Acho que não me sinto bem...
Quando estou perambulando,
Refletindo, vadiando,
Os versos vão se formando...
Tudo tão natural.
Em cima do chão,
Embaixo do céu,
Pra mim, qualquer lugar é bom,
Só que, mesmo assim,
Não quero escutar nenhum sermão...
Eu já aprendi, e o sol brilhando,
Queimando minha consciência.
Pobre coração,
Continua escondido numa caverna.
Infelizmente,
Eu não quero o que você quer,
Somos diferentes, em tamanho, gênero e grau,
Mais isso não impede,
De desejarmos a mesma coisa,
O nosso sentimento essencial.
Contanto que exista respeito,
As diferenças vão se dissolver,
Quando o amor reaparecer.
São três da manhã,
E um banho de luz prateada,
Não me deixou descansar,
Esta limpando minhas impurezas,
Só que uma noite só, não é bastante.
Incrível, você enfeitiçou meu coração!
Todos seus amigos,
Sentem inveja de nós,
Pois eles não poderão, jamais ter,
Isso que conseguimos.
Preciso de ajuda, não sou o bastante sozinho,
Se você olhar em volta,
Poucos ficaram, nesse momento de dificuldade,
Esses sim são os amigos,
São o único abrigo,
Que você terá, quando eu não estiver contigo.
Mesmo tendo que atravessar uma multidão,
Acho que fiquei muito entusiasmado,
Ao saber qeu vou ver você.
Mas sempre chega a hora de partir,
Hora do beijo de despedida...
Eu tenho de sorrir,
E roubar um beijo a mais...
Você roubou meu frio,
Acha que isso está certo?
E agora quem eu vou ser?
Se o coração se alojou novamente no meu peito,
E não para de bater com efeito,
Quando eu abraço você.
Bruno Tôp
Nenhum comentário:
Postar um comentário