Em algum lugar do caminho,
Eu tropecei em você,
E você foi me mostrando algo bem interessante.
Em algum lugar do seu caminho,
Você transformou inocencia em rancor,
Um pouquinho mais no futuro,
Seu rancor virou precaução.
Foi nesse ponto,
Que subi no seu trem, chamado coração,
Ofereci um pouco de uísque, e uma casinha,
Suas lágrimas se tornaram minhas,
As minhas se tornaram suas, e na dor,
Nós achamos risadas.
Com sorriso de princesa, trejeitos de bêbado,
Você foi cativando,
E pra nós dois, cativar é bem importante.
Seguindo sua vida a galopes,
A precaução virou alopração,
E com um incentivo destilado,
Mais tarde já era insanidade.
Foi ai, que apreciei sua amizade,
Você Marina Lopes,
Pode seguir seus trilhos,
Que os grilhões que cativas em seu peito,
Não lhe deixarão tão facilmente.
E se mesmo assim fizerem,
É só seguir em frente, como sempre fez.
Isso porque,
Mais que todo mundo,
Quando chega sua vez,
Você sabe aproveitar cada segundo,
Sabe sorrir, pelo que te faz bem,
E fugir do que te faz mal.
Se você está certa ou errada,
Isso cabe ao esquecimento,
Daquele que você escolher como perfeito pra você.
Daquele que vai trocar a alopração pela emoção,
Em algum lugar do caminho, a emoção virará amor,
E isso, tenho certeza que vai apagar qualquer dor.
Só tome conta daquilo que cativou,
Pois, com isso criasse laços,
E esses laços se tornam grilhões.
Porém, tome cuidado, às vezes dê um temp no tom aloprado,
Pois o essencial é invisível para os olhos,
E, assim, despedidas, acabam passando despercebidas.
Bruno M. Tôp
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