domingo, 22 de novembro de 2009

De Tons Alaranjados

Vê o céu em tons de azul esverdeado
Pode ser uma miragem,
Mas temo que vou ter que partir.

Não queria ter que ir embora,
Porém, o céu alaranjado,
Esta caindo agora,
Deixando tudo mais rômantico.

Dizem que o pôr-do-sol pertence aos namorados,
Então o crepúsculo é de quem
O sol vai dando seus últimos suspiros,
Anunciando a chegada da noite...

O céu noturno lança as sombras em toda a nossa visão,
E sobre as estrelas...
Feixes de luz vão te alcançando,
É um presente divino,
Poder ter um céu tão iluminado.

O luar, timidamente, começa a se fixar,
Para ajustar a velocidade do fluxo do tempo.

se nós nos conhecermos de novo,
Tudo poderá ser diferente.
Vamos distribuir beijos,
Que destrua os vidros da noite índigo.

Que ofusque a beleza desse azul profundo.

Se nós tivermos essa oportunidade, eu me lembrarei,
Do toque de seus dedos,
Do seu arfar incostante.
Eu exploro a noite,
Procurando uma forma,
De te econtrar por mais um instante.

Enquanto vamos nos perdendo,
A lua vai tomando conta de tudo,
Banhando sonhos com seu sorriso prateado.

Onde quer que você esteja,
Você está aguardando,
O violeta das nuvens da meia-noite,
Esperando, pelo amanhecer amarelado.

Um novo dia há de vir,
Junto com o azul celeste.

Ao meio dia,
Você faz uma promessa ao sol amarelado,
Que não irá questionar um coração apaixonado.

Tudo porque,
O tom alaranjado,
Que alegra tanto os namorados,
Voltou, junto com um buquê de flores...

Finalmente,
Podemos nos conhecer de novo.
Se não pudessemos,
Não seria romance, de fato.

Bruno Tôp

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