domingo, 25 de dezembro de 2011
A Desejar
Em algum lugar, intríseco, entre o palpitar de um coração e suspiro de uma alma, os sonhos começaram a se realizar. Aqueles sonhos de almoeda se tornaram particulares, restritos e contidos num sorriso; num olhar.
É lá que acordo, acima de uma estrela, inundado por serenidade, onde os problemas são voláteis, inodoros e indistinguíveis; onde tudo que me é caro se torna notável, só que toda minha atenção é focalizada para um baricentro definido pelo seu sorriso, sempre que estou com você.
A bem verdade é que todas as vezes que vejo os céus azuis e as nuvens brancas; o brilho do dia, eu percebo o quanto a felicidade pode estar contida em coisas pequenas, em coisas que preciso; no seu sorriso.
As cores da vida cada vez mais notáveis, a medida que um casal de estranhos na rua estão enamorados no seu próprio romance, e eu me pego numa nuance; desejando e anseiando para que você esteja ali comigo, para saciar a saudade, para mostrar a vida, ao amor e ao sol, o que é um romance de verdade.
Acho que por isso que toda vez que me pego solitário, observando uma estrela, deixo meus problemas evaporarem, deixo um sorriso inundar meu corpo, minha alma e minha mente; deixo você bater, entrar, arrombar e outorgar meu coração, deixo-me ser feliz, a desejar que você sempre esteja comigo, assim, simples assim, só comigo.
Poeta pros boemios, Boemio pros sábios, Sábio pros tolos, Tolo pra mim mesmo
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