segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Recongelando

Eu tenho muito a dizer,
Pra você,
Só não sei ainda como fazer.

Percebi que seus olhos,
Continuam fixos em mim,
Mantendo-os aqui,
Isso não faz sentido algum...

Nada se compara a uma tarde calma,
Onde você está sozinho,
Redescobrindo sua alma.

A cerveja até ajuda um pouco,
Porém, a verdade,
É que eu já sou um louco,
Então nada vai se solucionar assim.

Se você quer tratar isso como um jogo,
Então tá, vamos lá.

Só tem um problema,
Você sabe que eu vou te queimar,
Não eu naõ sou o fogo,
Pelo contrário, sou o gelo,
Você estava me derretendo,
Mas agora...
É como se quisesse que eu congelasse novamente.

Vamos jogar,
Esse seu jogo insano,
Porque eu prefiro despediçar minha fingindo,
A ter que te esquecer por um minuto sequer.

É amor,
Vou fazer o que?
Só não vou mais me submeter,
A ordens que não me fazem bem.

Enquanto você fica ai com seu orgulho,
Eu vou recongelando,
Você não percebe,
O quão perigoso é a queimadura do gelo?

Está brincando com o perigo,
Está perdendo seu abrigo.

Mesmo assim,
O amor ainda vai existir,
Eu já te disse,
É pra sempre.

Pena que pra você,
O orgulho seja mais importante.
Egoísmo só é bom às vezes,
Hipocrisia é horrível,
E ciumes, normalmente é aceitável.

Bruno Tôp

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