quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dias Vazios

Vivendo sem sol ou lua,
A sombra é a única na rua,
Os meus dias já não têm cor,
Todo dia espero o desabrojar da minha flor.

As estrelas permancem apagadas,
As nuvens continuam encharcadas,
De uma chuva tão triste,
Como jamais viste.

Tantos dias passam sem jeito,
Tantos meses voam e você num leito,
E eu ainda sinto um frio rarefeito,
Continuo com um vazio no peito,
Sem você nada,
Nada pode ser perfeito.

A rotina segue sempre igual,
Não que eu me sinta mal,
Mas te visitar todo dia no hospital,
Faz minha vida trivial.

Se pelos menos seus olhos abrissem,
Se seus lábio sorrisem...
Continuo a alimentar essa esperança,
Que voltaremos a sorrir feito crianças,
Como nas nossas felizes lembraças.

Se você estiver ao meu lado,
Talvez não precise ficar calado
É tão frio sem você,
Não vejo porque viver.

Se você estiver ao meu lado,
Talvez os sonho serão realizados
É tão gostoso com você,
Não sei como eu pude te perder

Bruno Tôp

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