Tenho que confessar, que às vezes nem eu gosto da minha forma de ser. Logo, sem dar explicação, desapareço, e nem eu entendo muito bem porquê. Volto a me esconder, a procura do que já achei há muito. Perto de mim, dentro da minha estrada, eu carrego as miragens, que minha imaginação cria; todas só tem um fator comum: você.
Toda vez que volto, trago uma lábia toda romantica, não para que você me perdoe, apenas para que você se apaixone mais ainda, é a minha única vontade, ter você cada vez mais, enebriada pelo meu jeito de ser.
Chega mais um entardecer, e eu decido partir mais uma vez. Só que dessa vez, eu saio com palavras gentis, e você esbanja um sorriso; demonstrando que juntando tudo, eu lhe faço muito bem, apesar de saudade constante; só de me ter por perto, você sente um recomeço.
Eu confesso, quero vcê com tequila. Para queimar a garganta, e esquecer qualquer problema ao meu redor. Quero teu sorriso como um sol, pairando no azul, brilhando vermelho, iluminando seus olhos.
Sei bem que não podemos ficar juntos; mais por causa de mim, do que por qualquer coisa. Simplesmente porque quero você agora, e depois, não o tempo todo, subindo e descendo; queimando, ardendo, me embriagando.
Posso também lhe confessar, que nunca acreditei na felicidade; porém, em alguns momentos; poucos momentos que estou com você, seu sorriso se parece com ela; mas talvez seja a pura casualidade, de um eu embriago pela sua presença. Quero você, vindo e voltando, como a maré sobe e desce, como a tontura da tequila me toma e me deixa.
Sonhei com um mundo paralelo, onde você era o sol; onde lhe dava direito a um amor comum. Mas eu acordei, e senti inveja do sonho, uma inveja besta, pois lá eu tinha você o tempo todo. Abanei a cabeça, e deixei pra lá, não é bom viver embriagado.
Chupei um limão, lhe encontrei, coloquei um pouco de sal na língua e decidi: Lhe quero por perto, mesmo não sendo toda minha. Só por perto, pois com você, sinto que recomeço a sorrir.
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