terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Domando a Mim Mesma

Sempre estive sujeita a isso,
Suas escolhas, sua decisões,
Foi me arrastando, me empurrando,
E eu sem saber o real motivo disso.

Só que finalmente, estou tomando conta das situações,
Eu me dei conta que posso ser eu mesma,
Posso falar o que pensei,
Sem sentir a garganta suforcar...
Agora, só agora,
Consegui parar de fantasiar você.

O problema, é que eu ainda não sei o quero,
Eu te espero,
Mesmo sabendo que pode terminar num fim,
Que será ruim pra mim.

Mas eu sou domada, hipnotizada,
Pelo seu aroma, suas palavras,
Não consigo me manter firme,
Odeio isso,
E também amo.

É um maldito vício,
Que me puxa da tranquilidade,
E me joga num furacão de incertezas.

Deus sabe disso,
Não tenho controle do que faço,
Se faço, é porque você rouba meu ar,
Minha razão, minha emoção.

E como se eu estivesse louca,
Tenho alguns surtos de lucidez,
Mas elas duram o tempo necessário,
Pra que você volte a me atormentar.

É, eu dependo de você,
Preciso me livrar,
Afinal, eu nunca deveria ter começado a pensar,
Que você é meu coração.

Quando eu consegui controlar a mim mesma,
Te juro, que não sofrerei mais,
Até lá, vou tragando uma vez ou outra,
Seu veneno, que me traz um prazer momentaneo,
Me torna sua escrava,
E cria ess dependencia,
Que só o amor pode criar.

É uma promessa,
Vou conseguir domar a mim mesma,
E quem sabe,
Recuperar o coração,
Que você guardou na sua estante.

Bruno Tôp

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