segunda-feira, 15 de junho de 2015

Dedo de Deus

A vida é tão corrida,
Não é fácil relaxar,
Não é simples parar,
Mas eu abri as  mãos,
Deixei-me inalar,
E o sol raiar no coração.

Foi estranho, foi forte,
Eu não compreendi direito,
Havia tanto e tão pouco,
Minha mente até então perdida,
Se achou, repentinamente.

Como se todo meu eu,
Tivesse se tornado liberdade,
Encontrei que eu mais buscava,
Estava dentro de mim,
Era um tipo de amor,
Que há muito eu não lembrava.

A vida é tão divertida,
Foi fácil de aceitar,
Foi simples de acreditar,
Quando abri as mãos,
Uma paz veio num inalar,
E peso sumiu do coração.

É estranha a minha sorte,
De ter encontrado no peito,
Um sentimento santo e louco,
Minha mente ainda se vê aturdida,
Mas, tranquilizada, finalmente.

Teve Dedo de Deus,
Só uma plena divindade,
Poderia me tirar de onde estava,
De um torpor sem fim,
Mostrou existir um tipo de amor,
Que eu há muito não cultivava.

Por isso vou aproveitando,
Cada singelo momento,
Porque a vida é assim,
Toda de se colorir,

Aproveito o que vão me dando,
Cada singelo sentimento,
Porque a vida é pra mim,
Toda de se fazer sorrir.

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