Recife, Pernambuco,
Terra dalvorada,
Sou amor, sou maluco,
Dalma enamorada,
Dos trombetes e tambor,
Dum carnaval chei de cor.
Canceriano sim,
Do tipo todo exposto,
Esbanjador de tantos sorrisos,
E gritos sem prévios avisos,
Pra lhe ver corar o rosto,
Ao enumerar assim,
O que você já é pra mim.
É linda, é rima,
Me anima, põe pra cima,
É meu último pensamento,
E mesmo sendo platônico,
Todo esse inusitados sentimento,
Ainda quero mais e mais.
Não tou muito confiante,
Nessa reciprocidade,
Mas me permiti arriscar,
Acredito que a realidade,
É da nossa aura resultante,
E assim deixei-me apaixonar.
Sou todo contumaz,
Me coloquei fora da curva,
E se ainda resta dúvida,
Tou pronto pro que vier,
Se isso ainda lhe aprouver.
Tou aberto ao que a vida deu,
Tou aberto aos planos de Deus,
Entre idas e vindas,
Uma bailarina me é muito bem-vinda.
Plante-me um pouco,
Deixe-me rouco,
De tanto falar besteira,
De tanto querer-lhe inteira.
Você não percebeu?
Acho que ja sou todo, todo seu,
Meio perdido, meio louco,
Totalmente aturdido,
Pelo dom que Deus me deu,
Ser dum Coração Romeu.
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