sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Abrigo Pro Coração

Acho que não me sinto bem...
Quando estou perambulando,
Refletindo, vadiando,
Os versos vão se formando...
Tudo tão natural.

Em cima do chão,
Embaixo do céu,
Pra mim, qualquer lugar é bom,
Só que, mesmo assim,
Não quero escutar nenhum sermão...
Eu já aprendi, e o sol brilhando,
Queimando minha consciência.

Pobre coração,
Continua escondido numa caverna.

Infelizmente,
Eu não quero o que você quer,
Somos diferentes, em tamanho, gênero e grau,
Mais isso não impede,
De desejarmos a mesma coisa,
O nosso sentimento essencial.

Contanto que exista respeito,
As diferenças vão se dissolver,
Quando o amor reaparecer.


São três da manhã,
E um banho de luz prateada,
Não me deixou descansar,
Esta limpando minhas impurezas,
Só que uma noite só, não é bastante.

Incrível, você enfeitiçou meu coração!

Todos seus amigos,
Sentem inveja de nós,
Pois eles não poderão, jamais ter,
Isso que conseguimos.

Preciso de ajuda, não sou o bastante sozinho,
Se você olhar em volta,
Poucos ficaram, nesse momento de dificuldade,
Esses sim são os amigos,
São o único abrigo,
Que você terá, quando eu não estiver contigo.

Mesmo tendo que atravessar uma multidão,
Acho que fiquei muito entusiasmado,
Ao saber qeu vou ver você.

Mas sempre chega a hora de partir,
Hora do beijo de despedida...
Eu tenho de sorrir,
E roubar um beijo a mais...

Você roubou meu frio,
Acha que isso está certo?
E agora quem eu vou ser?
Se o coração se alojou novamente no meu peito,
E não para de bater com efeito,
Quando eu abraço você.

Bruno Tôp

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