Flor, se sou riso é no desejo,
De seus lábios fazer beijo,
Porque sim, em ti, eu mergulhei,
Sem nem me preocupar,
Se seria o bobo ou rei.
Após tudo que passei,
Te ter num abraçar,
É pra me deliciar,
Com o futuro que vejo,
E nada planejo,
Por isso preciso te falar:
Que seja mais um pouco, como já é,
Pra não faltar sorrisos até,
Termos muitas dança de pisões de pé,
Que seja tão louco, como já é,
Eu vou te amar na janta e no café,
Já que amor se faz de crença e boa fé.
Tava tão certo e não quis notar,
Que todo teu sumiço era são,
Preferi pensar que era nada não,
Mesmo tendo mudado tanto,
O teu jeito de responder,
E aí tive de aceitar,
Que em ti não mais tinha meu canto.
Decidi então, fazer rima,
Expor tudo num poema,
Pra, apesar de parecer de cinema,
Nosso romance sequer chegou ao carnaval,
E por isso não frevou ladeira acima.
Que soe mais rouco, como já é,
Porque nem tudo dá certo né?
Então o nós foi bem longe até.
Que fique um pouco, do que já é,
Porque ainda me resta fé,
Que nosso romance ainda está de pé,
E tem uma boa chance sim,
De, quem sabe num doce fim,
Ser conto de fadas, enfim,
E assim serei o mocinho,
Que há de ter amor em seu caminho.
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