segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Farol Nostálgico

Ninguém sabe como é se sentir a deriva,
Ter que remar para que sua esperança viva,
Ninguém imagina como é ficar sozinho...
Em um barco que segue por um incerto caminho,
Sem saber qual direção tomar,
Tendo que deixar as ondas o levar,
Para qualquer lugar desse imenso mar...

Não, Ninguém sabe como é se sentir vazio...
Sentir o peito tomado por um tenebroso frio.
Estar rodeados por sombras do passado,
E não poder contar com seus amigos do seu lado...
Não ninguém sabe como é ser rodeado pelo escuro,
Um escuro que não aparenta nenhum futuro.

Ninguém nunca imaginou como é ver o pôr-do-sol,
E não admirá-lo por estar por medo,
Que mais tarde ou mais cedo...
Iria alemjar loucamente aquele nostálgico farol...
O farol, luz-guia de todas às vezes em que se perdia,
E que sempre com sua calorosa luz o acolhia...
Pois era por ele que seu coração sorria.

Porque o coração no fundo sabia,
Quem é que sempre a luz do farol acendia.
Era a mais linda e doce guia que existia...
Mas então a luz, de repente, se apagou...
E a escuridão rapidamente o coração tomou...

É ninguém sabe como é navegar,
Sem ter um bom lugar para chamar de lar,
Mas isso não vai para sempre perdurar,
Daqui a pouco ela aparacerá...
E com certeza a luz do farol acenderá,
Para que possamos ver do topo do nosso farol,
A bela aurora de um alaranjada pôr-do sol.
E o lindo encontro numa noite de nuvens nua,
Dos amantes eternos, o oceano e a lua.

Os dois que mostraram como a imensidão do mar...
Não chega nem a se comparar,
Com amor que meu coração vem a demonstrar,
Toda vez que fico bobamente a com ela conversar...
Não ninguém sabe como é doce amar...
Mesmo que a distância entre nós venha a perdurar...

Bruno Tôp

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