domingo, 2 de novembro de 2008

Divagações de Tôp VIII - Dando Um Intervalo

Estou dando um intervalo, parando com tudo,
Não consigo viver essa vida sem conteúdo,
Sem um sentido para minhas ações,
Eu já não consigo suportar o dia-a-dia.
Está tão cheia de monotonia,
E já não consigo alegrar corações.

Por isso estou dando um intervalo,
Não consigo suportar mas um cantar de galo,
Ou um simples fim do dia,
Não consigo mais viver assim, sem alegrai.

Cansei de sentir expectativa,
Para no final ver que aqueles que você cativa,
Não lhe dão o devido valor,
Me cansei de viver sendo frustrado no amor.

Decidi-me, vou deixar de ser só um leitor,
Vou abandonar a vida de um simples expectador,
Vou virar um escritor,
Quem sabe me torne até um professor,
Vou tornar da minha vida um mentor.

Vou pelos versos equilibrando a rotina,
Tirando o destino das mãos divinas.
Vou escrever meu minha vida como um poema,
E vou desfazer qualquer problema ou dilema.

Me cansei de respirar falsidade,
A partir de agora só suportarei a sinceridade,
E para aqueles que não gostam das mudanças,
Saibam que voltei a ser uma rancorosa criança,
E deles não quero nem a amizade.

Mas para aqueles que transpiram a verdade,
Para esses sim eu sou um sábio conselheiro,
Sou um amigo, um ajudante, um cavaleiro,
Darei tudo de mim por essas amizades.

Vou seguir nesse intervalo,
Sem pressa de achá-lo,
O caminho da alegria,
Que trará paz ao meu dia-a-dia,
Porque sei que daqui a pouco ele aparece,
E vou olhar para trás como se sempre o tivesse.

Bruno Tôp

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