sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Orquidea

Dentre as admiradas, a mais bela,
Com um olhar, que mais parece ser,
Da mocinha da próxima novela,
É ela quem tem o poder,
De o ambiente espairecer.

Por causa de marcas passadas,
Ela deveria ser mais fechada,
Porém, nos seus lábios, sempre da pra encontrar,
Um dos sorrisos mais nítidos,
Que um humano pode ostentar.

Mesclando uma pureza incondicional,
Com uma timidez deveras atraente,
Cecília Galvão,
Consegue, se quiser,
Ter em suas mãos, qualquer coração.

É como se ela jogasse uma fragância no ar,
Fazendo com que todos ao seu redor,
Tivessem vontade de lhe cativar.

Claro, o dos desavisados,
Os dos já apaixonados,
Como no meu caso,
Apenas ficam simpatizados,
Pela forma de seu jeito de ser.

Porém, ela é altruísta demais,
E não percebe que é capaz,
De moldar sua própria alegria.

Como uma bela orquidea,
Tão admirada, e ao mesmo tempo tão ignorada,
Ela foi se moldando assim,
Aguentando as adversidades que não tem fim,
Só que sempre, mantendo um sorriso,
Que desperta admiração e simpatia.

Eu já tenho dona,
Logo sou invulnerável,
Ao charme dessa orquidea,
Tão singelamente única.

Logo, é ótimo estar num ambiente,
Tão harmonioso, e diferente,
Que Cecília cria,
Sem nem perceber no seu dia-a-dia.

Engraçado, é que a nossa cumplicidade,
Não chega nem a ser amizade,
Pois nos falta certa intimidade,
Nossa relação se ressume a uma admiração,
Que tem recíprocidade.

E isso é muito importante,
Pois é a semente que mais tarde se torna uma nova amizade,
Um colo novo pra conversar,
Um abrigo pra se confessar.

Afinal, sempre é bom ter amigos em todo lugar,
E tudo começar,
Com um admirar... De a confiança daquela pessoa conquistar...

Talvez você não tenha tido a sorte,
Mas se você conhece uma orquidea,
Quando olhar nos olhos de Cecília,
Vai perceber que ela partilha,
A mesma imponência e características da flor mais forte...

Tudo de um forma natural,
Que nunca quer o seu mal,
Sempre emanando uma aura tão pura,
E ao mesmo tempo tão insegura.

Bruno Tôp

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