quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Vício Noturno

Mesmo que eu queira tê-la,
Não posso fazê-lo por hora,
Assim como não posso agora,
De presenteá-la com as estrelas.

Ela e seu sorriso maroto,
Me faz voltar a suspirar,
Como quando eu era um garoto,
Que acabara de se apaixonar.

O jeito como ela me provoca,
Quase que toda vez, meu coração sufoca,
E seus olhos de um modo inocente,
Não param de viciar a minha mente.

Toda noite eu vejo seu rosto,
E depois de admirá-lo com gosto,
Sinto o sabor de seus lábios,
Tão doces e enebriantes,
Que se tornaram viciantes.

Às vezes eu suponho,
Que ela fez porque quis,
Tomou conta dos meus sonhos,
E agora não sou dono nem do meu nariz.

Mesmo que ela não queira nada,
Eu sou um poeta deveras contumaz,
E sei que so vou encontra minha paz,
Quando tivermos um final feliz,
Digno do mais belo conto de fadas.

Bruno Tôp

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