quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Gatuna Ardilosa

Brincadeiras a parte,
Ela simplesmente me roubou tudo.
Apareceu assim, e roubou tudo!
Como uma gatuna misteriosa.

Tudo que eu chamo de arte!
Todos os versos que eu componho!
E todo o seu conteúdo...
Hoje é tudo dela.

Primeiro ela apareceu,
Como quem não queria nada,
Mas minha alma percebeu,
Que por ela poderia ficar apaixonada.

Então num noite de incontáveis horas,
Ela roubou os meus sonhos...
Todos são dela agora,
E mesmo eu tentando esquecer dela,
Não dava mais...
Sua presença é muito contumaz!

Então essa ardilosa gatuna,
Não se contentou com meus sonhos,
E roubou mais uma das minhas lacunas.

Dessa vez levou meu coração...
De um jeito tão... Tão...
Cheio de uma simétrica perfeição,
E ainda fingindo não ter essa intenção.

Enão eu precavido como sou,
Escondi meus pensamentos,
Para que ela não os levasse,
Mas não teve escapatória...

Ela penetrou nas minhas memórias,
E conquistou meu imaginário,
Com suas atitudes misteriosas,
Ficou ainda mais deliciosa.

Esse seu obtuso talento,
De me conquistar cada vez mais,
De uma forma tão eficaz,
Fez com que me orgulhasse do que fiz:
De ter deixado ela me conquistar.

Nem consigo descrever,
Nem se pudesse utilizar,
Todas as palavras de um dicionário,
Essa gatuna roubou todo meu ser,
Mas eu estou feliz.

Porque agora meus sonhos são dela,
E com eles ela transformará,
Uma simples e branca tela,
Numa romântica aquarela.

Meus pensamentos são dessa morena,
Que com sua beleza serena,
E ofuscante de uma forma tão plena,
Meus neurônios envena.

E meu coração...
Ah esse já não tem jeito não...
Ela já o tem na sua mão.

Bruno Tôp

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