De hoje em diante,
Não tem mais jeito,
Já vou pisando,
Correndo e pulando,
Tropeçando pra me manter de pé,
Talvez esbarrar onde ela estiver.
Com palavras poucas,
Ressoando a voz rouca,
Você vai saber bem:
Como quero a língua tua,
Tomá-la com gosto,
Pra felicidade crua,
Estampar no seu rosto.
Vai ser efêmero, mágico,
Entre frevo e troça,
A paixão é toda nossa,
E na hora de se despedir,
Não há espaço para o trágico.
Somos o que tivermos de ser,
Enquanto você se perde por aí,
Faço o mesmo por aqui,
As ladeiras são tantas,
Ninguém tem alma santa,
Não há porque se preocupar.
Se me achar, me queira,
Se não, até quarta-feira,
Gosto de brincar assim,
Você é toda sua,
E eu só pertenço a mim.
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