segunda-feira, 27 de julho de 2015

De Rosto Avermelhar

Amanhece segunda,
O que antes era monotonia,
Agora é vontade profunda,
Um saudade da sua companhia.

Logo vem a terça-feira,
E entre palavras não ditas,
Do meu bom coração,
Noto que deveria tê-las escritas,
Pra lhe entregar em mãos,
Pra lhe ter por inteira.

Aí vem a quarta,
E num rápido encontro,
Não quero que você parta,
Você não para de ganhar pontos.

Quando chega quinta,
Lhe faço toda rimas bonitas,
Inspiradas nessa emoção,
Que não se limita,
Pra lhe mostrar um boa razão,
No que quer que você sinta.

A sexta surge toda alegria,
Finalmente vou poder lhe roubar,
Sem que o tempo venha censurar,
Onde a noite logo vira dia,
Você não pára de me alegrar.

O sábado é todo nosso,
Faço tudo que posso,
Pra que o domingo demore,
Pra que seu semblante core,
E eu possa, com os olhos fotografar,
O seu sorriso de rosto avermelhar.

Desde que lhe conheci,
A semana se tornou cheia de cor,
Porque no seu riso eu percebi,
Que a vida se faz de amor,
Quando a gente acha um alguém,
Com um coração tão de bem.

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