Se não queria cais,
Por que foi farol?
Pra quê atrair,
Se havia de sumir?
Você só me fez parar,
E depois parou de mim,
Decidiu me colecionar,
Como se eu fosse marfim.
Mas, se ainda há,
Alguma vontade de voltar,
Você sabe onde me encontrar;
Da minha vontade de ficar.
Se eu já não lhe era mais,
Por que me chamou de sol?
Pra quê desaparecer,
Se eu nunca tive você?
Eu lhe disse tanto:
-Pode ir embora,
Mas se chegar uma hora,
Em que deseje voltar,
Não hesita em me chamar.
Sim, estava aos prantos,
Mas é que pra mim,
Você tem esse ar santo,
E não consigo esquecer,
Todo o florescer,
Que você plantou em mim.
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