quinta-feira, 17 de junho de 2010

Covardia

Temos que avaliar melhor,
As pessoas que nos são importante,
Sabe, quanto mais próximo ficamos de alguém,
Mais fica dificil de perceber seus defeitos.

Fala para mim dessa nossa felicidade,
Que você acabamos de vivenciar,
Talvez você seja muito sortuda,
E não consiga perceber a alegria absurda,
Que eu sinto quando estou com você.

Os sorrisos e abraços de cumplicidade,
Todas foram bem guardados no meu peito,
Para lembrar sempre do grande bem,
Que só você consegue me trazer.

Sabe, quanto mais nos conhecemos,
Menos eu consigo perceber seus erros,
É o que o amor me faz,
Me torna incapaz,
Só me resta um riso bobo,
E uma vontade de teu colo.

Tudo bem se eu falar.
Nunca desista,
Corra atrás dos seus sonhos.

É engraçado como minhas palavras não servem para mim,
Agora os papéis se inverteram,
E eu, o ponto de apoio, estou perdido,
Procurando o abrigo, que só posso ter contigo.

Quanto mais tempo gastamos falando, menos nós fazemos,
Eu sei que deveria ser forte,
Mas na verdade, eu sou um covarde,
Sempre tive medo de admitir isso,
Porém, fiquei encurralado,
E agora o que resta é um topor durante os fins de tarde.

Uma promessa, que tudo vai ficar bem,
Pelo nosso amor,
Vou pressionar meu punho de coragem contra meu coração,
Com seu empurrão, vou sobreviver outro dia.

Desculpa,
Agora percebo,
Que nunca dei muito valor a isso,
Eu te amo,
Obrigado, por não me deixar abandonado.

Bruno M. Tôp

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