Eu queria ser um pouco original,
Conseguir expressar,
Aquilo que todo mundo sente,
De um jeito diferente.
Mas, infelizmente,
Acabo preso ao geralmente,
Só conseguindo ser mais um normal...
Deveria haver um jeito simples,
De poder colocar o coração para repousar,
Apenas para ele poder parar de sangrar...
Só que isso não é natural,
Ele foi feito para latejar,
Rasgar a alma até não poder mais...
A solução é deixá-lo pra trás,
Um gole de aguardente,
E essa dor já não se sente...
Quando acordo as três da tarde,
Sentindo que todo meu pescoço arde,
As memórias da noite passada,
Estão todas embaçadas,
E a cabeça não para de girar...
O que fiz, não me condiz,
O que quero, é que espero.
Só lembro com exatidão,
Do copo de tequila com sal e limão,
E depois, meus coração foi repousar.
Essa tal de consciencia moral,
Vem só pra me deixar mal,
Só que por agora,
Vou mandá-la embora...
Não preciso do que me deixa aquém,
Já que não fiz nada além,
Daquilo que eu mesmo sou.
Mais um gole de tequila,
Pra embrulhar meu estomago e minha mente,
Tudo vai ficando dormente,
E meu coração volta a repousar.
Bruno Tôp
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