Posso fazer muito melhor no primeiro encontro, do que você experimentou até então, não preciso nem me mudar, é que tem algo em mim que você dificilmente vai achar em outro lugar: essa minha vontade, que, com sorte vai virar costume, de querer lhe fazer brilhar.
Contudo, existe sim a possibilidade das estrelas não brilharem durante nossa primeira noite, na verdade, acho até justo, porque, sinceramente, como poderia prestar atenção no céu, quando tenho o seu olhar? Então, minha flor, está bem pra mim, desde que você esteja ali, desde que você dê uma chance de ficarmos afim, podemos dar tempo ao tempo, não precisamos do seu ontem, nem do meu amanhã, precisamos do agora, quando você achar que juntos, seremos presente.
Vou me sentir presenteado por cada detalhe seu que eu observar, e se há limites num primeiro papear, eu deixarei você cruzá-los, estou com essa sensação que você pode quebrar os meus limites, já que estrelas não se prendem a leis costumeiras.
Tenho esse único costume de gostar de buscar sorrisos o tempo todo, você já deve ter percebido isso, pelo tanto de vezes que se pegou corada ao me encontrar encarando seus risos e olhares que não paravam de brilhar. Se você me quer, diga-me, como o fez após nosso primeiro beijo, e não precisa nem ser com palavras, afinal, aonde você quer ir, não há necessidade de falar, eu já sei, se você quer tanto quanto eu, por que não irmos?
Iremos enfim pra onde for bom pra ambos, onde os costumes serão nada mais do que risos soltos, permitidos, sem pretensões, sem ilusões, sem associações. Apenas o que nos é bom. Seu riso, minha barba no seu pescoço, seu nariz no meu cangote, uns beijos roubados, olhares intrigados... Acho gosto disso tudo misturado, sem nada planejado além da sua companhia, um costume de alegria.
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