terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Divagações de Tôp XXI - Doce Angústia

Garganta engasgada,
Visão embaçada,
E as lágrimas sem descer,
Não sei o porquê,
Mas elas não querem descer.

É uma aflição,
Que corrói meu peito,
Uma aflição no coração,
Que não tem explicação.

Ela me entristece de um jeito,
Que passo o dia angustiado,
Posso estar sendo mimado,
Mas a dor é angustiante.

Será que foram relações mal resolvidas?
Ou foram antigas feridas?
Que foram reabertas,
E permanecem incertas?

Eu não sei a resposta,
Só sei que minha alma,
Não esta nem um pouco disposta,
Há manter essa calma.

Não consigo manter...
Não essa calma frustrante.
Ela esta me consumindo.

Perguntas sem respostas,
Feridas reabrindo,
O que mais poderia querer?
É o que mereço por assim ser.

Tão romântico e sincero,
Tão cheio de cantadas,
E sem nunca saber o que quero.

Mas essa agonia vai passar...
Pelo menos eu espero,
E já estou a tentar,
Um novo amor.

Porque meu sorriso galanteador,
Esse não consegue parar,
De se apaixonar,
E se esbaldar...

Bruno Tôp

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