domingo, 25 de maio de 2008

Amada África

Todo dia com seus raios a castigar,
Foi lá que o Sol escolheu para primeiro iluminar,
De onde a humanidade teve origem,
É a terra das maiores vertigens,
Batizada de continente africano,
E berço dos mais sofridos seres humanos,
Foi agraciada com um relevo diverso,
A obra-prima do artesão do universo.

Na história que o mundo conheceu,
Tem ainda em suas terras as marcas,
De uma grande civilização em seu apogeu,
O Egito dos faraós, os deuses-monarcas,
Detentores da esbeltas dançarinas do ventre,
E Cleópatra, a maior de todas as rainhas existentes.

São nas suas florestas, rios e savanas,
Que pode-se encontra a beleza natural africana:
A altivez dos gorilas e leões,
Sempre aceleraram dos homens os corações;
Também as zebras, de listras brancas e pretas,
Assim como o revoar das belas aves e borboletas,
Despertam até hoje suspiros de admiração.

É a terra retratada na músicas,
Dos viris guerreiros tribais,
Portadores de lanças imponentes e rústicas,
E nas canções de ninar,
Das mulheres mais maternais,
Que trabalham de sol a sol a raiar.

As planícies africanas foram cenário,
Das guerras dos Orixás lendários,
Que mesmo após centenas de anos,
São cultuados além dos oceanos,
Por seus conjunto de valores,
Evocados pelo badalar de tambores.

E toda Noite recebe o amor,
De uma Lua tocada pela dor,
Do povo que apesar de discriminado pela negritude,
Vêem sua cor como a maior das virtudes,
Apenas por um amor, amor a sua cor,
Cor dada por uma mãe divina e mágica,
Uma grande mãe denominada: ÁFRICA!

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