domingo, 29 de março de 2009

Saphir

Posso te pedir uma coisa?
Por favor, Saphir,
Deixe seu coração se abrir,
Assim ele não vai se partir,
É uma promessa que te faço.

Enquanto você me da um abraço,
Você pode até me perguntar:
'Do que é que você gosta mais?
Se são dos drops de hortelã,
Ou dos meus beijos sabor maçã.'

Eu realmente não sei.
Estou sendo incoveniente?
Você não me deixa opções,
Não consigo compreender corações,
Principalmente os cheios de enigmas.

Porque você acha que faço poemas,
Cheios de dilemas,
E todos seguindo algumas rimas?

Não é como se eu fosse fã,
É só que tenho vários problemas,
E poucas soluções.

Pare de ser assim,
Eu te amo Saphir,
Isso é o que conta,
Então deixe de ser tonta.

Se eu te mordo,
Você me machuca,
E nunca chegamos num acordo,
Se devemos dar carinho,
Ou violência gratuita.

Não ligue para as outras,
Elas são só outras,
Que estão ao meu redor,
Mas não conseguiram minha atenção,
E cada vez mais, vão de mal a pior.

Me cative todo dia,
Diga que me ama,
Mas sem aquele velho drama.

Você não tem noção,
Do quanto fico feliz,
Quando mordo seu nariz,
E roubo um beijo dos seu lábios.

Não ache que sou um sábio,
Pois como pode um sábio ter se apaixonado,
Por uma garota feito você, Saphir?

Uma menina boba e linda,
Que me conquista mais ainda,
Quando fica a sorrir,
Quando se irrita com uma brincadeira,
Ou quando me deixa emburrado.

Só você traz a tona,
Minha personalidade verdadeira.
Só você conhce meu verdadeiro eu,
E por isso, sou todo seu.

Eu realmente não te entendo,
Nem sei o que está acontendo,
Não sei o que rola entre nós dois,
Mas deve ser o que vem depois,
De um amor vagabundo.

Sei lá, preciso de um cigarro de menta,
Para poder relaxar um pouco,
Você pode me chamar de louco,
Mas sei que nesse mundo,
Não há ninguém que te faça tão feliz.

Você não precisa melar-me de giz,
Para que eu te cocégas,
De abrace de um jeito apertado,
E me declare por ti apaixonado.

Não precisa você ter medo,
Vou te contar um segredo,
Eu vou sempre te amar,
De todo o meu coração,
Desde que você diga que me ama.

Porque você é minha Safira,
Sua voz é minha doce lira,
Seus olhos verdes são meu mar,
Seus cabelos ruivos minhas chamas,
E seu lábios minha inspiração.

Bruno Tôp

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