sábado, 14 de fevereiro de 2009

Lily

Lily não quer mais esperar,
Sua guitarra ficou na janela,
E poderá se molhar.

As nuvens cobriram o céu,
E até os desenhos no papel,
Borraram na mão dela.

Piso no acelerador,
Para não vê-la chateada,
Mas ela parece entediada...
Sua vida não tem cor.

Olhos de esmeralda,
As vezes são tão frios...
Você poderia me fazer um favor?
Desperte desse vazio,
E me conte sua história.

Depois de conferir sua guitarra,
Ela pegou duas cervejas,
Para contar do seu passado,
Começo a me interessar mais ainda,
Por essa garota misteriosa.

São instigantes lembranças...
Que moldaram um garota singela,
Às vezes ausente,
Com pensamentos diferentes.

Ela me perguntou se acreditei...
Acho que ela foi sim uma rainha,
Na verdade ela ainda é,
Só não percebe que seu reino mudou.

Seu reino deixou ser sua casa,
Assim que ela voou,
Com suas flamejantes asas,
E num certo coração pousou.

Hey Lily, seu reino é meu coração,
E por mais estranho que pareça,
A cada novo poema que componho,
Sei que te realizo um sonho.

Então não se importe,
Eu estou aqui por você,
E permanecei independete da sorte,
Até a minha morte...

Assim está bom?
Ou você ainda quer outro tom?
Te darei um beijo,
E posso oferecer uma flor,
Mas meu coração...
Já está em sua mão.

Bruno Tôp

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