domingo, 22 de janeiro de 2012

Títere


Eu sei que a morte não virá me ceifar até que todos os palpites do meu coração sejam tamborilados; até que a minha última palavra seja escrita, porque eu sou um Títere do amor.

Quanto mais amor você dá, mais liberdade para me titerear você terá; mais empenho do marionetista que rege as cordas que me prendem você dará. Se você der um pouco de amor, você terá um pouco de amor próprio, simples assim.

Bem, se seu coração é tão grande como o meu, ele é tão grande quanto a terra, tão profundo quanto os mares e tão confuso como um espelho... E graças a isso você deve ter a tênue impressão que a vida e o amor estão estritamente relacionados.

Embora tenha sido o destino quem lhe deu o primeiro amor, viver acreditanto que tudo já está definido simplesmente não vale a pena. Porque a vida é passageira, é momento, sereno como o vento; assim como foi para mim descobrir o quanto te amo. E meu amor está presente em cada parte sua, como o oxigênio está no ar, que te envolve, te enamora, te flutua e te faz gargalhar. E para ter mais um pouco disso, você só precisa dar um pouco de amor, para esse Títere continuar a saculejar aos seus sorrisos.

Se você é, o que você ama, persegue, o que sonha, e você faz, o que você ama; eu sempre serei o céu e mar para você; e se você sorri, com os olhos, então você é feliz de coração; e a partir daí, o que você oferecer ao mundo, será espontaneamente você, a parte pela qual não deixo de me apaixonar a cada raiar do sol. A parte pela qual estou preso a cordas mais fortes que a gravidade, que me transformam num simples marionete do amor; a parte pela qual sou protagonista do espetáculo diário que exibo pra você; que só preciso de um tipo de bonificação para tudo isso... O seu sorriso.

Me dê um pouco de amor, e sou seu, a titubear entre amores, sorrisos e suspiros.

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