Loucamente a por saudade chorar.

Porque você da minha vida saiu?
Deixando meu peito completamente vazio,
E uma sensação de frio, um imenso frio,
Que congelou e meu coração destruiu,
Pela falta de calor e cor,
Sempre geradas pelo seu doce amor.

Não conhecia essa inédita sensação,
Tão inconveniente que quase me leva a perdição,
Chamam ela de saudade, a triste saudade,
A mais dolorosa dor de verdade,
Que te rouba a liberdade e qualquer estabilidade.

Vem, levanta daí, aproveita a chuva,
Que acabou por cair como uma luva,
E veio os pecados nos tirar,
Para que sobre a luz do luar,
Nós possamos realizar nosso amor eterno,
O único que sobreviveu a esse triste inverno

terça-feira, 10 de junho de 2008

Equivocos Familiares


Uma relação muito estranha,
Se tem inicio quando um casal da luz ganha,
Um belo e frágil rebento,
Sem saber que com o tempo,
Participar de um antigo ciclo humano vão,
Responsável pelos laço fraternos do coração.

Quando crianças els são maior dos exemplos,
E para os filhos sobra admiração,
Pois chegam até a ser super-heróis,
Capazes de salvar uma nação,
De algum bandido que a destrói,
E se pudessem os reverenciavam num templo,
Por guardar um grande respeito, e amor no peito.

Os anos se passam e a bela relação,
Aos poucos se corroí e quase se destrói,
E a antes aquela inflada admiração,
se transforma em decepção e repulsão,
Por, de repente, terem finalmente percebido,
Que seus pais são humanos e cometem erros,
Não são heróis utópicos, talvez sejam bandidos,
E que como mortais vão acabar num triste enterro.

Esses adolescentes então se comprometem,
A nunca, no futuro, pecar como seus pais,
Que tão insistentemente teimaram em fazer demais,
Só que não percebem, que por ironia ou divina lição,
Acabam caindo em uma enorme contradição,
Quando mais velhos cometem os mesmo erros escuros,
Que seus tutores cometeram com a melhor intenção,
Para garantir a sua prole um bom futuro.

sábado, 7 de junho de 2008

O Lámurio do Rato

E lá ia o gato,
Levantando seu gracioso rabo,
Até ver no canto o cabisbaixo rato,
Lamuriar chateado,
Desconhecido pelo felino até então,
Que decidiu perguntar qual o motivo da aflição,
Geradora de tanta decepção.

-É que hoje eu ouvi aquele ditado:
Elogios não me elevam
E criticas não me rebaixam
Da boca de um pobre coitado.

Foi o suspiro triste do sábio rato,
Porém sem entender o motivos para os contínuos lamentos,
O confuso gato,
Expôs seus pensamentos:

-E isso não é bom?
Mostra que devemos ser humildes sempre"

O rato então balançou a cabeça negativamente
-Aí é que está o problema latente...
Se todos formos humildes, ninguém será diferente,
E então ninguém terá seu próprio tom...
Elogios deveriam ser apreciados,
E não ignorados, por uma falsa humildade,
E ainda mais que os elogios, as criticas,
Deveriam ser tratadas como informações ricas,
Porque precisamos delas pra crescer,
Para um futuro cheio de felicidade,
Ao lado do par amado,
Podermos ter.

Então o inocente gato perguntou,
Agora com os olhos arregalados,

-Certo, isso é ruim, mas afinal o que você quis dizer?

O pequeno roedor suspirou decepcionado,
E para o felino respondeu:

-É simples caro gato, a nossa pobre sociedade,
Aos poucos vai perdendo sua personalidade,
Pra dar lugar a uma unanimidade
De pessoas sem defeitos ou qualidades.