quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Divagações de Tôp XXII - Maroto

Papai me ensinou a não perguntar,
A curiosidade me fez desobedecer,
Palmadas tive que levar,
Mas e daí?
Sempre é bom espairecer.

Prometi ser um bom garoto,
Deveria ser quietinho,
Mas não é meu tipo,
Sempre fui muito maroto.

Ele sempre me desejou advogado,
Só porque eu falo bastante,
Mas percebeu de uma forma frustante,
Que sou muito relaxado.

Tomara que não o tenha decepcionado,
Afinal ser um poeta,
E também professor,
É algo que faço com muito amor.

Mamãe disse pra eu rezar,
Que papai do céu,
Sempre iria me ajudar,
E talvez meus desejos realizar.

Pra eu me comportar bem,
Senão ficaria de castigo,
Mas sempre fui treloso,
Eu sabia que não era legal,
Mas era meu natural.

Com seu abraço como abrigo,
Aprendi a ser carinhoso,
E assim ela percebeu que comigo,
Não teria nenhum problema,
Só vários poemas.

Eu sou quem eu quero ser,
Mas só sinto meu coração bater,
Quando penso nela,
Quando estou com ela,
E faço poemas sobre ela.

Bruno Tôp

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