sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dia de Aconchego

Ainda não é,
Mas hoje parece agosto,
Num sábado bom,
De acordar querendo edredom,
Manhã de chuva, chovendo,
Um sorriso no rosto,
Virar de lado,
E ver seu peito,
Subindo e descendo,
Respirando, sonhando,
Um momento perfeito.
É apenas projeção,
E confesso que quero sim,
Que tenho essa fé,
Em breve, vai ser assim,
Você dormindo em mim,
Pra aplacar o coração,
E a saudade do teu chamego,
A vontade de dia de aconchego.
Porque, rápido assim, te quero muito sim. Quero, quero demais. Quero pele tua, crua, nua. Quero beijo, cheiro, olhar. Quero silencio e prosa apenas por papear. Quero te conhecer, te encontrar. Quero saber mais, mais, mais. Te mostrar mais, um pouco mais. Teu cheiro, meu cheiro, meu nariz no cangote. Quero lembrança, criar, contar, narrar e inventar. Quero fotografar, com os olhos, risos e celular. Tudo preu te guardar. Quero sim. Quero tu, quero o azul, do céu, do mar, um dia de mel, quem sabe, todos os dias? Quero sim, dia de sol. Dia de se aproveitar. Vários, muitos, tantos dias bons pro futuro, meu, teu, nosso. E pra hoje, apenas quero tu comigo, num dia de aconchego.

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