sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ode a Felicidade


-Sei lá, é bom te reencontrar, porque é como já te disse, tu é uma pessoa assim, muito literária; só de olhar pra tu, eu já penso em milhares de palavras e formas de descrever cada sensação que tenho; além do aroma e da aura que tu emana é algo assim especial...

Ela sorri sem jeito.

-E essa parte aí é a melhor?
-Que parte?
-Esse sorriso. Eu tinha esquecido e pra lembrar era só olhar umas fotos tuas, essa tua maneira de rir, contagia o coração mais mesquinho; o mundo precisa de mais sorrisos assim; Parece até que estou apaixonado ou algo do tipo...

Um silencio incomodo.

-Mas eu acho que estou; e entenda bem, quando digo apaixonado, não é o que dizem por aí os enamorados, eu sou sim apaixonado pelo seu sorriso, assim como sou pela chuva, por uma cerveja gelada depois de um dia de trabalho e por uma boa história. Teu sorriso é uma coisa que me cativa, me prende, me eleva e me alegra; coisa única sabe? É muito estranho eu dizer isso? Se tiver incomodando avisa, que eu paro; - e uma gargalhada - sempre que estou descrevendo as coisas pelas quais me apaixono acabo sendo eloquente demais e me perdendo em tantas palavras que a conversa quase vira um monologo! - e a risada retorna.

Ela se contagia e também acaba rindo; os olhos dele brilham com aquele gesto.

-Qual teu sonho? - subitamente ele muda de assunto.
-Não sei ao certo.
-O meu é escrever; já sabes, e acho que é daí que vem essa paixão; tudo que me faz pensar em escrever e em histórias me cativa e conquista como num encanto; que nem esse teu sorriso; que é uma Ode a felicidade.

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