segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

De Rua

Você diz que não é,
Mas pra mim pode ser,
Tenho esperança até,
Que seja o que for,
Enquanto sorriso tiver,
Rótulos não hei de pôr.

É que meu peito é de rua,
Gosta da aventura em si,
Você sabe como sumir,
Se chega, me bota na sua,
Some, deixa uma saudade nua.

Fico rindo disso tudo,
Como, depois de tempo tanto,
Arremataram me facilmente,
E assim, de repente,
Voltei a crer em algo pra frente.

Nesses tempos cheios de folia,
A gente dista um veredito,
Por só importar que todo dia,
Palavras trocadas nos encham de cor,
Aplaquem a vontade tendendo ao infinito,
Principalmente do olhar, do beijo, seu sabor.

É que minha vida é de lua,
Gosto de não saber enfim,
Se você me quer prum sim,
Sempre que chegar, me botará na sua,
Quando ficar, será felicidade crua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário