sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Esbarrão

Como o oceano puxa e manda a maré, como o vento espalha as folhas pra longe e as traz de volta pro pé, você conseguiu mexer com toda a minha fé. Estou nessa grande incerteza, que tem lá sua beleza, afinal é só alegria e nada tristeza, é você me sendo a melhor das minhas surpresas.
Você não sabe não, porém desde que você surgiu num esbarrão, tornou-se a razão de eu acreditar em algo que eu não sei.

Você faz assim, do seu jeito, sem jeito, em mim, no meu peito, tão fácil, que fico duvidando realmente se não existe um manual de como me conquistar. Você diz que não há nada o que conquistar, que sou todo dado, e provavelmente sou, um dado viciado, em lhe fazer ganhar, tantos sorrisos, que me fazem pensar se não sou eu o maior ganhador. A verdade é: todo mundo ganha quando há sorrisos e você me ensina tanto que eu tenho medo de soar tão repetitivo quando lhe agradeço apenas pelo que já é, quando dou inicio a um papo qualquer. Eu gosto muito do agora, então, entenda que nunca se demora pra eu puxar um novo papear. Não é expectativa, não é projeção, é apenas eu me deixando seguir meus impulsos facilmente. Porque, apesar de não precisar de explicação, às vezes eu sinto que você tem receio de estar interpretando mal toda essa minha interação, e eu não quero isso não. Quero só me perder nas conversas com você.
Eu gosto de me perder, gosto do que você já me fez perceber. Gosto de você e sinto uma aura tão boa no seu coração, que sou muito grato pelo nosso esbarrão.

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