Garganta engasgada,
Visão embaçada,
E as lágrimas sem descer,
Não sei o porquê,
Mas elas não querem descer.
É uma aflição,
Que corrói meu peito,
Uma aflição no coração,
Que não tem explicação.
Ela me entristece de um jeito,
Que passo o dia angustiado,
Posso estar sendo mimado,
Mas a dor é angustiante.
Será que foram relações mal resolvidas?
Ou foram antigas feridas?
Que foram reabertas,
E permanecem incertas?
Eu não sei a resposta,
Só sei que minha alma,
Não esta nem um pouco disposta,
Há manter essa calma.
Não consigo manter...
Não essa calma frustrante.
Ela esta me consumindo.
Perguntas sem respostas,
Feridas reabrindo,
O que mais poderia querer?
É o que mereço por assim ser.
Tão romântico e sincero,
Tão cheio de cantadas,
E sem nunca saber o que quero.
Mas essa agonia vai passar...
Pelo menos eu espero,
E já estou a tentar,
Um novo amor.
Porque meu sorriso galanteador,
Esse não consegue parar,
De se apaixonar,
E se esbaldar...
Bruno Tôp
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