quinta-feira, 4 de junho de 2015

Alecrim

Começo a me encontrar,
Depois de me perder,
Basta estar com você,
Pra tudo se misturar.

Confessando defeitos,
De todo, inseguro,
Basta seu sorriso,
Me pegar sem aviso,
E aí eu repito um ciclo.

Olhos estreitos,
Lábios a mordiscar,
Riso a se afrouxar,
Coração a palpitar.

Tudo misturado,
Percorrendo todo meu ser,
Germinando aqui dentro,
Um algo que faz do coração,
Seu ninho e centro.

Todo um sentimento,
Que fez de mim assim,
Semente de Alecrim.

Àquela usada,
Pra sanar um corpo febril,
Exatamente o que sinto,
Quando do seu cangote,
Faço o meu covil.

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